Defesa de Bolsonaro prepara habeas corpus para tentar reverter prisão preventiva
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Alexandre de Moraes rejeitou o pedido da defesa para que Jair Bolsonaro permanecesse em prisão domiciliar humanitária e tivesse novas visitas liberadas, afirmando que essas solicitações perderam efeito após decretar sua prisão preventiva neste sábado. A defesa alegava problemas de saúde do ex-presidente, mas Moraes determinou que as visitas só ocorram com autorização do STF, exceto advogados e equipe médica. A prisão foi motivada pela suspeita de tentativa de fuga e pela violação da tornozeleira eletrônica, associadas a uma vigília convocada próximo à sua casa.
O líder do PL, Sóstenes Cavalcante, chamou Alexandre de Moraes de “psicopata em alto nível” após o ministro decretar a prisão preventiva de Jair Bolsonaro, detido sob suspeita de violar a tornozeleira e tentar fugir durante uma vigília convocada por Flávio Bolsonaro. Moraes apontou risco de fuga semelhante aos acampamentos de 2022. A prisão não está ligada diretamente à condenação por 27 anos no caso golpista. A oposição deve se reunir para definir estratégias e reforçar a pressão pelo avanço do PL da Anistia.
Carros fizeram buzinaço e o militante “Fabiano Trompetista” tocou marcha fúnebre em frente à Superintendência da PF em Brasília, onde Jair Bolsonaro está preso preventivamente após suspeita de violar a tornozeleira e risco de fuga. Alexandre de Moraes determinou que a prisão fosse feita sem exposição e com respeito à dignidade do ex-presidente, que ficará em sala especial. A defesa diz estar “perplexa”, afirma que a prisão coloca sua vida em risco e critica o fundamento baseado em uma vigília religiosa, enquanto promete recorrer.
A prisão de Jair Bolsonaro reaqueceu o debate sobre o PL da anistia na Câmara, onde o texto segue travado por divergências entre PL, PT e Centrão. Aliados do ex-presidente pressionam por avanço e defendem anistia “total e irrestrita”, enquanto o Centrão quer manter a proposta de dosimetria e o PT tenta barrar a votação. Relações desgastadas entre líderes, como Sóstenes Cavalcante e Hugo Motta, também dificultam o acordo. O tema deve voltar à discussão após Bolsonaro ser preso sob suspeita de violar a tornozeleira e tentar fugir.
O ministro Flávio Dino marcou para segunda-feira, 24, a sessão virtual da 1ª Turma do STF que analisará a prisão preventiva de Jair Bolsonaro, preso após violar a tornozeleira eletrônica e gerar suspeita de fuga. A defesa busca prisão domiciliar humanitária e pretende recorrer da condenação de 27 anos por tentativa de golpe. Alexandre de Moraes determinou que Bolsonaro receba atendimento médico contínuo enquanto permanece custodiado na Superintendência da PF em Brasília.
Políticos reagiram à prisão de Jair Bolsonaro nas redes: aliados da direita denunciaram “perseguição política”, chamando a decisão de absurda e injusta, enquanto figuras como Silas Malafaia atacaram o ministro Alexandre de Moraes. Já nomes da esquerda, como Jandira Feghali, afirmaram que a prisão demonstra que “ninguém está acima da lei” e reforçaram a importância de defender a democracia. Rogério Correia ainda apontou que um vídeo de Flávio Bolsonaro convocando resistência teria motivado o pedido de prisão.
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