A partir desta sexta-feira (15), a Feirinha da Pajuçara será palco de uma série de apresentações culturais de grupos afro, como parte das celebrações do mês da consciência negra em Maceió. O evento, organizado pela Fundação Municipal de Ação Cultural de Maceió (FMAC), busca exaltar e valorizar as tradições afro-brasileiras, promovendo a cultura e a história do povo negro.As apresentações, que irão acontecer até o final de novembro, começam hoje (15), às 19h com o Maracatu Baque Alagoano, seguido pela Banda Afro Zumbi às 19h30, trazendo ritmos marcantes que simbolizam a resistência e a riqueza da cultura afro-alagoana.No dia 16 de novembro, o público poderá prestigiar as Baianas de Ganga Zumba e o grupo Taieira de Ganga Zumba, que destacam a ancestralidade afro-brasileira por meio de danças tradicionais.Já no dia 17 de novembro, a Capoeira Semente Brasil trará uma performance com muita musicalidade, seguida do grupo Coração de Mainha, que fecha a programação do fim de semana com muita energia e celebração.O evento é gratuito e aberto ao público, sendo uma oportunidade para todos os maceioenses e turistas se conectarem com a cultura afro-brasileira. Com essas apresentações, a Fundação Cultural reafirma seu compromisso com a diversidade e a promoção da identidade cultural de Maceió, incentivando o respeito e a valorização das raízes africanas que fazem parte da história do município.CONFIRA PROGRAMAÇÃO COMPLETASEXTA-FEIRA (15/11)ÀS 19h - Maracatu Baque AlagoanoÀs 19h30 - Banda Afro ZumbiSÁBADO (16/11)Às 19h - Baianas de Ganga ZumbaÀs 19h30 - Taieira de Ganga ZumbaDOMINGO (17/11)Às 19h - Capoeira Semente BrasilÀs 19h30 - Coração de MainhaSEXTA (22/11)Às 19h - Baianas Mensageira de Santa LuziaÀs 19h30 - Afoxé IgbaléSÁBADO (23/11)Às 19h - Grupo ThembáÀs 19h30 - Chau do PifeDOMINGO (24/11)Às 19h - Mestre GamaÀs 19h30 - Maracatu Batuque YáSEGUNDA (25/11)Às 19h - Afoxé Ofá OminÀs 19h30 - Maculelê Yá CapoeiraTERÇA (26/11)Às 19h - Afoxé Odô IyáÀs 19h30 - Grupo ThembáQUARTA (27/11)Às 19h - InaêÀs 19h30 - Banda Afro AfoxéQUINTA (28/11)Às 19h - Banda de Pífano Sagrado Coração de JesusÀs 19h30 - Afoxé Odô IyáSEXTA (29/11)Às 19h - Banda de Pífano Fulô da Chica BoaÀs 19h30 - InaêSÁBADO (30/11)Às 19h - Capoeira AlagoarteÀs 19h30 - Maracatu Afro Caeté

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Fundação Cultural realiza apresentações de grupos afro na Feirinha da Pajuçara

A Secretaria de Estado do Turismo fomenta e incentiva eventos que, além de valorizarem a cultura local, também fortalecem o setor turístico. Nesta sexta-feira (15), acontece o Festival Carambola 2024 - maior evento independente de música e artes, patrocinado pela Setur, e que injeta na economia alagoana mais de R$ 6 milhões.O evento preza pela diversidade, sustentabilidade, localidade, acessibilidade e a formação. Com um grande impacto cultural, foram mais de 60 atrações alagoanas ao longo dos oito anos de festival, que conta com feiras de artes e artesanato, gastronomia alagoana, além da representatividade, sendo, ao menos 50% da lineup de artistas mulheres/LGBTQIAPN+.De acordo com Bárbara Braga, secretária de Estado do Turismo, além de ser importante o Governo de Alagoas, por meio da Setur, fomentar festivais que valorizam a cultura e a diversidade local, também é uma forma de movimentar a economia, tendo em vista os impactos positivos gerados pelo Festival Carambola 2024.“Muito feliz com os resultados. Nesta sexta, mais de 6 mil pessoas estarão reunidas para viver o maior festival independente de música e artes de Alagoas. Aproximadamente 25% do público é composto por turistas de 16 mercados emissores, que gastam em média R$1.200,00 por dia, movimentando a economia do nosso estado durante o feriadão entre os dias 15 e 20 de novembro. Faço questão de parabenizar toda equipe Carambola, composta majoritariamente por mulheres competentes e aguerridas que realizam este evento. Um impacto social em mais de 3 mil pessoas, com a geração de 900 empregos diretos e indiretos”, ressaltou Bárbara Braga.Impactos além da economiaSão mais de 3 mil pessoas impactadas pelo evento, com ações de educação financeira, mais de 4 toneladas de alimentos doados, acessibilidade e inclusão, além da geração de mais de 900 empregos indiretos, entre artistas e bandas, estrutura, logística, feiras de artes e gastronomia, por exemplo.&nbsp;Alagoas Sem Fome"A parceria do programa Alagoas Sem Fome com o setor privado reforça a credibilidade das ações do Governo de Alagoas e a união necessária para combatermos a insegurança alimentar no estado. O Festival Carambola é mais um importante parceiro que disponibilizou ingressos solidários e que, além da promoção à cultura e ao turismo, vai arrecadar alimentos que vão direto para a mesa do alagoano", afirmou a coordenadora do programa e secretária de estado do Planejamento, Gestão e Patrimônio, Paula Dantas.&nbsp;O Festival Carambola é importante para a representação de Alagoas em mercados criativos internacionais, promovendo e valorizando diversos artistas alagoanos, além de homenagear grandes personalidades do nosso estado. Na edição deste ano, a homenageada será a Mestra Irinéia, que é considerada um “Patrimônio Vivo de Alagoas” desde 2005.

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Patrocinado pela Setur, Festival Carambola 2024 injeta mais de R$ 6 milhões em Alagoas

Marcando o encerramento do projeto Arte Capoeira nas Escolas, a Secretaria Municipal de Educação (Semed) promoveu o “Festival de Duplas”, nesta quinta-feira (13) na Pajuçara, com a participação de cerca de 800 alunos de 20 escolas de tempo integral da rede municipal.&nbsp;O Festival faz parte do evento "Vamos Subir a Serra", em alusão ao Dia da Consciência Negra, celebrado na próxima quarta-feira (20). Também foram feitas apresentações de coco de roda e das baianas, realizadas por alunos envolvidos no projeto Folguedos na Rede.&nbsp;O projeto que leva a arte e ancestralidade da capoeira para as unidades escolares ocorria no contraturno das aulas, durante os três primeiros meses, os alunos aprenderam técnicas de ataque e defesa, assim como coreografias combinadas e tiveram a oportunidade de se familiarizar com a cultura afro-brasileira através da dança do Makulele.&nbsp;“A importância do projeto vai além da capoeira como esporte, pois ele contribui para o ensino da cultura afro-brasileira nas escolas, atendendo à Lei 10.639/03, que estabelece o ensino da cultura afro-brasileira, e ao Estatuto da Igualdade Racial (Lei 12.288). O projeto também promove o letramento racial, valorizando a identidade cultural e étnica das crianças, além de proporcionar um espaço para a cultura local”, explicou o coordenador do projeto, Severino Cláudio, mais conhecido como mestre Claúdio dos Palmares.Para o presidente da Federação Alagoana de Capoeira e mestre da Escola Municipal Tradutor João Sampaio, Cícero Virgulino da Silva, este momento é de extrema importância, pois as crianças podem apresentar tudo o que foi trabalhado durante este ano com o projeto Arte Capoeira nas Escolas. “Fico até sem palavras, só posso agradecer e parabenizar todos os mestres, o coordenador e a Semed que proporcionou este momento para a capoeira estar aqui”, relatou.&nbsp;A aluna Ana Clara, do 8º ano da Escola Tradutor João Sampaio, relatou que durante as atividades do projeto ela aprendeu a cantar, tocar e executar diversos movimentos da capoeira. “Eu desenvolvi também a coordenação motora e aprendi muitas coisas importantes. Agora eu gosto muito da capoeira”, enfatizou.&nbsp;Destacando os novos movimentos que aprendeu com a prática da capoeira, a aluna Nicole, também da Escola Tradutor João Sampaio, falou da sua felicidade . “Eu nunca tinha aprendido sobre capoeira, estou muito feliz de aprender sobre os passos e sobre a cultura desse esporte”, completou.&nbsp;A coordenadora de Educação Integral da Semed, Claudiane Pimentel, explicou o papel da capoeira no desenvolvimento das crianças, tanto fisicamente quanto culturalmente, e como o projeto contribui para a conscientização racial e valorização da identidade cultural. O evento também serve para aproximar as crianças da cultura local e inspirar a valorização de Maceió. “A Semed tem trabalhado de forma didática e pedagógica o letramento racial das crianças, assim como a identidade e pertencimento racial”, explicou Claudiane.

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Com 800 estudantes da rede municipal, “Festival de Duplas” encerra projeto Arte Capoeira nas Escolas

Maceió será palco da conclusão da 21ª Mostra Alagoana de Dança neste domingo (17), no Centro de Inovação do Jaraguá. A partir das 15h, grupos e bailarinos de várias regiões do Estado trazem coreografias que transitam por diversos estilos, do Hip Hop ao neoclássico, representando a riqueza e diversidade da dança alagoana. O evento, que já se consolidou no calendário cultural de Alagoas, promove uma verdadeira celebração da dança em suas múltiplas expressões.A Mostra também inclui a entrega do Prêmio Eric Valdo, em homenagem a um dos principais nomes da dança alagoana. Cinco dançarinos serão premiados pelo destaque e contribuição ao cenário artístico local.A secretária de Estado da Cultura e Economia Criativa, Mellina Freitas, destacou a importância do evento e o compromisso da Secult em fomentar a dança em Alagoas. "A Mostra Alagoana de Dança é um espaço de celebração e reconhecimento. Ver jovens e veteranos do Estado compartilhando o palco representa o impacto e a relevância da dança para nossa identidade cultural. O evento é uma grande oportunidade para que esses talentos mostrem seu trabalho e inspirem novas gerações”, falou.&nbsp;Apresentações&nbsp;Agafatá – São Miguel dos Campos / Coreografia: "Ecos" (Hip Hop - Voguing e Krumping)G. Anaya-Baillara Academia – Messias / Coreografia: "Lavadeiras" (Dança Livre)Herodíades – Delmiro Gouveia / Coreografia: "A Dança é a Linguagem Escondida da Alma" (Dança do Ventre)Ágape – São Miguel dos Campos / Coreografia: "Reunião" (Contemporâneo)G. Movimento e Arte – Coruripe / Coreografia: "Carimbó Ponto AL" (Popular)Projeto Messias + Ativa – Messias / Coreografia: "Estrelas" (Neoclássico)Efatá – São Miguel dos Campos / Coreografia: "Deslize" (Hip Hop - Locking)Ballet M. de Coruripe – Coruripe / Coreografia: "Infância" (Neoclássico)Ballet M. Sonhos na Ponta dos Pés – Campo Alegre / Coreografia: "A Luz que Existe em Mim" (Contemporâneo)Lado B Crew – Penedo / Coreografia: "Dançar é Viver" (Hip Hop)Mon Plié Academia de Dança – Maceió / Coreografia: "Feirantes" (Neoclássico)G. Parafolclórico Flor da Serra – Chã Preta / Coreografia: "Pastoril Profano" (Popular)Coletivo Tango Mulher – Maceió / Coreografia: "Tanguera" (Dança de Salão - Tango)Jhully Regina – Maceió / Coreografia: "Bem-Vinda Primavera" (Dança do Ventre)Mon Plié Academia de Dança – Maceió / Coreografia: "Perto o Suficiente" (Jazz)Flow Sisters – Maceió / Coreografia: "Urban Pulse" (Hip Hop)Balé Folclórico de Coruripe – Coruripe / Coreografia: "Guerreiros da Resistência" (Popular)Ladies MCZ – Maceió / Coreografia: "Empoderamento em Movimento" (Dança de Salão)Thales TD – Craíbas / Coreografia: "Solo TD" (Hip Hop)Bruna, Laura &amp; Letícia – Maceió / Coreografia: "Bloodline" (Jazz)Max Silva – Arapiraca / Coreografia: "Saindo da Rotina na Dança" (Hip Hop)G. de Xaxado Os Virgulinos – Anadia / Coreografia: "Xaxado Contemporâneo" (Popular - Xaxado)Drama Fusion e Bella Danza – Maceió / Coreografia: "Lado a Lado" (Dança do Ventre + Cigano)Companhia Típica Tango – Maceió / Coreografia: "La Última Curda" (Dança de Salão - Tango)The Dangerous – Craíbas / Coreografia: "The Dangerous" (Hip Hop)

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Últimas apresentações da 21ª Mostra Alagoana de Dança acontecem neste domingo (17)

Encruzilhada é o cruzamento de ruas, estradas e caminhos. Para as religiões de matriz africana, é nas encruzilhadas que os caminhos materiais e não materiais são abertos ou fechados. Onde se estabelece a comunicação entre o visível e o invisível. Usando a força desta palavra, a exposição Encruzilhadas da Arte Afro-Brasileira é um convite a conhecer percursos da produção de artistas negros no Brasil, mostrando que “A arte contemporânea é negra”- como afirma a obra de Elian Almeida, que está entre os artistas&nbsp;da mostra. &nbsp;<img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.png?id=1619451&amp;o=node"><img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.gif?id=1619451&amp;o=node">A exposição será inaugurada no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) Rio de Janeiro no sábado (16) e poderá ser conferida até 17 de fevereiro de 2025. A entrada é gratuita. A exposição é composta por mais de 140 obras de 62 artistas brasileiros. Doze deles nasceram ou vivem no Rio de Janeiro.<img src="https://imagens.ebc.com.br/F8cJPjp9MXm9s1ffnI_Cg4IIibA=/754x0/smart/https://agenciabrasil.ebc.com.br/sites/default/files/thumbnails/image/2024/11/13/_d6a5899.jpg?itok=_2qzO16i" alt="Rio de Janeiro (RJ) 13/11/2024 – Obras da exposição Encruzilhadas da Arte Afro-Brasileira, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB). Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil" title="Fernando Frazão/Agência Brasil"><h6>Obras da exposição Encruzilhadas da Arte Afro-Brasileira, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) - Fernando Frazão/Agência Brasil</h6>Encruzilhadas da Arte Afro-Brasileira já passou pelos Centros Culturais do Banco do Brasil em <a target="_blank" rel="noopener noreferrer nofollow" href="https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2023-12/ccbb-mergulha-na-producao-afro-brasileira-com-mostra-inedita-p">São Paulo</a> e Belo Horizonte e foi vista por mais de 300 mil pessoas.A mostra chega ao Rio durante a realização dos encontros do <a target="_blank" rel="noopener noreferrer nofollow" href="http://https//agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2024-11/g20-social-tera-mais-de-270-atividades-da-sociedade-civil-no-rio">G20 Social</a>&nbsp;e pretende proporcionar ao público nacional e internacional o contato com a arte brasileira.<blockquote>“A gente teve, durante muito tempo, essa imagem da pessoa negra sendo retratada, sendo pintada, fotografada, registrada, pelo olhar, pela ótica da pessoa branca, inclusive do artista branco”, diz o curador da exposição, Deri Andrade.</blockquote>A exposição&nbsp;vem mostrar a contribuição negra para a arte, destacando que ela vem desde a época do Império e segue até a contemporaneidade.Andrade explica que a exposição é um desdobramento do <a target="_blank" rel="noopener noreferrer nofollow" href="https://projetoafro.com/">Projeto Afro</a>, em desenvolvimento desde 2016 e lançado em 2020, que hoje reúne cerca de 400 artistas catalogados na plataforma. São nomes que abarcam um vasto período da produção artística no Brasil, do século 19 até os contemporâneos, nascidos nos anos 2000.&nbsp;Além de reunir obras tanto já conhecidas quanto raras de grandes nomes da arte, a exposição traz também obras encomendadas exclusivamente para a mostra. "A exposição, além de trazer um contexto e uma abrangência nacional dessa arte produzida por artistas negros de todas as regiões do Brasil, traz também&nbsp;um contexto temporal. A gente consegue perceber que esses artistas estão produzindo há muito tempo, sempre estiveram presentes. Aqui na exposição, isso fica muito marcado, nessas maneiras, nesses caminhos, nessas encruzilhadas", diz o curador.&nbsp;<img src="https://imagens.ebc.com.br/gsg-qEwiQODiAFhcjqwTO6AuQaw=/754x0/smart/https://agenciabrasil.ebc.com.br/sites/default/files/thumbnails/image/2024/11/13/_d6a6055.jpg?itok=9Z4adlcy" alt="Rio de Janeiro (RJ) 13/11/2024 – Obras da exposição Encruzilhadas da Arte Afro-Brasileira, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB). Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil" title="Fernando Frazão/Agência Brasil"><h6>Obras da exposição Encruzilhadas da Arte Afro-Brasileira, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB). - Fernando Frazão/Agência Brasil</h6>O público terá acesso ainda a obras interativas, como a de Elidayana Alexandrino. “Ela desenvolve uma pesquisa que&nbsp;recolhe várias imagens de próprias referências de história da arte e aí ela propõe que o público crie suas próprias curadorias, digamos assim. Estas imagens ficam todas espalhadas pela mesa e ela convida o público a interagir a criar aproximações entre essas imagens, a criar colagens”, diz Andrade.A abertura, no dia 16, contará com uma programação especial. Às 16h o Terreiro de Crioulo se apresenta, gratuitamente, no térreo do Centro Cultural. A entrada é livre, mas haverá emissão de ingressos, disponibilizados na bilheteria digital e no site do CCBB. Às 14h, o público poderá conferir a performance Do Que São Feitos os Muros, de Davi Cavalcante. O artista construirá um muro, com tijolos que trazem diversas palavras.“Esse trabalho se inicia em 2020, em um momento pandêmico, pensando nesses muros dentro de casa”, conta Cavalcanti. “A gente passou para o São Paulo por Belo Horizonte e agora estamos no Rio e eu acho muito simbólico, nesse momento em que muitas nações estão se encontrando aqui no Rio para pensar, falar sobre diversidade, sobre política, sobre como é que a gente pode pensar o mundo, pensar o nosso futuro. Erguer um muro aqui para falar um pouco, refletir sobre esse lugar de separação e tensionar o diálogo sobre como a gente pode se aproximar e derrubar esses muros depois”.No dia 16, a exposição estará aberta ao público já a partir das 9h e as galerias permanecerão abertas durante todo o dia. Nos demais dias de mostra, as visitas seguem o horário de funcionamento do CCBB, de quarta a segunda, de 9h às 20h.

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Exposição Encruzilhadas da Arte Afro-Brasileira chega ao Rio

Já estão abertas as inscrições para a segunda edição do Pré-Ifal Educar é Massa, intensivão gratuito promovido pela Prefeitura de Maceió, por meio da Secretaria Municipal de Educação (Semed), em parceria com o professor Beto Brito.Voltados para alunos e ex-alunos dos 9º anos da rede pública de ensino que irão participar do Exame de Seleção para os cursos técnicos do Instituto Federal de Alagoas (Ifal), os aulões acontecem no cinema do Pátio Shopping, no Benedito Bentes, nos dias 30 de novembro e 7 de dezembro, das 8h às 14h.Gratuitas, as inscrições para os dois aulões, com vagas limitadas, devem ser feitas exclusivamente online, no site <a target="_blank" rel="noopener noreferrer nofollow" href="http://www.educaremassa.com.br/preifal">www.educaremassa.com.br/preifal</a>.Os estudantes que participarem presencialmente receberão kits com camisa e material de estudo exclusivo e participarão de sorteios de brindes e dinâmicas durante as aulas ministradas por um time de professores reconhecidos em Alagoas e no país, a exemplo de Gis com Giz (Matemática) e Pamba (Português).As aulas serão transmitidas também, ao vivo, pelo YouTube da Prefeitura de Maceió.O professor Beto Brito destaca que, assim como ocorreu na primeira edição do evento, em 2023, as aulas foram planejadas para abranger todos os conteúdos programáticos presentes no edital da seleção do Ifal, proporcionando uma preparação de alta qualidade para o exame seletivo, nas disciplinas de matemática, português, história e estudos sociais: “Teremos aulas motivadoras, direcionamento de conteúdo, professores especialistas nos conteúdos e muita diversão”.O secretário de Educação de Maceió, Victor Braga, ressaltou o sucesso do Pré-Ifal realizado no ano passado e disse que a intenção da Prefeitura de Maceió, por meio da Semed, é seguir colaborando e incentivando para que mais estudantes da rede pública continuem tendo acesso a uma educação inclusiva, de qualidade e tecnológica, no ensino técnico ou superior.Confira a lista de professores participantes:Dia 30/11Miguel Vasconcelos (Matemática)Sabrina Larramendi (Português)Zeca (Matemática)Kedimo Paixão (História)Mailson Farias (Português)Gis com Giz (Matemática)Dia 07/12José Marcos (Matemática)JP (Português)Deividy Carlos (Estudos Sociais)Ayrton Farias (Português)Josivaldo Melo (Matemática)Pamba (Português)

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Prefeitura abre inscrições para o intensivão Pré-Ifal Educar é Massa

Um em&nbsp;cada três professores de escolas públicas não tem a formação adequada para a disciplina que leciona. Considerando tanto as escolas públicas quanto as privadas, 12,8% dos docentes não possuem sequer graduação. Os dados são do Anuário Brasileiro da Educação Básica, lançado nesta quarta-feira (13)&nbsp;pela organização&nbsp;Todos Pela Educação, a Fundação Santillana e Editora Moderna.<img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.png?id=1619310&amp;o=node"><img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.gif?id=1619310&amp;o=node">A publicação reúne dados públicos sobre educação brasileira do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e do Ministério da Educação, além de análises das informações.O anuário aponta que, ao todo, 68% dos professores da rede pública têm&nbsp;formação adequada na disciplina da qual dão aula na educação infantil e no ensino médio. Nos anos iniciais do ensino fundamental, do 1º&nbsp;ao 5ºº ano, essa porcentagem sobe para 79%. Mas, nos anos finais, do 6º ao 9º ano, cai para 59% dos docentes formados nas áreas em que lecionam.“Para a gente considerar um professor como tendo a formação adequada para a disciplina que leciona, ele precisa ser licenciado naquela área.&nbsp;Então, vamos pensar um professor de química, por exemplo, no ensino médio, só é considerado adequado o professor que é licenciado em química. Se ele é, por exemplo, licenciado em física e está dando aula de química,&nbsp;não é considerado adequado”, explica o gerente de Políticas Educacionais do Todos Pela Educação, Ivan Gontijo.O levantamento mostra ainda que, no cenário nacional, considerando tanto as escolas públicas quanto as privadas, 12,8% dos docentes não possuem graduação. O percentual é ainda maior na educação infantil, chegando a 20,5% dos professores sem graduação. Na outra ponta, o ensino médio é a etapa com maior proporção de profissionais com algum nível de graduação, chegando a 96%.Também considerando tanto as redes públicas quanto as privadas, a porcentagem de professores com licenciatura é 84,5%.Diante desse cenário, Gontijo cita&nbsp;algumas possíveis soluções, entre elas&nbsp;garantir que professores tenham a jornada adequada em uma escola só e estimular que cursem licenciaturas nas áreas em que atuam.“Tem algumas soluções possíveis.&nbsp;Uma delas é, principalmente, garantir uma alocação de professores que consiga fazer com que deem aula em uma escola só e tenham cargas horárias completas. Isso é muito importante para garantir adequação. E também ofertar segundas licenciaturas para professores que já estão nas redes”, defende.<h2 style="text-align: start">Salário</h2>Segundo o levantamento, em 2023&nbsp;o rendimento médio mensal dos profissionais do magistério das redes públicas&nbsp;com ensino superior chegou a&nbsp;R$ 4.942, que representa 86% do rendimento de outros profissionais assalariados com o mesmo nível de escolaridade, que é R$ 5.747.Esse valor representa um aumento em relação ao que era pago em anos anteriores. Em 2013, os professores ganhavam 71% do rendimento de outros profissionais.Enquanto o rendimento apresentou melhora, o regime de <a target="_blank" rel="noopener noreferrer nofollow" href="https://agenciabrasil.ebc.com.br/educacao/noticia/2024-04/estados-perdem-mais-de-180-mil-professores-em-10-anos">contratação </a>sofreu precarizações. Segundo a publicação, a modalidade de contratação em formato temporário disparou de 2013 para 2023 na maioria das redes estaduais, que hoje&nbsp;contam com mais da metade de seu corpo docente contratada como temporária.&nbsp;“Cada vez mais as redes têm contratado professores temporários, inclusive as estaduais hoje têm mais professores temporários que efetivos”, diz Gontijo. “Então, a primeira tendência é um pouco mais positiva, olhando essa questão salarial, e a dos temporários realmente é um efeito bem negativo dos últimos anos”, acrescenta.<h2 style="text-align: start">Carreira e formação</h2>Outro fator importante para esses profissionais é a existência e a adoção de critérios de um Plano de Cargo e Carreira. Segundo o anuário, 96,3% das redes municipais e 100% das estaduais têm&nbsp;esse instrumento. Entre os municípios, 82,9% preveem expressamente o limite de dois terços da carga horária para o desempenho das atividades de interação com os estudantes, deixando um terço da carga horária para planejamento de aula e outras atividades docentes, como previsto na Lei do Piso Nacional do Magistério. Entre os estados, 85,2% preveem esse limite.Em relação à formação, o estudo mostra que o Brasil tem quase dois terços de seus licenciandos se formando a distância, o equivalente a 67%. Em 2023, foi superada a marca de 1,1 milhão de matrículas no ensino superior em cursos voltados à docência nessa modalidade. Em 2013, esse número era menos da metade, 446 mil matrículas."Embora a educação a distância tenha contribuído para a democratização do acesso ao ensino superior, sua eficácia na formação docente ainda é debatida", diz a análise no relatório, do coordenador-geral do Movimento Profissão Docente, Haroldo Corrêa Rocha.&nbsp;<h2 style="text-align: start">Leis e políticas públicas</h2>A valorização docente está prevista em lei, no Plano Nacional de Educação (PNE), cuja vigência foi prorrogada até o final de 2025. Entre as metas previstas para serem cumpridas em todo o país está garantir que todos os professores da educação básica tenham&nbsp;formação específica de nível superior, obtida em curso de licenciatura na área de conhecimento em que atuam.&nbsp;Além disso, também está previsto na lei que o país deve equiparar o rendimento médio dos professores ao dos demais profissionais com escolaridade equivalente. Essa meta deveria ter sido cumprida até 2020. &nbsp;O ministro da Educação, Camilo Santana, afirmou que o governo vai&nbsp;lançar, em novembro, um conjunto de ações para valorizar os professores brasileiros da educação básica. Entre as medidas está o <a target="_blank" rel="noopener noreferrer nofollow" href="https://agenciabrasil.ebc.com.br/educacao/noticia/2024-11/pe-de-meia-licenciaturas-pagara-mais-de-r-500-para-futuros-mestres">Pé-de-Meia</a>&nbsp;para as licenciaturas, ou seja, bolsas para apoiar estudantes que ingressem na universidade para seguir a carreira docente.O <a target="_blank" rel="noopener noreferrer nofollow" href="https://anuario.todospelaeducacao.org.br/index.html">Anuário Brasileiro da Educação Básica 2024</a> está disponível na íntegra na internet.&nbsp;

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Um em cada 3 professores de escolas públicas não tem formação adequada

O Brasil teve, em 2022, o maior aumento dos investimentos em educação pública pelo menos dos últimos dez anos. Neste ano, país destinou R$ 490 bilhões à educação, o que representou um aumento de 23% em relação a 2021. Desde 2013, as despesas com educação pública, ou caíram, ou aumentaram até cerca de 2% de um ano para o outro.<img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.png?id=1619259&amp;o=node"><img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.gif?id=1619259&amp;o=node">Os dados são do Anuário Brasileiro da Educação Básica, lançado nesta quarta-feira (13), pelo programa Todos Pela Educação, pela Fundação Santillana e pela Editora Moderna. A publicação reúne dados públicos da educação brasileira do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e do Ministério da Educação, além de análises das informações.Os valores se referem a despesas do governo geral, que incluem as três esferas: União, estados e municípios. Segundo a publicação, os gastos do governo brasileiro com educação cresceram 8%, em valores já deflacionados, no período de 2013 a 2022, passando de R$ 452 bilhões para R$ 490 bilhões.Dentro do volume de gastos com educação, em 2022, a educação básica – etapa que engloba a educação infantil, o ensino fundamental e o ensino médio – respondeu por 73,8% do total, o que equivale a R$ 361 bilhões. &nbsp;Em relação ao que representam em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) – que é a soma de toda as riquezas produzidas pelo país –, as despesas com educação mantiveram-se estáveis de 2013 a 2018, chegando a 5% do PIB. A partir de 2019, as despesas tiveram redução, mas voltaram a representar 4,9% do PIB em 2022.Para o gerente de Políticas Educacionais do Todos Pela Educação, Ivan Gontijo, o aumento foi impulsionado pelo <a target="_blank" rel="noopener noreferrer nofollow" href="https://agenciabrasil.ebc.com.br/educacao/noticia/2021-03/confira-o-que-muda-com-no-novo-fundeb">Novo Fundo&nbsp;de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação</a> (Fundeb). O Fundeb é o principal mecanismo de financiamento da educação básica no Brasil, reunindo recursos provenientes de diversos impostos além de uma complementação da União. Entre as medidas do Novo Fundeb está o aumento dos recursos repassados pela União, que ocorre gradativamente, partindo de 10% até atingir 23% em 2026.Outro fator, segundo Gontijo é o aumento da arrecadação de impostos. A&nbsp;Constituição exige que os estados e municípios apliquem ao menos 25% de sua receita resultante de impostos e transferências na manutenção e no desenvolvimento da educação. Com o aumento da arrecadação, aumenta também o investimento. &nbsp;“Esses dois fatores explicam o crescimento, que é uma notícia bastante positiva. O Brasil melhorou muito no financiamento educacional, mas ainda existem muitas possibilidades de melhoria porque a gente ainda gasta, por aluno, um <a target="_blank" rel="noopener noreferrer nofollow" href="https://agenciabrasil.ebc.com.br/educacao/noticia/2023-09/brasil-investe-menos-em-educacao-que-paises-da-ocde">valor bem abaixo da média dos países mais ricos</a> e que têm melhores resultados de aprendizagem no Pisa [Programa Internacional de Avaliação de Estudantes]”, diz Gontijo.Em uma comparação com outros países, o gasto médio por aluno na educação básica no Brasil ainda está aquém. O Brasil gastava cerca de US$ 3,5 mil por ano em 2020, enquanto a média entre os países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) era de US$ 10,9 mil. Comparando com países da América Latina, o México gastava cerca de US$ 2,7 mil, a Argentina, US$ 3,9 mil, e o Chile, cerca de US$ 6,7 mil.<h2 style="text-align: start">Custo por aluno</h2>Observando os custos por estudante da educação básica, estimativas do Todos Pela Educação apontam que o Brasil investe, em média, R$ 12,5 mil por aluno, por ano, de acordo com os dados de 2023. Esse valor é maior que o de 2013, quando o país investia R$ 8,3 mil. Em 2023, a média variava de R$ 9,9 mil, no Amazonas, até R$ 15,4 mil, em Roraima.De acordo com o anuário, considerando os municípios, em 2013, 45,9% do total gastaram até R$ 8 mil por aluno da educação básica. Em 2023, os valores aumentaram e o percentual caiu para apenas 1,7% dos municípios pagando R$ 8 mil ou menos. O relatório atribui tal aumento a políticas de financiamento mais redistributivas, como o Fundeb.Gontijo diz que&nbsp; o país tem o desafio tanto de aumentar a quantidade de recursos disponíveis para educação quanto de melhorar a gestão desse dinheiro.“Garantir que os recursos sejam aplicados nas políticas educacionais mais efetivas que se transformam em mais acesso e mais aprendizagem para os estudantes. O Brasil vem melhorando essa trajetória de gastos e os resultados vêm aparecendo, mas não na velocidade com que a gente poderia avançar”, enfatiza.

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Brasil aumenta investimento público em educação

Peças natalinas produzidas por artesãos de Maceió serão vendidas no primeiro Bazar de Natal, entre os dias 14 e 18 de novembro, no Mercado das Artes 31, em Jaraguá. O evento é organizado pela Secretaria Municipal de Trabalho, Emprego e Economia Solidária de Maceió (Semtes), e vai levar 30 empreendedores ao corredor central do espaço.De acordo com a coordenadora de Economia Solidária da Semtes, Salomé Holanda, o bazar vai funcionar no mesmo horário do Mercado, das 10h às 21h, e vai contar com oficinas diárias e gratuitas de produtos natalinos.“Nossos artesãos estão produzindo exclusivamente peças para o Natal e, dentre essas peças, teremos uma série de produtos muito representativos para o período. Nosso objetivo é incentivar e valorizar os artesãos que produzem para o Natal, que é uma época linda, cheia de magia”, afirma Salomé.Guirlandas, anjos, arranjos de mesa, material para mesa posta, panos de prato, passadeiras, velas e outros produtos estarão à venda no bazar.Além disso, o público poderá se inscrever em oficinas no local, que serão realizadas das 14h às 17h. Serão confeccionados Papai Noel, árvore de Natal, decoração em crochê e&nbsp;outros produtos natalinos, pelos próprios artesãos, que também irão ministrar as aulas.As inscrições serão feitas pessoalmente, junto à diretoria do Mercado das Artes, parceira do evento.“Será o momento em que a gente vai ter a comercialização dos itens produzidos e, ao mesmo tempo, eles estarão ali ensinando, transmitindo a sua arte, que é o grande sentido de ser artesão e pertencer à economia solidária de Maceió”, ressalta a coordenadora.

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Bazar de Natal vai levar peças de artesãos locais ao Mercado das Artes

O ministro da Educação (MEC), Camilo Santana, disse neste domingo (10) que estuda voltar a usar&nbsp;o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) como&nbsp;certificação&nbsp;de&nbsp;conclusão do ensino médio para estudantes maiores de 18 anos. A mudança deve passar a valer no Enem de 2025.<img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.png?id=1619029&amp;o=node"><img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.gif?id=1619029&amp;o=node">Segundo o ministro, a recomendação foi feita ao Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão responsável pela aplicação do exame. A certificação por meio do exame deixou de vigorar&nbsp;em 2016.&nbsp;"A ideia é possibilitar que esse jovem também tenha a oportunidade de a prova do Enem o certificar. Isso dá mais abrangência para acesso a essa prova e para que ele possa fazer a prova e entrar na universidade", afirmou, acrescentando que&nbsp;o Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja) deverá ser mantido.Camilo Santana também afirmou que outra possibilidade em análise é convergir o Enem com o&nbsp;Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), utilizado pelo Inep para medir o desempenho dos estudantes do ensino médio."Às vezes, o aluno do terceiro ano do ensino médio prioriza o Enem em relação à prova do Saeb. A gente está estudando a possibilidade da prova do Enem para o aluno do terceiro ano do ensino médio já servir para a prova do Saeb. O Inep terá prazo até antes das inscrições do próximo ano para concluir essa recomendação. Esse é um passo que o Ministério da Educação quer proporcionar para dar mais eficiência e convergir a prova do Saeb com a prova do Enem já em 2025", afirmou.<h2 style="text-align: start">Ocorrências</h2>Mais cedo, o ministro da Educação fez um balanço do segundo domingo de provas do exame. Segundo Santana, a aplicação foi realizada<a target="_blank" rel="noopener noreferrer nofollow" href="https://agenciabrasil.ebc.com.br/educacao/noticia/2024-11/enem-2o-dia-de-provas-nao-teve-ocorrencias-graves-diz-ministro">&nbsp;sem ocorrências graves</a>.Pelos dados divulgados, 1,9 mil participantes foram eliminados&nbsp;hoje por descumprirem as regras do edital, como portar equipamentos eletrônicos e deixar o local do exame com o caderno de provas antes dos 30 minutos finais do tempo de prova.Neste domingo (10), os alunos&nbsp;realizaram as provas&nbsp;de ciências da natureza (física, química e biologia) e suas tecnologias e matemática. No domingo passado (3), primeiro dia de provas, os candidatos fizeram as questões de linguagens e ciências humanas.<h2 style="text-align: start">Gabarito</h2>Santana informou ainda que a <a target="_blank" rel="noopener noreferrer nofollow" href="https://agenciabrasil.ebc.com.br/educacao/noticia/2024-11/divulgacao-do-gabarito-oficial-do-enem-sera-antecipada">divulgação do gabarito oficial do Enem&nbsp;será antecipada</a>. A previsão era divulgar o gabarito e os cadernos de questões no dia 20 de novembro, mas o ministro disse que será divulgado nesta semana.&nbsp;O Inep informará a nova data.&nbsp;Conforme o cronograma, a&nbsp;entrega final dos resultados está prevista para o dia 13 de janeiro de 2025.&nbsp;

MEC estuda volta do Enem como certificado do ensino médio em 2025

O Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) foi aplicado nos dois últimos domingos, dias 3 e 10 de novembro. Agora, os estudantes devem aguardar a divulgação do gabarito oficial, que deve ser liberarda ainda nesta semana, de acordo com o ministro da Educação, Camilo Santana.As respostas das provas objetivas, junto aos Cadernos de Questões completos, serão disponibilizadas no portal do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira). Já é possível acessar,&nbsp; na seção&nbsp;<a target="_blank" rel="noopener noreferrer nofollow" href="https://www.gov.br/inep/pt-br/areas-de-atuacao/avaliacao-e-exames-educacionais/enem/provas-e-gabaritos">provas e gabaritos</a> do site, os gabaritos e cadernos das edições anteriores do exame.Embora muitos sites e portais de educação não oficiais já estejam realizando correções e criando gabaritos extraoficiais, as respostas só poderão ser confirmadas após a publicação oficial do Inep.As notas finais do exame serão divulgadas em 13 de janeiro de 2025. A partir dessa data, os resultados poderão ser utilizados no Sistema de Seleção Unificada (SISU) e, posteriormente, em outros programas para ingresso no ensino superior.

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Enem 2024: saiba quando o gabarito oficial será divulgado

Milhões de estudantes brasileiros que almejam cursar uma faculdade participam, neste domingo (10), do segundo dia do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2024. Criada em 1998 para avaliar o desempenho escolar de quem concluiu a educação básica, a prova se tornou a principal porta de entrada para o ensino superior. Em todo o país, instituições de ensino públicas e privadas utilizam os resultados individuais do Enem para selecionar novos alunos.&nbsp;<img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.png?id=1618954&amp;o=node"><img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.gif?id=1618954&amp;o=node">Em Brasília, os primeiros candidatos começaram a chegar cedo aos locais de prova. Tentando evitar contratempos ou surpresas, houve quem tenha chegado antes das 11 horas – uma hora antes da abertura oficial dos portões; 90 minutos antes do início da prova.&nbsp;Documentos de identificação, canetas esferográficas pretas e, na maioria dos casos, um pequeno lanche em mãos, muitos não escondiam a ansiedade natural de quem sabe estar dando um passo importante para seu futuro.&nbsp;É o caso de Daniel de Sousa Silva, 27 anos. Trabalhador autônomo e ex-aluno de uma escola pública, Daniel e sua esposa saíram de casa, em Recanto das Emas (DF), por volta das 8 horas. De ônibus, levaram quase&nbsp;duas horas para chegar ao local onde estão fazendo a prova, na Asa Norte, bairro da capital federal a cerca de 35&nbsp;quilômetros de distância.&nbsp;"Dependemos do transporte público. Por isso, saímos cedo para evitar imprevistos", contou Daniel, que está prestando o Enem pela primeira vez desde que concluiu o Ensino Médio, em 2022. "Estudamos sozinhos, em casa. Eu assisti a videoaulas, usei o material que tinha em casa e estou contando com o que aprendi no Ensino Médio", acrescentou, dizendo acreditar em um desempenho que lhe garanta a nota necessária para cursar Agronomia ou Tecnologia da Informação (TI).&nbsp;O estudante Carlos Henrique Fernandes Ottes, de 18 anos, também sonha com ser aprovado para estudar TI. Morador de Planaltina de Goiás, a 60&nbsp;quilômetros do local da prova, ele também saiu de casa com bastante antecedência para não correr riscos. "Na semana passada, cheguei ainda mais cedo. É melhor, mais tranquilo assim.""Isso pode atrapalhar um pouco, por causa da distância", &nbsp;ponderou o jovem, sentado no meio-fio, à espera da abertura dos portões, enquanto nuvens ameaçadoras se formavam no céu. Não sei por que eu estou fazendo a prova aqui. Só vi uma única pessoa que conheço. Os colegas que estudaram comigo e que estão prestando o Enem estão fazendo a prova em Planaltina", acrescentou Ottes, revelando não ter entrado em contato com o Inep para verificar a possibilidade de transferir, previamente, o local da prova para mais perto de sua casa.Neste segundo dia de provas, os inscritos testam&nbsp;os conhecimentos em ciências da natureza (química, física e biologia) e matemática. Eles têm cinco horas para responder a 90 questões de múltipla escolha. E só podem deixar definitivamente a sala de aplicação do exame após duas horas do início das provas. Sendo que, para levar o caderno de questões, terão que esperar para ir embora nos 30 minutos finais da prova.No domingo anterior (3), primeiro dia de prova, os candidatos tiveram que responder a 90 questões objetivas sobre linguagens e ciências humanas, e escrever uma redação sobre os “desafios para a valorização da herança africana no Brasil”.

Segundo dia do Enem: candidatos respondem a 90 questões 

Mais de 750 policiais federais participam das ações de segurança do segunda dia de provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2024 neste domingo (10), distribuídos em todos os estados e no Distrito Federal.A operação visa garantir a segurança na realização do certame, com a Polícia Federal responsável por ações de polícia judiciária e inteligência para prevenir e reprimir fraudes.A Polícia Federal juntamente com outros órgãos de segurança pública compõe a Operação Integrada de Segurança do Enem, coordenada pela Diretoria de Operações Integradas e Inteligência do Ministério da Justiça e Segurança Pública.

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PF atua na segurança do segundo dia de provas do Enem 2024

Os locais de prova do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) fecharam os portões às 13h deste domingo (10). Os candidatos agora se acomodam nas salas de provas, que estão&nbsp;marcadas para&nbsp;começar às 13h30.&nbsp;O exame é considerado a principal porta de entrada para o ensino superior. Neste segundo dia de provas, os inscritos vão testar os conhecimentos em 90 questões de múltipla escolha de ciências da natureza (química, física e biologia) e de matemática.A&nbsp;duração da prova será de cinco horas, e os&nbsp;participantes só podem sair da sala de aplicação do Enem em definitivo após duas horas do início das provas. E para levar o caderno de questões, terão que esperar para ir embora nos 30 minutos finais da prova.A ida aos banheiros é acompanhada por fiscais com detector de metais para evitar fraudes.

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Portões do ENEM são fechados; prova começa às 13h30

“Maceió SER Cerâmica” está em cartaz até o próximo dia 15 de novembro, no Maceió Shopping.Até o próximo dia 15 de novembro, o Maceió Shopping sedia a exposição “Maceió SER Cerâmica”, mostra que reúne trabalhos de artistas iniciantes e experientes e que tem como propósito evidenciar a diversidade de expressões e técnicas da cerâmica, que é uma das manifestações artísticas mais vibrantes entre as artes alagoanas.A exposição apresenta uma rica seleção de peças que transitam entre o utilitário e o artístico, revelando desde a simplicidade das formas tradicionais até abordagens mais contemporâneas e experimentais. Cada obra exposta carrega a assinatura única de seus criadores, expressando não apenas habilidade técnica, mas também a identidade e a sensibilidade cultural de Alagoas.<img src="https://embarquenordeste.com.br/wp-content/uploads/2024/11/1254f408-fb72-4239-857b-d5327ab42d7a-300x206.jpg" alt="">Além de oferecer uma imersão no universo da cerâmica, a “Maceió SER Cerâmica” também possibilita ao público adquirir as peças expostas. A venda das obras não apenas incentiva o mercado local, mas também fortalece o elo entre artistas e apreciadores, promovendo o desenvolvimento do artesanato e da arte cerâmica no estado.O evento é uma oportunidade ímpar para que visitantes conheçam e valorizem a produção artística da região. A entrada é gratuita e a exposição estará aberta das 14 às 20 horas, no Maceió Shopping.Não perca!<ul><li>Exposição: Maceió SER Cerâmica</li><li>Local: Maceió Shopping</li><li>Período: Até o dia 15 de novembro</li><li>Horário: das 14 às 20h</li><li>Entrada: Gratuita</li></ul><h6 style="text-align: start">Fonte e foto: Assessoria</h6>

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Exposição apresenta a diversidade de talentos da cerâmica alagoana

cantor, compositor, desenhista e poeta Wesley Poison está com tudo pronto para o lançamento de “O Chamado do Relógio da Vida e o Valor do Tempo”. O livro é uma viagem pelas “eras” da vida do autor, um relato das experiências vividas e observadas ao seu redor. Cada momento é apresentado em sua mais honesta dualidade, revelando a escuridão e a luz da alma.“Falo sobre navegar pelos estágios da vida e buscar a consciência de que, em cada momento presente, estou vivo, arriscando tudo. Sou eu falando comigo mesmo, lembrando-me de viver no presente, fiel aos meus sonhos e possibilidades”, conta Wesley.Na obra, os poemas ganham forma ao redor de temas como aspirações, medos, ambições, saúde mental, vida, morte e a ambivalência da condição humana na curta jornada cronológica na Terra.Do Reino Unido para o mundo, “O Chamado do Relógio da Vida e o Valor do Tempo” será lançado em português (Brasil) e inglês (Europa). “Originalmente a maioria dos poemas foram escritos em português e depois eu traduzi, o que também foi praticamente um trabalho de reescrita pois eu tive de parafrasear os versos e acrescentar novas palavras a modo que rimassem, sem tirar o sentido da versão em português”, diz o autor, que atualmente mora na Escócia.O livro é uma produção independente. A pré-venda já está aberta no Instagram: @wesleypoison e @em.equacao.poetica, garanta já seu exemplar!

“O Chamado do Relógio da Vida e o Valor do Tempo” novo livro de Wesley Poison

Mais 25 profissionais da educação aprovados no Processo Seletivo Simplificado (PSS) foram convocados pela Prefeitura de Maceió, por meio da Secretaria Municipal de Educação (Semed), conforme publicação no Diário Oficial do Município dessa terça-feira (5).Nesta chamada, foram incluídos apenas professores, de diversas áreas, incluindo 1º ao 5º anos do Ensino Fundamental, Educação Infantil, Educação Física, Português, Inglês, Geografia, Arte e Atendimento Educacional Especializado (AEE).Os candidatos convocados devem se apresentar na Coordenação de Gestão de Pessoas da Semed, situada na Rua General Hermes, 1199, Cambona, entre os dias 7 e 8 de novembro (quinta e sexta-feira) e entre 11 e 12 de novembro (segunda e terça-feira), no horário das 8h às 17h, para a entrega dos documentos necessários.Confira a lista de documentação necessária para a formalização do contrato:<ul><li>Documento de identidade de reconhecimento nacional, que contenha fotografia;</li><li>Cadastro de Pessoas Físicas – CPF;</li><li>Cartão ou Extrato do PIS/PASEP/NIT (esse documento deve ser retirado na Caixa Econômica Federal ou Banco do Brasil e o NIT no app meu INSS);</li><li>Carteira de Trabalho Profissional – CTPS;</li><li>Comprovante de Residência atualizado;</li><li>Comprovante de estar em dia com a Justiça Eleitoral;</li><li>Certificado de Reservista ou documento equivalente, se do sexo masculino;</li><li>Declaração de acumulação ou não de cargos em funções públicas;</li><li>Comprovação da escolaridade exigida, através de diploma devidamente reconhecido pelo MEC;</li><li>Registro no conselho de classe com a comprovação de quitação e regularidade profissional, conforme o caso.</li></ul>

Educação convoca mais 25 professores aprovados no PSS 2023

Escolas públicas e privadas de Alagoas têm até o próximo dia 20 para inscreverem projetos na Matexpo 2024. Maior exposição de projetos de Matemática de Alagoas, a Matexppo acontece de 09 a 13 de dezembro no Campus Maceió da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) e é promovida pelo Instituto de Matemática da Ufal (IM). Para se inscreverem, os interessados devem acessar o link <a target="_blank" rel="noopener noreferrer nofollow" href="https://sites.google.com/view/matfest">https://sites.google.com/view/matfest</a>.&nbsp;A Matexpo faz parte da programação da Matfest, encontro realizado anualmente pelo IM e que conta com uma vasta programação de palestras e exposições. A Matexpo é um evento para os estudantes da Educação Básica e consiste e uma feira de ciências onde escolas de ensino fundamental e médio expõem seus trabalhos. Podem ser inscritas equipes no Nível 1 ( 6° e 7° anos do ensino fundamental); Nível 2 ( 8° e 9° ano do ensino fundamental) e Nível 3 (ensino médio).&nbsp;Rede estadual&nbsp;Oito instituições da rede estadual apresentaram 15 projetos na edição 2023 da MatExpo: as escolas estaduais Carlos Gomes, de União dos Palmares; Alcides Andrade, de Penedo; Padre Aurélio Góis, de Junqueiro; Deputado Gilvan Barros, de Girau do Ponciano; Guiomar de Almeida Peixoto, Theonilo Gama, Maria Salete de Gusmão e Benedita de Castro Lima, todas de Maceió.&nbsp;Naquele ano, duas escolas estaduais foram premiadas na categoria Ensino Médio da Mostra: Alcides Andrade e Carlos Gomes, de União dos Palmares, as quais conquistaram, respectivamente, ouro e prata no Nível 3, categoria que corresponde ao ensino médio.Ouro no Nível 3, a Escola Estadual Alcides Andrade foi premiada graças a um projeto que propôs uma forma diferenciada do ensino do ciclo trigonométrico. Já o projeto de geometria espacial de blocos com projeções em 2D e 3D garantiu a prata à &nbsp;Escola Estadual Carlos Gomes.

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Escolas têm até o dia 20 para inscreverem projetos na Matfest-Ufal

Neste domingo (3), primeiro dia do&nbsp;Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2024,&nbsp;a aplicação regular das provas foi encerrada às 19h.&nbsp;Após quase seis horas de avaliação, alunos entrevistados pela Agência Brasil disseram ter gostado do tema da redação, <a target="_blank" rel="noopener noreferrer nofollow" href="https://agenciabrasil.ebc.com.br/educacao/noticia/2024-11/tema-da-redacao-do-enem-2024">"Desafios para a valorização da herança africana no Brasil"</a>,&nbsp;mas consideraram&nbsp;a prova&nbsp;muito cansativa. Com início às 13h30, em 140 mil salas de prova espalhadas em 1.735 cidades, <a target="_blank" rel="noopener noreferrer nofollow" href="https://agenciabrasil.ebc.com.br/educacao/noticia/2024-11/mais-de-43-milhoes-de-candidatos-participam-hoje-do-enem-2024">mais de 4 milhões de estudantes </a>estavam aptos a fazer as&nbsp;provas neste domingo.O aluno&nbsp;Leonardo Tenório Jacob dos Santos, de 18 anos, disse que achou a prova de hoje mais difícil na área de geografia e história. Para o candidato, a parte de linguagem enfatizou a interpretação de&nbsp;textos, que ele considerou muito densos. “O tema da redação foi surpreendente, porque todo mundo estava esperando algo relacionado a clima e meio ambiente. Achei o tema legal, mas demorei um pouco para encontrar algo para associar ao tema.”&nbsp;Leonardo espera ir bem na prova do próximo domingo, já que tem mais facilidade na área de exatas. “Pretendo ir muito bem, porque é minha zona de conforto.”Camila Veriano, de 23 anos, avaliou que o tempo para resolver as questões foi muito apertado. Para ela,&nbsp;a parte de humanas foi mais conteudista do que nos anos anteriores. Na avaliação da estudante, a parte de linguagem trouxe questões ambíguas e com muita interpretação de texto, o que aumentou o grau de&nbsp;dificuldade das provas. “O tema de redação eu achei muito bom, fácil, democrático e acho que todo mundo vai conseguir escrever sobre ele, porque dá margem para escrever sobre muita coisa,&nbsp;tem muito a ser falado sobre o tema”. Para o próximo domingo, Camila espera que o conteúdo seja parecido com o dos anos anteriores, porque o Enem vem caminhando nessa linha.Para o estudante Enzo Zeronian, de 19 anos, a prova foi cansativa, densa, com textos bem longos na parte de linguagens e que demandavam bastante atenção do aluno principalmente com a interpretação. Porém, ele acredita que, na prova de linguagens, as questões estavam mais fáceis.&nbsp;“Eu me surpreendi com o tema da redação porque eles repetiram mais ou menos a dinâmica do ano retrasado, que era a questão dos povos originários.”&nbsp;Para ele, a parte de humanas também exigiu bastante habilidade para interpretação de texto em história e geografia e foi mais difícil em filosofia e sociologia.Neste primeiro dia de provas, os&nbsp;inscritos no exame tiveram de responder a&nbsp;45 questões de múltipla escolha de linguagens (língua portuguesa, literatura, língua estrangeira, artes, educação física e tecnologias da informação e comunicação) e mais 45 questões de ciências humanas (história, geografia, filosofia e sociologia), além da prova de redação.No próximo domingo (10), será aplicada a segunda prova desta edição com questões de ciências da natureza, matemática e suas tecnologias.

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Estudantes aprovam tema da redação do Enem, mas acham prova cansativa

Balanço preliminar do primeiro dia do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem)&nbsp;mostra que caiu de 28,1%, em 2023,&nbsp;para 26,6%, em&nbsp;2024, o percentual de candidatos inscritos que não se apresentaram para fazer as provas de linguagens e ciências humanas, além da redação dissertativa-argumentativa. A informação foi&nbsp;divulgada&nbsp;na noite deste domingo (3) pelo ministro da Educação, Camilo Santana.<img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.png?id=1618202&amp;o=node"><img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.gif?id=1618202&amp;o=node">O MEC também registrou que, em 2024,&nbsp;94% dos estudantes que estão concluindo o ensino médio em escolas públicas este ano se inscreveram no Enem. O percentual em 2023 foi de 58%. Em 14 estados, o índice chegou a 100%. Na Região Nordeste, o único estado que não atingiu essa proporção foi o Maranhão (83%).“A gente considera que foi um salto importante, um esforço que o ministério tem feito para estimular que o aluno se inscreva no Enem. Até antes de 2023, sempre havia uma queda, um declínio no número de inscritos, e agora nós estamos retomando o crescimento, são quase 1 milhão [de candidatos] a mais”, comparou Camilo Santana.As provas e a redação foram aplicadas em 1.753 municípios, 10.776 locais de prova, e quase 150 mil salas. De acordo com o ministro, 90% dos candidatos inscritos foram alocados em até 10 quilômetros das suas residências. “Isso foi um passo importante este ano”, disse o ministro que afirmou que “todas as ações este ano foram cumpridas no horário da entrega das provas” e que houve aprimoramento dos protocolos de segurança.Quase 5 mil candidatos (4.999) foram eliminados por deixarem o local da prova levando&nbsp;o caderno de questões antes dos 30 minutos finais de aplicação; por portar equipamento eletrônico; por se ausentar antes do horário permitido; por utilizar impressos; ou por não atender orientações dos fiscais.O primeiro dia do Enem também registrou 689 ocorrências e problemas logísticos como emergências médicas; interrupções temporárias de energia elétrica e problemas de abastecimento de água. “O participante que foi afetado com alguma ocorrência de problema logístico&nbsp;pode requisitar realizar a nova prova”, assegurou Camilo Santana. O candidato deve fazer a solicitação de reaplicação na página do Enem, no período de 11 a 15 de novembro.

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Índice de abstenção no primeiro dia do Enem cai para 26,6%

O tema da redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) deste ano,<a target="_blank" rel="noopener noreferrer nofollow" href="https://agenciabrasil.ebc.com.br/educacao/noticia/2024-11/tema-da-redacao-do-enem-2024"> "Desafios para a valorização da herança africana no Brasil"</a>, proposto pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), é “pertinente”, “atual”, “apropriado”, “interessante”, “necessário”, “urgente” e “pedagógico”.<img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.png?id=1618200&amp;o=node"><img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.gif?id=1618200&amp;o=node">As palavras são de professores ouvidos pela Agência Brasil em Brasília e em São Paulo, que avaliam que o assunto proposto na redação do Enem permite aos alunos demonstrarem suas competências textuais e refletirem sobre a realidade brasileira.<img src="https://imagens.ebc.com.br/JCA0UV4tWKAczW5fjJLj2EhScd8=/365x0/smart/https://agenciabrasil.ebc.com.br/sites/default/files/thumbnails/image/2024/11/03/whatsapp_image_2024-11-03_at_17.11.42.jpg?itok=cnD71-Oj" alt="Brasília 03/11/2024 Professora de língua portuguesa do colégio SEB, Analu Vargas. Foto Arquivo pessoal" title="Foto arquivo pessoal"><h6>Professora Analu Varga diz que tema da redação&nbsp;propõe reflexão sobre funcionamento da sociedade - Foto arquivo pessoal</h6>Professora de redação do SEB, em Brasília, Analu Vargas avalia que o tema escolhido “propõe reflexão acerca do funcionamento da sociedade". "Estamos falando de uma necessidade de valorizar a herança da cultura africana. Isso abre bagagem para se abordar também preconceito, o racismo, que é um crime, e tratar de processos que chamamos de resquícios pós-escravidão.”A&nbsp;coordenadora e professora de redação do PB Colégio e Curso em São Paulo, Juliana Rettich, acredita que o Enem, com suas temáticas de redação, tem caráter pedagógico para toda a sociedade brasileira; e que este ano o Inep acertou novamente ao propor um tema que pode se transformar em pauta para reportagens de diferentes veículos de comunicação."Sabemos que temos três matrizes culturais no Brasil, mas ainda vivemos sob o que podemos chamar de colonialidade, um regime de poder que continua a subalternizar os povos racializados, como os povos africanos. Nas nossas aulas de redação, trabalhamos a partir da perspectiva da descolonização e da decolonialidade, discutindo a problemática dos currículos eurocentrados nas escolas e nas universidades. Diante disso, o nosso primeiro desafio é combater o epistemicídio, o assassinato do conhecimento, história e cultura produzidos pelos povos africanos e afrodiaspóricos”, aponta&nbsp;a docente.<h2 style="text-align: start">Racismo estrutural</h2>Coordenadora de redação e professora do Colégio Etapa, em São Paulo, Nayara de Barros, destaca que há vários tópicos a serem explorados no tema do Enem. “Os estudantes poderiam tratar do debate racial que tem havido no campo da educação. O próprio conceito de racismo estrutural poderia ser mencionado, em relação ao racismo como parte da estrutura social, um sistema que se manifesta nas relações políticas, econômicas e jurídicas, que vai se apresentar também como um desafio à valorização dessa herança nas mais diversas instâncias.”Colega de trabalho de Nayara no Etapa, Luiz Carlos Dias&nbsp;acrescentou que o assunto da redação também diz respeito aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas. Segundo ele, o ODS 18 “prima pela igualdade étnico-racial"."Então, para que haja a valorização da cultura africana, temos que entender que os povos africanos são marginalizados historicamente no Brasil, desde o mercado de escravizados”, afirma o professor.<img src="https://imagens.ebc.com.br/JC9ON8T8ZX_0l_zbxlXHem13TYs=/463x0/smart/https://agenciabrasil.ebc.com.br/sites/default/files/thumbnails/image/2024/10/30/_mg_4415.jpg?itok=ecA606yv" alt="Brasília (DF), 30/10/2024 - Professora do colégio Galois, Hagda Vasconcelos, fala com alunos sobre dicas de redação para o Enem 2024. Foto: Bruno Peres/Agência Brasil" title="Bruno Peres/Agência Brasil"><h6>Hagda Vasconcelos, professora em Brasília, avalia que tema da redação não surpreendeu - Bruno Peres/Agência Brasil</h6>Para Hagda Vasconcelos, professora do Colégio Galois, em Brasília, o tema “não surpreendeu” porque é uma “problemática persistente” no Brasil. “O Enem é uma prova muito democrática. É uma prova que coloca em questão aquilo que é necessário ser discutido.”Na avaliação dela, os estudantes brasileiros estão preparados. “Nós temos de trabalhar a educação antirracista. Valorizar o personagem negro. Valorizar o cientista negro. Eu acredito que os meninos estão bem preparados, bem embasados para produzir esse texto”, diz Hagda, considerando o conteúdo ensinado de acordo com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), que define as diretrizes e os assuntos que devem ser abordados em todas as escolas brasileiras –&nbsp;seja pública ou privada.​“Eu gostei muito do tema. É muito apropriado. É um tema que ampara as nossas discussões”, avalia Gilmar Félix, professor de língua portuguesa da Secretaria de Educação do Distrito Federal e também do Colégio Marista de Brasília. O docente lembra que há uma <a target="_blank" rel="noopener noreferrer nofollow" href="https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/l10.639.htm#:~:text=L10639&amp;text=LEI%20No%2010.639%2C%20DE%209%20DE%20JANEIRO%20DE%202003.&amp;text=Altera%20a%20Lei%20no,%22%2C%20e%20d%C3%A1%20outras%20provid%C3%AAncias.">lei desde 2003</a>&nbsp;que estabelece a obrigatoriedade do ensino de cultura africana, além da cultura indígena, nas escolas brasileiras.“Nós, que somos do movimento negro e que somos professores, queremos uma legitimação desse ensino. O tema não vai ficar só na questão de falar de ensino da cultura africana, mas vai entrar na questão da educação antirracista”, ressalta.<h2 style="text-align: start">Visão hierárquica</h2>O docente, no entanto, aponta&nbsp;que “a sociedade tem uma dificuldade em lidar com o tema.” E que a abordagem de assuntos em sala de aula pode variar de escola em escola e até conforme a disposição dos docentes. “Alguns professores não querem debater o tema. Na nossa sociedade ainda tem indivíduos que mantêm uma visão hierárquica, de achar, por exemplo, que o papel e o lugar do negro são sempre aqueles que teve ao longo da escravidão”, lamenta.<img src="https://imagens.ebc.com.br/zPmbRkaJLPqjbSrT2OwNwvdfFw0=/463x0/smart/https://agenciabrasil.ebc.com.br/sites/default/files/thumbnails/image/2024/11/03/whatsapp_image_2024-11-03_at_17.10.51.jpg?itok=xcg_wZ0d" alt="Brasília 03/11/2024 Professor de língua portuguesa Gilmar Félix. Foto Arquivo pessoal" title="Foto arquivo pessoal"><h6>Professor Gilmar Félix diz que tema da redação do Enem ajuda a desconstruir&nbsp;tendência hierárquica -&nbsp;Foto arquivo pessoal</h6>Para Gilmar Félix, a redação do Enem, ao fazer os estudantes olharem para as heranças culturais africanas e a necessidade da valorização, “ajuda a desconstruir essa tendência hierárquica.”O docente alerta&nbsp;que, caso algum aluno não tenha desenvolvido a proposta, ainda que escrevendo sem erros de português e com argumentação, corre o risco de ser eliminado ou ter nota baixa por apenas ter “tangenciado o assunto.”“A competência 2 e a competência 3 [exigidas pelo Inep] vão cobrar justamente que ele trabalhe com repertórios legitimados. Não dá para o aluno vir com achismo. O bom repertório é aquele repertório que é legitimado.”A competência 2 exige que o candidato interprete corretamente o tema e traga uma abordagem integral em relação a todas as palavras-chave contidas no tema e faça uma escolha adequada de repertórios capazes de contextualizar essa interpretação contida no tema. A competência 3 é uma adequada formatação de um projeto de texto que prevê a construção de uma introdução que apresente o tema, a tese e os argumentos, que aborde a problematização no desenvolvimento e depois caminho para o desfecho de intervenção.&nbsp;<img src="https://imagens.ebc.com.br/euwp_C9QHgXbJkYHri4jIwd2t_o=/754x0/smart/https://agenciabrasil.ebc.com.br/sites/default/files/thumbnails/image/2024/11/01/arte_1.png?itok=z9d-RlVp" alt="Arte Enem competências da redação" title="Arte EBC">

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Enem 2024: tema da redação é atual e apropriado, avaliam professores

Após duas horas de prova, às 15h30 (horário de Brasília), os estudantes que realizaram a primeira avaliação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2024, neste domingo (3), puderam deixar o local do exame sem o caderno de questões. Em Brasília, os candidatos, em geral, saíram com uma boa impressão da avaliação. Eles responderam perguntas das provas de linguagens, ciências humanas e gostaram do <a target="_blank" rel="noopener noreferrer nofollow" href="https://agenciabrasil.ebc.com.br/educacao/noticia/2024-11/tema-da-redacao-do-enem-2024">tema da&nbsp;redação</a>.<img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.png?id=1618198&amp;o=node"><img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.gif?id=1618198&amp;o=node">“Eu achei esse Enem muito mais fácil que os outros. A parte objetiva abordou muita coisa que está acontecendo na atualidade, como as enchentes no Sul, a covid e as sequelas de perda de memória. Além de que a redação trouxe um tema que já devia ter sido abordado muito tempo atrás e finalmente agora chegou”, disse Carliane Pinheiro Diniz, de 29 anos de idade.<img src="https://imagens.ebc.com.br/IJLPnbxNg2uL6yz2P7SSh3S-m_w=/365x0/smart/https://agenciabrasil.ebc.com.br/sites/default/files/thumbnails/image/2024/11/03/personagens-enem_mcamgo_abr_03112024-2.jpg?itok=QZvYJl1U" alt="Brasília (DF), 03/11/2024 - Carliane Pineiro Diniz fala sobre suas impressões sobre o primeiro dia do ENEM 2024. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil" title="Marcelo Camargo/Agência Brasil">Carliane Pineiro Diniz fala sobre suas impressões sobre o primeiro dia do Enem&nbsp;2024. Foto:&nbsp;&nbsp;Marcelo Camargo/Agência BrasilExperiente no Enem, ela é formada em enfermagem e agora busca uma segunda formação em psicologia. Para isso, chegou cedo no local do exame, com uma hora de antecedência, com a matéria bem estudada e preparada para a redação, que este ano trouxe o <a target="_blank" rel="noopener noreferrer nofollow" href="https://agenciabrasil.ebc.com.br/educacao/noticia/2024-11/tema-da-redacao-do-enem-2024">tema "Desafios para a valorização da herança africana no Brasil</a>".“Eu abordei sobre os direitos raciais dos negros, porque nossos direitos na maioria das vezes não são válidos, muitas pessoas passam por cima dos direitos que sabemos que temos”, contou, confiante.Aos 66 anos, Maria de Fátima Alves deixou o local de prova feliz. “Eu amei e acho que tirei uma nota boa. A redação falou a respeito da cultura africana, e eu gosto muito. Falei do carnaval”.<img src="https://imagens.ebc.com.br/XiganHAssQD__ZHn_pDjfHEIpk4=/365x0/smart/https://agenciabrasil.ebc.com.br/sites/default/files/thumbnails/image/2024/11/03/personagens-enem_mcamgo_abr_03112024-4.jpg?itok=ErPy-0nz" alt="Brasília (DF), 03/11/2024 - Maria de Fátima Alves fala sobre suas impressões sobre o primeiro dia do ENEM 2024. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil" title="Marcelo Camargo/Agência Brasil">Maria de Fátima Alves deu&nbsp;suas impressões sobre o primeiro dia do Enem&nbsp;2024. Foto:&nbsp;Marcelo Camargo/Agência BrasilA candidata disse que não tinha o ensino médio completo, mas sonhava em ser médica e cuidar das pessoas, mas tinha que cuidar da família antes.“Trabalhei para minha filha estudar primeiro, ela estudou, formou e hoje é advogada e já está trabalhando. Agora é a minha vez de eu fazer também uma faculdade. Vou tentar medicina para ser médica da família, se não der vou fazer enfermagem”, relatou.Nem todos os candidatos ficaram tão confortáveis com o primeiro dia de prova. Giulia Balaban, aos 18 anos de idade, ainda não concluiu o ensino médio, mas decidiu fazer o Enem para ganhar experiência.“Eu acho que vestibular, em geral, é um teste de resistência, basicamente. A gente tem que ficar em uma cadeira desconfortável, em uma sala cheia de gente. É estressante, mas como eu estou bem treinada pela escola, acho que posso ter ido bem”.<img src="https://imagens.ebc.com.br/5c-swZKTunnriv3A2p70yojaonc=/365x0/smart/https://agenciabrasil.ebc.com.br/sites/default/files/thumbnails/image/2024/11/03/personagens-enem_mcamgo_abr_03112024.jpg?itok=xiqLz9mQ" alt="Brasília (DF), 03/11/2024 - Giulia Schietti fala sobre suas impressões sobre o primeiro dia do ENEM 2024. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil" title="Marcelo Camargo/Agência Brasil">Giulia Balaban fala sobre suas impressões sobre o primeiro dia do Enem 2024. Foto:&nbsp;Marcelo Camargo/Agência BrasilPara a candidata,&nbsp;as perguntas foram bem elaboradas e o grau de dificuldade não foi alto. “Eu já fiz muitos simulados e achei de boa até. A redação foi sobre um tema muito legal que é a valorização da cultura africana no Brasil”, diz.Com início às 13h30, em 140 mil salas de prova espalhadas em 1.735 cidades, <a target="_blank" rel="noopener noreferrer nofollow" href="https://agenciabrasil.ebc.com.br/educacao/noticia/2024-11/mais-de-43-milhoes-de-candidatos-participam-hoje-do-enem-2024">mais de 4 milhões de estudantes</a>&nbsp;estavam aptos a fazer a primeira prova neste domingo, que será finalizada às 21 horas com a conclusão do prazo de entrega para os candidatos que solicitaram o recurso de videoprova em Língua Brasileira de Sinais (Libras).Às 19h, encerra o tempo regular para a maioria dos candidatos. Às 20h, é o prazo final de entrega das respostas pelos participantes que tiveram a solicitação de tempo adicional aprovada.No próximo domingo (10), será aplicada a segunda prova desta edição com questões de ciências da natureza, matemática suas tecnologias.

Candidatos têm boa impressão do primeiro dia de provas do Enem 2024

O tema da redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2024&nbsp; é: "Desafios para a valorização da herança africana no Brasil".A informação foi divulgada neste domingo (3) pelo ministro da Educação, Camilo Santana, pela rede social X.&nbsp;Além da prova de redação, os candidatos inscritos no Enem fazem na tarde de hoje as questões de linguagens e códigos e de ciências humanas. A prova começou às 13h30 e o horário de término está marcado para as 19h (horário de Brasília).A prova de redação exige a produção de um texto em prosa, do tipo dissertativo-argumentativo, com até 30 linhas a partir da situação-problema proposta, dos textos motivadores e dos conhecimentos construídos ao longo de sua formação.&nbsp;Ao elaborar a redação, os participantes devem ficar atentos às cinco competências que serão exigidas no texto:&nbsp;<ol><li>Demonstrar domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa</li><li>Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo em prosa</li><li>Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista</li><li>Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação</li><li>Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos</li></ol>Entre os critérios que conferem nota zero estão fuga ao tema, texto com até sete linhas, trecho deliberadamente desconectado do tema, desobediência à estrutura dissertativo-argumentativa e desrespeito à seriedade do exame.&nbsp;<img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/sites/default/files/thumbnails/image/2024/11/01/arte_2.png" alt="Arte Enem critérios para nota zero" title="Arte EBC">

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Tema da redação do Enem 2024 aborda valorização da herança africana

A aplicação da primeira etapa do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2024 será realizada neste domingo (3), a partir de 13h30, em todos os estados, mais o Distrito Federal, em 1.753 municípios.<img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.png?id=1618136&amp;o=node"><img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.gif?id=1618136&amp;o=node">Neste primeiro dia de provas, os 4.325.960 inscritos confirmados vão testar os conhecimentos em 45 questões de múltipla escolha de linguagens (língua portuguesa, literatura, língua estrangeira, artes, educação física e tecnologias da informação e comunicação) e mais 45 questões de ciências humanas (história, geografia, filosofia e sociologia), além da prova de redação, que deve ter entre sete e 30 linhas.<h2 style="text-align: start">Horários e fusos</h2>A duração da prova será de cinco horas e meia neste primeiro domingo do Enem 2024 e o término regular está agendado para as 19h, no horário de Brasília. Para o participante com solicitação de tempo adicional aprovada, o exame será encerrado&nbsp;às 20h. Por fim, o candidato que usar o recurso de videoprova em Língua Brasileira de Sinais (Libras) poderá concluir a prova às 21h.O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) esclarece que não haverá prorrogação do tempo previsto para a realização das provas ou para o preenchimento do cartão-resposta ou da folha de redação.<img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/sites/default/files/thumbnails/image/2024/10/25/arte_1.jpg" alt="Brasília (DF), 25/10/2024 - Arte para a matéria Provas do primeiro dia do Enem 2024. Arte/Agência Brasil" title="Arte/Agência Brasil">Nos dois dias de provas, a abertura dos portões será às 12h e o fechamento, às 13h. É proibida a entrada do participante no local de prova após o fechamento dos portões.A programação do exame segue o horário oficial de Brasília, por isso, o horário de abertura e fechamento dos portões, e de início da prova podem variar, de acordo com o fuso horário em algumas regiões do país.Assim como em edições passadas, o Enem será aplicado em quatro fusos horários distintos. No distrito de Fernando de Noronha (PE), que está uma hora à frente do fuso de Brasília, os portões abrem às 13h e fecham às 14h do horário local.&nbsp;No Amazonas (com exceção de 13 municípios: Atalaia do Norte, Benjamin Constant, Boca do Acre, Eirunepé, Envira, Guajará, Ipixuna, Itamarati, Jutaí, Lábrea, Pauini, São Paulo de Olivença, Tabatinga), além dos estados Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia e Roraima, a abertura dos portões será realizada às 11h e o fechamento às 12h, no horário local.&nbsp;&nbsp;Já no Acre, os portões serão abertos às 10h e fechados às 11h, também pelo horário local.<h2 style="text-align: start">Documentação obrigatória</h2>O acesso à sala de aplicação somente será permitido com a apresentação de documento oficial de identificação com foto válido, <a target="_blank" rel="noopener noreferrer nofollow" href="https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/edital-n-51-de-10-de-maio-de-2024-559158847">conforme previsto em edital</a>.&nbsp;A partir desta edição do Enem, não serão aceitos documentos de identificação descritos abaixo, nem boletim de ocorrência de órgãos policiais, em caso de perda ou roubo de documentos de identificação.<img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/sites/default/files/thumbnails/image/2024/10/31/arte_4.png" alt="Documentos aceitos" title="Arte/EBC">&nbsp;<h2 style="text-align: start">Cartão de Confirmação</h2>O Inep recomenda que o participante leve também o cartão de confirmação da inscrição impresso, que pode ser acessado na <a target="_blank" rel="noopener noreferrer nofollow" href="https://enem.inep.gov.br/participante/#!/">Página do Participante</a> do Inep, com login e senha do site <a target="_blank" rel="noopener noreferrer nofollow" href="http://Gov.br">Gov.br</a>.Além do local de prova (com nome da instituição de ensino e número da sala de aplicação), o documento traz outras informações: número de inscrição, data, horário e além de registrar que o inscrito terá direito a atendimento especializado ou tratamento pelo nome social, quando for o caso.<h2 style="text-align: start">O que levar</h2>Outro item obrigatório de levar é caneta esferográfica de tinta preta, fabricada em material transparente. Qualquer outro material deve ser guardado em um envelope porta-objetos, lacrado e colocado abaixo da carteira de cada participante.&nbsp;Os participantes só podem sair da sala após duas horas de aplicação. A ida aos banheiros é acompanhada por fiscais com detector de metais. Lanches são permitidos, mas poderão ser vistoriados pelos fiscais de sala.Saiba as recomendações sobre materiais permitidos e quais itens são proibidos:<img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/sites/default/files/thumbnails/image/2024/10/25/arte_2.jpg" alt="Brasília (DF), 25/10/2024 - Arte para a matéria O que levar para o Enem 2024. Arte/Agência Brasil" title="Arte/Agência Brasil"><h2 style="text-align: start">Declaração de Comparecimento</h2>O participante que precisar comprovar sua presença no Enem 2024 deve acessar a Declaração de Comparecimento na mesma Página do Participante. O documento é personalizado. Ele deve ser impresso, levado nos dias da prova e entregue ao aplicador na porta da sala do exame.Haverá uma declaração para cada dia de aplicação. Para o primeiro domingo de prova, 3 de novembro, a declaração já está disponível no <a target="_blank" rel="noopener noreferrer nofollow" href="https://enem.inep.gov.br/participante/#!/">site do Inep</a>.&nbsp;<h2 style="text-align: start">Logística reversa</h2>Ao fim da aplicação, os Correios recolherão os malotes (com Cartão-Resposta, Folha de Redação e outros documentos, como as folhas de presença). Os documentos são enviados para as centrais de correção da instituição responsável pela aplicação, o Inep. Todo o processo é feito com escolta militar.<h2 style="text-align: start">Reaplicação</h2>As provas serão reaplicadas para os participantes que se enquadrem nos critérios estabelecidos, nos dias 10 e 11 de dezembro. Essa alternativa é disponibilizada, em casos específicos, às pessoas que faltaram por problemas logísticos ou doenças infectocontagiosas, conforme prevê o edital.<h2 style="text-align: start">Próximas datas</h2>O segundo dia de provas ocorrerá no dia 10 de novembro. O caderno de provas é composto por 90 questões objetivas de ciências da natureza (química, física e biologia), além de matemática, a serem respondidas em cinco horas.De acordo com o Inep, a divulgação do gabarito ocorrerá em 20 de novembro. E a divulgação do resultado final será conhecida em 13 de janeiro de 2024.<h2 style="text-align: start">Acesso ao ensino superior</h2>Instituído em 1998, o Exame Nacional do Ensino Médio avalia o desempenho escolar dos estudantes ao término do ensino médio. Os participantes que ainda não concluíram o ensino médio podem participar como treineiros, e os resultados obtidos no exame servem somente para autoavaliação de conhecimentos.As notas do Enem podem ser usadas em processos seletivos coordenados pelo Ministério da Educação, como Sistema de Seleção Unificada (Sisu), o Programa Universidade para Todos (ProUni) e o Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies) do governo federal.O desempenho no Enem também é considerado para ingresso em instituições de educação superior de Portugal que têm acordo com o Inep. Os acordos garantem acesso facilitado às notas dos estudantes brasileiros interessados em cursar a educação superior naquele país.

Mais de 4,3 milhões de candidatos participam hoje do Enem 2024

O autor de livros de literatura infantojuvenil Thiago Cascabulho participou, ao longo da última semana de outubro, de uma turnê de quatro dias em Maceió, visitando várias escolas da rede municipal, por meio do Douradinho, projeto de incentivo à leitura e à conscientização acerca da educação ambiental em defesa das águas, dos rios e do meio ambiente.O projeto, que já existe há 22 anos, com atividades em escolas de todo o país, foi trabalhado em cinco unidades escolares municipais da capital ao longo de todo o ano. Durante a semana, o autor visitou a escola municipal João Feitosa, Rui Palmeira e nos outros dias esteve nas escolas, Pedro Café, Deraldo Campos e Hermínio Cardoso.O escritor, que é o autor do livro ‘Amiga Lata, Amiga Rio’, uma das obras lidas pelos alunos da rede pública de Maceió, esteve na quarta-feira (30) na Escola Municipal Rui Palmeira apresentando seu projeto para mais de 300 alunos dos 3º e 4º anos do ensino fundamental.Thiago explica a importância de desenvolver um projeto de leitura como esse nas escolas da rede. “As apresentações nas escolas têm sido bastante proveitosas. Aqui assistir apresentações feitas pelos alunos. Eles leram o livro, estudaram, fizeram recontos, redações, poemas, histórias em padrinhos, maquetes, fizeram visitas técnicas à Lagoa, fizeram entrevistas e fizeram também um desfile com a temática do livro Amiga Lata, Amigo Rio, do projetor Douradinho, na semana das crianças”, conta.O autor ressalta, ainda, que a recepção dos alunos foi ótima, pois na oportunidade eles puderam fazer perguntas sobre o livro, sobre a vida do escritor. Para ele, é um momento muito raro de acontecer nas escolas públicas brasileiras.“Geralmente esse encontro com o autor é uma coisa que quase nunca acontece, são pouquíssimas as escolas que recebem a visita de escritor e isso desmistifica a figura do autor, eles passam a perceber que eles também podem se tornar autores de suas próprias histórias, eu sempre falo, se eu consegui vocês também conseguem. Eu comecei a escrever e a criar meus próprios personagens quando eu tinha a idade deles, então eles se estimulam também a se tornar leitores e escritores”, afirma.Mudança fundamentalQuanto à temática do projeto, Thiago reforça que o conteúdo é necessário pela importância de falar do meio ambiente desde cedo.<a target="_blank" rel="noopener noreferrer nofollow" href="https://maceioalgovbr.dhost.cloud/uploads/imagens/IMG_2493.jpg"><img src="https://maceioalgovbr.dhost.cloud/uploads/imagens/_300xAUTO_crop_center-center_none/IMG_2493.jpg" alt="Foto: Carol Cordeiro/Ascom Semed"></a>Foto: Carol Cordeiro/Ascom Semed“Falar sobre o meio ambiente é fundamental nos dias de hoje. Nós estamos vivendo em pleno vapor as mudanças climáticas. Estamos colocando em xeque a existência da vida na Terra, a existência da humanidade, mas o nosso modo de vida, nós não podemos mais viver da mesma forma como nós vivíamos anos atrás. A gente tem que mudar a forma como nos portamos. E para essa mudança acontecer, tem que acontecer desde o início nas escolas, porque a escola é o espaço da mudança, é o espaço da reflexão. E levar isso para os pequenos, quanto mais cedo, melhor”, afirma Thiago.Para a diretora da escola, Jaqueline Ávila, o momento foi de muita felicidade em ter o escritor na unidade escolar: “As crianças se encantaram com o livro. Elas fizeram maquetes, fizeram desenhos. Várias atividades foram construídas pelas mãos das crianças, inclusive, nós fomos até as ruas e também realizamos desfile”.O aluno Isaque Matheus disse que gostou muito de Thiago e que aprendeu bastante com a obra. “Aprendi que não se pode jogar o lixo no rio e também que não se pode matar os peixes”, frisou o estudante, apresentando a maquete realizada com a parceria do projeto.