COP30: Noruega anuncia aporte de US$ 3 bilhões para fundo das florestas
Investimento
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A Petrobras registrou lucro líquido de R$ 32,7 bilhões no terceiro trimestre de 2025, alta de 0,5% em relação ao ano anterior, impulsionada pela produção recorde de 3,14 milhões de barris de óleo equivalente por dia e maior eficiência operacional. O EBITDA ajustado foi de R$ 63,9 bilhões e o fluxo de caixa operacional, de R$ 53,7 bilhões. A estatal investiu R$ 30 bilhões no trimestre, principalmente no pré-sal, e anunciou o pagamento de R$ 12,16 bilhões em dividendos. A produção e as exportações atingiram níveis históricos, enquanto a dívida líquida se manteve estável em US$ 59,1 bilhões.
Durante a abertura da Cúpula de Líderes da COP30, em Belém, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva alertou que “forças extremistas fabricam inverdades” para negar as mudanças climáticas e pediu ações urgentes para limitar o aquecimento global a 1,5°C. Em discurso a líderes mundiais, Lula defendeu a transição energética, o fim do desmatamento e a justiça climática como caminhos para um desenvolvimento sustentável, afirmando que o combate à crise climática deve estar no centro das decisões políticas e econômicas globais.
O ex-presidente Jair Bolsonaro, em prisão domiciliar desde agosto, pediu ao ministro Alexandre de Moraes autorização para receber novas visitas em sua casa em Brasília, incluindo o governador Ronaldo Caiado e o secretário paulista Guilherme Derrite. Segundo a defesa, os encontros teriam caráter “humanitário e institucional”, sem tratar de questões judiciais. Bolsonaro foi condenado a 27 anos e três meses de prisão por liderar a tentativa de golpe após as eleições de 2022, e o STF analisará nesta sexta-feira (7) recursos apresentados por sua defesa.
Durante a cúpula preparatória para a COP30, em Belém do Pará, Brasil e ONU fizeram um apelo urgente por ações concretas contra as mudanças climáticas, diante do fracasso em limitar o aquecimento global a 1,5 °C. O presidente Lula pediu união e criticou a desinformação de grupos extremistas, enquanto António Guterres classificou a crise climática como um “fracasso moral”. O evento reúne cerca de 30 líderes mundiais, incluindo Emmanuel Macron, Gustavo Petro e o príncipe William, e marca o lançamento do Fundo Florestas Tropicais para Sempre. Apesar dos avanços ambientais, o Brasil é cobrado por contradições como a exploração de petróleo na Amazônia.
A Noruega anunciou um investimento de US$ 3 bilhões no Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF), criado pelo Brasil para financiar a conservação de florestas tropicais por meio de investimentos, e não de doações. O aporte será feito ao longo de 10 anos. Além da Noruega, Brasil e Indonésia já confirmaram contribuições de US$ 1 bilhão cada, enquanto Portugal e Países Baixos destinarão valores menores. O presidente Lula destacou que o TFFF representa uma nova abordagem para enfrentar os desafios climáticos globais.
A Câmara dos Deputados aprovou, por 317 votos a 111, um projeto que anula a resolução do Conanda que garantia prioridade, sigilo e atendimento humanizado a meninas menores de 14 anos vítimas de estupro e grávidas, dificultando o acesso ao aborto legal previsto em lei. A medida, defendida por bancadas religiosas, ainda será analisada pelo Senado e é criticada por entidades e parlamentares progressistas, que alertam para o risco de impor gestações forçadas a crianças. O governo e organizações civis afirmam que a resolução apenas regulamentava direitos já existentes e visava proteger vítimas de violência sexual.
O Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF), lançado pelo presidente Lula durante a Cúpula do Clima em Belém, já soma US$ 5,5 bilhões em investimentos de Brasil, Noruega, Indonésia e França. O mecanismo combina recursos públicos e privados na forma de investimento, e não de doação, para financiar projetos que garantam a preservação das florestas tropicais. Parte dos recursos será destinada aos povos indígenas e comunidades locais, e o fundo conta com o apoio de 53 países, incluindo Alemanha, Canadá, China e Reino Unido.
Após ter sido retirado do Enem 2024 por causa do alarme do seu sensor de glicemia, o estudante gaúcho Augusto Brito, diagnosticado com diabetes tipo 1, poderá realizar o exame de 2025 com o aparelho permitido. A decisão do INEP atende a pedidos de famílias e entidades de saúde e beneficia mais de 3 mil candidatos diabéticos, garantindo mais inclusão e segurança. O caso de Augusto expôs a falta de sensibilidade das antigas regras e impulsionou mudanças nas normas do exame. Agora, os participantes com diabetes podem usar o monitor de glicose mediante laudo médico, medida comemorada como um avanço pela Sociedade Brasileira de Diabetes.
O estudante Arthur Chede Lukine, de 18 anos, do Rio de Janeiro, se prepara para fazer o Enem 2025 com o objetivo de cursar economia, adotando uma rotina de revisões leves e descanso na reta final. Especialistas recomendam que os candidatos mantenham o equilíbrio entre estudo e relaxamento, priorizando revisões curtas, leitura, mapas mentais e aulões descontraídos. Segundo os professores Fábio Guimarães e Glauco Pinheiro, o uso de inteligência artificial pode auxiliar na organização dos estudos, mas o excesso e a “decoreba” devem ser evitados. O Enem, que ocorre nos dias 9 e 16 de novembro, exige preparo físico e mental, com provas longas e redação dissertativo-argumentativa que pode valer até mil pontos.
A CUT e a Força Sindical celebraram como uma conquista histórica a aprovação da isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil, destacando o resultado como fruto da mobilização dos trabalhadores e do movimento sindical. A medida, que beneficiará mais de 20 milhões de brasileiros e agora segue para sanção do presidente Lula, foi defendida como um passo rumo à justiça tributária. As centrais também reforçaram a necessidade de taxar os mais ricos para compensar a perda de arrecadação estimada em R$ 25,8 bilhões anuais.
O deputado federal Tiririca trocou o PL de São Paulo pelo PSD do Ceará, seu estado natal, marcando retorno às origens e mudança de alinhamento político. Agora ligado à base do governo petista de Elmano de Freitas, o parlamentar foi recebido pelo presidente estadual do PSD, Domingos Filho. Após ter sido o deputado mais votado do país em 2010, Tiririca perdeu espaço no PL, especialmente após a ascensão bolsonarista e a perda de seu tradicional número “2222” para Eduardo Bolsonaro em 2022.