O prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman (PSD), morreu, nesta quarta-feira (26/3), aos 77 anos. Reeleito para o cargo em outubro do ano passado, ele havia tomado posse de forma remota em 1º de janeiro. Quem assume o cargo é o vice Álvaro Damião (União Brasil).
Noman sofreu uma parada cardiorrespiratória na noite de terça-feira (25/3), às 22h, e ficou internado em estado grave no Hospital Mater Dei. Os médicos chegaram a informar nesta quarta que o prefeito havia sido reanimado, mas evoluiu para um quadro de choque cardiogênico, necessitando de "doses elevadas de drogas vasoativas e inotrópicas".
Fuad Noman deixa sua companheira há 52 anos, a primeira-dama Mônica Drummond, além de dois filhos e quatro netos.
É com profundo pesar que a Prefeitura de Belo Horizonte informa o falecimento do prefeito Fuad Noman, ocorrido nesta data.
Fuad Noman dedicou décadas de sua vida ao serviço público, sempre pautado pelo compromisso com a ética, o diálogo e o bem-estar da população de Belo Horizonte. Economista por formação, com sólida trajetória na administração pública, Fuad ocupou importantes cargos no Governo Federal, Governo de Minas Gerais e na Prefeitura de Belo Horizonte, sempre deixando marcas de competência, responsabilidade e sensibilidade social.
Em 2022, assumiu o cargo de prefeito da capital mineira, e desde então conduziu a cidade com serenidade, firmeza e espírito público.
Fuad era conhecido por seu trato gentil, sua capacidade de escuta e seu amor por Belo Horizonte. Um homem público íntegro, cuja história se confunde com o desenvolvimento da nossa cidade.
Neste momento de dor, nos solidarizamos com os familiares, amigos e todos os cidadãos belo-horizontinos que perdem não apenas um líder, mas um exemplo de ser humano. A cidade se despede com gratidão e reverência.
Informações sobre o velório e homenagens serão divulgadas em breve.
Prefeitura de Belo Horizonte
Graduado em ciências econômicas e pós-graduado em Programação Econômica e Execução Orçamentária, Fuad Noman fez carreira como funcionário do Banco Central do Brasil, do Tesouro Nacional e como secretário-executivo da Casa Civil da Presidência da República durante o governo Fernando Henrique Cardoso.
Noman também foi diretor do Banco do Brasil, presidente da BrasilPrev e consultor do Fundo Monetário Internacional (FMI) para o governo de Cabo Verde, na África.
Em Minas Gerais, além de prefeito desde 2022, foi secretário municipal de Fazenda e vice-prefeito. Em outubro de 2024, foi reeleito em segundo turno, com 53,73% dos votos válidos.