Política
Alckmin diz que organizações criminosas devem ser enfrentadas por terra, mar e ar
Declaração
Aliados apostam em prisão de Bolsonaro após feriado de 15 de novembro
O ex-presidente Jair Bolsonaro foi condenado a 27 anos e 3 meses de prisão por liderar uma trama golpista após as eleições de 2022 e aguarda a decisão final do STF, que julga seus recursos até 14 de novembro. Caso o resultado seja mantido, ele pode ser preso ainda neste mês, possivelmente no complexo da Papuda ou na sede da Polícia Federal em Brasília. A defesa tenta manter a prisão domiciliar, alegando necessidade de cuidados médicos e falta de tempo para analisar as provas. O julgamento, relatado por Alexandre de Moraes, envolve também ex-ministros e aliados de Bolsonaro.
Lula visita aldeia indígena e promete energia para 4,3 mil famílias
Durante visita à Aldeia Vista Alegre de Capixauã, na Reserva Extrativista Tapajós-Arapiuns (PA), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva prometeu levar energia elétrica à comunidade por meio de painéis solares e anunciou a criação da Universidade Indígena, com sede em Brasília e extensões nos estados. Acompanhado por ministras e pela presidente da Funai, Lula ouviu lideranças locais que reivindicaram eletrificação e demarcação de terras, previstas para o próximo ano. A visita integra a agenda preparatória para a COP30, que será realizada em Belém.
Três anos após Lula x Bolsonaro, pesquisadores divergem sobre futuro da polarização
Três anos após a eleição mais disputada da história recente, Lula vive seu melhor momento político e anunciou a reeleição, enquanto Bolsonaro, inelegível e em prisão domiciliar, enfrenta queda de influência e disputa por seu legado. Especialistas apontam que a polarização entre os dois líderes, agora baseada em vínculos afetivos e não mais partidários, tende a se transformar: com Bolsonaro fora do páreo, a eleição de 2026 deve ter caráter mais plebiscitário, centrado na aprovação de Lula. Ainda assim, o bolsonarismo permanece relevante, e o país segue dividido entre campos ideológicos opostos.
Projeto de Lei Antifacção: conheça os principais pontos da proposta
O presidente Lula enviou ao Congresso, em regime de urgência, o Projeto de Lei Antifacção, que endurece o combate ao crime organizado e torna os crimes ligados a facções hediondos. A proposta aumenta penas para homicídios e controle territorial por facções, permite infiltração policial, acesso a dados de geolocalização, e cria o Banco Nacional de Facções Criminosas. O texto prevê ainda o bloqueio de bens, suspensão de contratos públicos, transferência de presos sem autorização judicial em casos de rebelião e cooperação internacional nas investigações, buscando enfraquecer o poder econômico e territorial das organizações criminosas.
Lula fala com a presidente do México reafirma disposição para acordo comercial
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reafirmou, em conversa com a presidente do México, Claudia Sheinbaum, o compromisso de concluir um novo acordo comercial entre os dois países para fortalecer a parceria econômica. Sheinbaum demonstrou interesse na cooperação brasileira em etanol e programas sociais, enquanto Lula destacou o potencial de integração entre América Latina e Sudeste Asiático. Ambos celebraram o bom momento das relações bilaterais e planejam um encontro em breve.
Governadores rechaçam PEC da Segurança Pública após operação que deixou 121 mortos
Governadores de direita se reuniram com Cláudio Castro (PL) no Palácio Guanabara e rejeitaram a PEC da Segurança Pública, alegando que o texto retira a autonomia dos Estados nas ações de segurança. Castro defendeu políticas adaptadas às realidades regionais, enquanto Ronaldo Caiado criticou a interferência federal e sugeriu mudanças, como maior acesso dos governadores ao COAF. O encontro, que contou com Zema, Riedel, Jorginho Mello, Celina Leão e Tarcísio de Freitas (por vídeo), também discutiu cooperação no combate ao crime após a operação que deixou 121 mortos no Rio.
O que dizem Lula e Tarcísio sobre classificar CV e PCC como facções terroristas
A operação no Rio que deixou mais de 100 mortos reacendeu o debate sobre classificar facções como o Comando Vermelho e o PCC como grupos terroristas. Enquanto o governo Lula e especialistas rejeitam a ideia por falta de motivação ideológica, governadores como Tarcísio de Freitas e Romeu Zema defendem a medida para endurecer o combate ao crime e facilitar o bloqueio de recursos. O PL 1283/2025, em tramitação na Câmara, propõe alterar a Lei Antiterrorismo para incluir organizações criminosas e milícias. Críticos alertam, porém, que a mudança pode distorcer o conceito de terrorismo e não é necessária, já que o Pacote Antimáfia já prevê punições severas.
Ministra promete perícia independente do governo após megaoperação no Rio
Comissão emergencial
Com Flávio e Moro, oposição coloca tropa de choque na CPI do Crime; PT quer paridade
A CPI do Crime Organizado no Senado foi instaurada após a operação que deixou 121 mortos nos complexos do Alemão e da Penha, no Rio de Janeiro, e já conta com maioria oposicionista entre os indicados. Nomes como Flávio Bolsonaro, Sérgio Moro, Magno Malta e Marcos do Val integram a tropa de choque da oposição, enquanto Jaques Wagner e Rogério Carvalho representam o governo. A estratégia da oposição é usar a comissão para dominar o debate sobre segurança pública e enfraquecer o Palácio do Planalto em ano pré-eleitoral. O PT tenta equilibrar forças e disputar a presidência, mas deve enfrentar resistência da maioria opositora.
Parlamentares destacam ação judicial do Município para evitar prejuízos ao Caps II Dr. Rostan Silvestre
Vereadores de Maceió criticaram, durante sessão nesta quarta-feira (29), o leilão do imóvel onde funciona o Caps II Dr. Rostan Silvestre, na Jatiúca, realizado pelo Governo do Estado. Eles defenderam a ação judicial da Prefeitura para anular a venda e manter o serviço de saúde mental, destacando que o fechamento do centro prejudicaria a população e contrariaria políticas públicas da área. O prefeito JHC confirmou que o Município já acionou a Justiça para evitar o leilão.