Indicações recentes mostram interesse em ‘acesso permanente’ ao STF, diz pesquisador
Nos últimos anos, as indicações de ministros ao STF se tornaram um instrumento político dos presidentes da República para manter influência e diálogo com a Corte mesmo após seus mandatos. Segundo o professor Rubens Glezer, da FGV, essa tendência se intensificou após julgamentos como o Mensalão e a Lava Jato, levando os presidentes a priorizarem nomes de confiança e alinhados politicamente, como tem feito Lula em seu atual mandato ao escolher aliados próximos, diferentemente das escolhas mais técnicas de seus governos anteriores.