Aloha Spirit injeta mais de R$ 6 milhões na economia de Maceió

A capital alagoana entrou definitivamente na lista dos melhores destinos do mundo para sediar esportes aquáticos de alto rendimento. Isso foi comprovado com a realização da Etapa Nordeste do Aloha Spirit, maior evento de esportes naúticos do mundo, que mobiliza atletas em alto mar. A competição começou sexta-feira (20) e terminou no domingo (22), atraindo grande público. O evento injetou mais de R$ 6 milhões na economia local, de acordo com os organizadores.

Mais de 900 atletas de 10 estados do país se aventuraram nas águas mornas da praia de Pajuçara, uma das mais conhecidas e bonitas da cidade. Ao todo, a etapa nordeste do evento teve 19 provas. As modalidades foram canoa, stand up paddle (remo em pé), maratona aquática (natação) e desafios curtos e técnicos.

Entre a comissão organizadora, competidores, familiares e amigos, o evento envolveu direta e indiretamente mais de 2500 pessoas que vieram à cidade só para competir e apoiar os amigos em suas provas. Foi esse fluxo de público e dos turistas que a movimentou a economia municipal.

“Maceió sedia todo ano grandes eventos esportivos, principalmente aqueles praticados ao ar livre e aproveitam as condições naturais, urbanísticas e de serviços que há em nossa cidade. Esse evento foi a primeira vez aqui e coroou muito do que trabalho que fazemos na secretaria, além de fomentar o turismo, gerar empregos diretos e indiretos. Queremos, se Deus quiser, realizar outras edições do Aloha Spirit”, pontuou Francisco Carlos do Nascimento (Chicão), atual secretário de esporte da capital alagoana.

Na sexta-feira (20), a população local e competidores tiveram aula gratuita de yoga. Mente e corpo entraram em conexão. O ambiente leve e o contato na areia da praia serviu como uma espécie de preparatório e relaxamento para enfrentar as provas no sábado (21) e no domingo (22), durante praticamente todo o dia.

Natural de Praia Grande, São Paulo, Wesley Teixeira chegou a cair 10 vezes da prancha no mar, mas mostrou força e foi campeão na categoria técnico amador de remo. “Não sabia que teria essa condição aqui, mas graças a Deus fechei o circuito”.

Experiente na canoagem há mais de 10 anos, a baiana Jaqueline Saback veio para Maceió com o marido e a filha. Os dois também são remadores. “Já participei de dois pan-americanos, trazendo ouro para o Brasil, além do mundial de canoagem no Havaí, em agosto”, disse. Ela amou a orla a cidade. “Maceió é incrível”. 

“Maceió já é uma cidade que respira esporte. A gente vê aqui com frequência grandes provas de triathlon, de corrida, de bicicleta, e o Aloha se apresentou como aquilo que faltava na água. Ficamos muito satisfeitos com o resultado e com a entrega da prefeitura”, destacou João Castro, diretor-geral do evento.