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As faces de Leonardo Da Vinci

Thaís Freitas | 11/10/2024 14:44
Foto: Divulgação
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Em 15 de abril de 1452, na Itália, nascia no vilarejo toscano de Anchiano, sem o nome dos genitores por ser filho ilegítimo de uma mãe camponesa e um notário com ambiciosas pretensões de ascensão social. Curiosamente o genial Leonardo é reconhecido mundialmente pelo seu codinome, Da Vinci, que faz referência ao vilarejo onde passou a infância.

Moderno e contemporâneo, pode-se dizer que Leonardo da Vinci viveu muitas vidas em seus 67 anos, autodidata, sem frequentar faculdade e sem conhecimento de grego e latim como era comum aos artistas da época. Foi inovador como conselheiro político, cientista, inventor, arquiteto, engenheiro civil, militar e hidráulico, anatomista, biólogo, músico de lira, e principalmente como o revolucionário artista renascentista.

A sua mente era tão inquieta que centenas de manuscritos com observações, poesia, esboços artísticos, máquinas, anatomia humana e animal, além de teorias científicas que observava até que pudesse testar e comprovar. Muitos dos seus Códigos se perderam pelo tempo, mas os encontrados são mantidos com o extremo cuidado e segurança exigidos, sendo que um deles foi arrematado em um leilão pelo multimilionário da informática Bill Gates em 1994 por U$ 28 milhões.

Quando se pensa em suas maiores obras de arte, imediatamente vem à mente “Mona Lisa”, ou “La Gioconda”, uma das mais representativas no imaginário universal. Retratada com várias versões, existem algumas teorias sobre identidade da amada personagem e em seus 500 anos sofreu variadas disputas e ataques. O quadro que é a estrela do museu do Louvre, em Paris, apesar do seu reduzido tamanho de apenas 77x53 centímetros, estima-se avaliada em mais de 800 milhões de dólares embora seu valor real para o patrimônio cultural seja incalculável.  

Quem já esteve diante desta obra prima se surpreende pela técnica artística inédita do “sfumato” e pela aplicação científica dos estudos de ótica desenvolvidas por Da Vinci. A depender da posição em que se observa o quadro, o olhar da Mona Lisa o acompanha e modifica o seu sorriso interagindo surpreendentemente com seu expectador, sendo este um dos motivos de ser tão enigmático e famoso mundialmente desde 1503.

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