Confira os gabaritos extraoficiais do primeiro dia de provas do Enem 2025
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Tema redação
Em depoimento sobre o Massacre de Paraisópolis, que deixou nove mortos em 2019, a tenente da PM Aline Ferreira Inácio afirmou que a ação policial ocorreu em legítima defesa, negando que o cerco às vítimas tenha sido intencional. Ela e outros 11 policiais respondem por homicídio e podem ir a júri popular. A Defensoria Pública e as famílias das vítimas sustentam que os jovens foram cercados deliberadamente e morreram por asfixia. O juiz decidirá se o caso será julgado como crime doloso, podendo reconhecer dolo eventual ou direto, ou reclassificar para homicídio culposo.
O tema da redação do Enem 2025 é “Perspectivas acerca do envelhecimento na sociedade brasileira”, anunciado pelo ministro da Educação, Camilo Santana. Os candidatos devem produzir um texto dissertativo-argumentativo de até 30 linhas, defendendo um ponto de vista com argumentos consistentes e propondo uma intervenção social que respeite os direitos humanos. A redação vale até 1.000 pontos e é corrigida por dois avaliadores. Fuga ao tema, linguagem inadequada ou desrespeito às regras podem resultar em nota zero.
O tornado que atingiu o Paraná na sexta-feira (7) deixou seis mortos, mais de 14 mil pessoas afetadas e grandes danos em 12 municípios, especialmente em Rio Bonito do Iguaçu, onde 90% da área urbana foi destruída. Trinta e duas pessoas seguem internadas, quatro em UTI. A Copel restabeleceu quase metade da energia na cidade, mas cerca de 2 mil residências ainda estão sem luz. O governador Ratinho Junior decretou estado de calamidade, e o governo federal enviou apoio emergencial por meio da Força Nacional do SUS.
Durante a Cúpula Celac-União Europeia, na Colômbia, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva alertou que a ameaça de uso da força militar voltou à rotina da América Latina e Caribe, criticando intervenções ilegais e ações dos EUA contra a Venezuela. Ele defendeu que democracias não devem violar o direito internacional e destacou a importância de combater o crime organizado sem comprometer instituições. Lula também lamentou a falta de integração regional, reforçou o compromisso ambiental com o Fundo Florestas Tropicais e a COP30 em Belém, e prestou solidariedade às vítimas do tornado no Paraná.
Mais de 1,2 milhão de pessoas foram evacuadas nas Filipinas devido ao supertufão Fung-wong, que causou fortes chuvas, ventos e inundações neste domingo (9), deixando ao menos uma vítima fatal. O país ainda se recupera dos danos do tufão Kalmaegi, que matou mais de 220 pessoas na semana anterior. Escolas e prédios públicos foram fechados, e quase 300 voos cancelados. Especialistas alertam que o aquecimento global tem tornado os ciclones mais intensos e destrutivos.
Calamidade pública
O tornado que atingiu o Paraná durante o fim da COP30 reforçou, segundo especialistas, a urgência de ações e investimentos para enfrentar os extremos climáticos. Carlos Rittl, da Wildlife Conservation Society, destacou que o mundo vive uma “era de extremos” e cobrou compromissos mais efetivos para reduzir emissões e cumprir o Acordo de Paris. Já o professor Everaldo Barreiros, da UFPA, defendeu mais recursos para adaptação das cidades, especialmente nos países vulneráveis. Ambos ressaltaram que cada município deve criar estratégias próprias para lidar com desastres e proteger vidas diante do agravamento das mudanças climáticas.
O tornado que devastou 90% de Rio Bonito do Iguaçu e deixou centenas de feridos foi citado por especialistas como um alerta urgente sobre os efeitos das mudanças climáticas. Para Márcio Astrini, do Observatório do Clima, o desastre reflete o agravamento global do clima e deve ser mencionado pelo presidente Lula na COP-30 como exemplo da crise real que o mundo enfrenta. Pesquisadores da USP explicam que o aquecimento da atmosfera e dos oceanos intensifica eventos extremos como tornados, ao aumentar o calor e a umidade que funcionam como combustível para essas tempestades.
O ministro Guilherme Boulos lançou neste sábado (8) o programa Governo na Rua, no Capão Redondo (SP), para aproximar o governo federal das periferias e ouvir diretamente as demandas da população. A iniciativa, que ocorrerá em todo o país e também pela plataforma Brasil Participativo, busca ampliar a participação popular nas decisões e no orçamento federal. Durante o evento, moradores e movimentos sociais pediram mais protagonismo da juventude, atenção à saúde mental dos trabalhadores e melhores condições para entregadores de aplicativo.
O governo federal e a Neoenergia lançaram o projeto Usina Solar Noronha Verde, que visa descarbonizar totalmente a geração de energia em Fernando de Noronha até 2027. Com investimento de R$ 350 milhões, serão instalados mais de 30 mil painéis solares e sistemas de baterias, substituindo o uso de diesel e tornando a ilha a primeira da América Latina com energia 100% limpa. O projeto, apoiado pelo governo de Pernambuco, promete reduzir custos, gerar empregos e servir de exemplo global de transição energética sustentável.