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Brasil/Mundo

Cláudio Castro chama operação mais letal do país de ‘sucesso’: ‘Se inocente morreu, foi irrisório’
Polícia

Cláudio Castro chama operação mais letal do país de ‘sucesso’: ‘Se inocente morreu, foi irrisório’

O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), defendeu a operação policial nos complexos do Alemão e da Penha, que deixou ao menos 119 mortos, afirmando ter “total tranquilidade” quanto à ação, que, segundo ele, visava cumprir mandados após mais de um ano de investigação. Castro declarou que as verdadeiras vítimas foram os quatro policiais mortos e que os confrontos ocorreram em área de mata, classificando os demais mortos como criminosos, salvo possíveis “erros residuais”. Ele considerou a ofensiva, que mobilizou 2,5 mil agentes, um “sucesso” contra o crime organizado.

"Não era razoável", diz PF sobre planejamento da operação no Rio
Polícia

"Não era razoável", diz PF sobre planejamento da operação no Rio

O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, afirmou que a PF foi informada sobre a Operação Contenção, mas decidiu não participar por considerar que a ação “não era razoável” e fora de sua atribuição legal, já que a corporação atua em investigações, não em ações ostensivas. Segundo ele, a PF não foi comunicada oficialmente sobre a deflagração da operação, que resultou em mais de 130 mortos nos complexos do Alemão e da Penha. Rodrigues destacou que a PF continua atuando no Rio de Janeiro com foco em inteligência, investigação e combate financeiro ao crime organizado, conforme determinações do STF na ADPF das Favelas.

Lula ficou "estarrecido" com número de mortos no Rio, diz Lewandowski
Política

Lula ficou "estarrecido" com número de mortos no Rio, diz Lewandowski

O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, afirmou que o presidente Lula ficou “estarrecido” com o número de mortos na Operação Contenção, no Rio de Janeiro, e se surpreendeu por a ação ter ocorrido sem comunicação ao governo federal. Após reunião com Lula, Lewandowski classificou a operação como “extremamente violenta” e questionou sua compatibilidade com o Estado Democrático de Direito. O governo federal enviará peritos e legistas para identificar os corpos e avaliará ampliar o apoio da Força Nacional e da PF. Sobre a GLO, o ministro disse que a medida só pode ser adotada com pedido formal do governador e defendeu o uso de inteligência e coordenação, e não apenas força bruta, no combate ao crime organizado.

Operação supera massacre do Carandiru em violações, diz deputada
Política

Operação supera massacre do Carandiru em violações, diz deputada

A deputada Dani Monteiro, presidente da Comissão de Direitos Humanos da Alerj, comparou a Operação Contenção, que deixou 119 mortos nos complexos do Alemão e da Penha, ao massacre do Carandiru, classificando-a como a maior violação de direitos humanos desde a redemocratização. Ela criticou a falta de investigação prévia e de câmeras corporais, afirmando que não há provas de que todos os mortos eram criminosos. A parlamentar destacou que a ONU pediu esclarecimentos ao Brasil e denunciou o “uso excessivo da força” pelo Estado, enquanto o governador Cláudio Castro defende a ação como um “sucesso” contra o crime.

Entenda o que é GLO e por que ela pode ser usada após megaoperação no Rio contra o CV
Polícia

Entenda o que é GLO e por que ela pode ser usada após megaoperação no Rio contra o CV

A megaoperação nos complexos do Alemão e da Penha, que deixou 119 mortos, reacendeu o embate entre o governador Cláudio Castro (PL) e o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, sobre o uso da Garantia da Lei e da Ordem (GLO). Castro acusou o governo federal de negar apoio e empréstimo de blindados, enquanto Lewandowski afirmou não ter recebido pedido formal e explicou que a GLO só pode ser decretada pelo presidente após o reconhecimento da incapacidade das forças estaduais. O mecanismo, usado em crises de segurança, transfere temporariamente o poder de polícia às Forças Armadas e já foi acionado 146 vezes desde 1992, sendo Lula o último a utilizá-lo em 2023.

Saiba quem são os quatro agentes mortos durante megaoperação no Rio
Polícia

Saiba quem são os quatro agentes mortos durante megaoperação no Rio

Quatro policiais — dois do Bope e dois da Polícia Civil — estão entre os 64 mortos da megaoperação nos complexos da Penha e do Alemão. O sargento Cleiton Serafim e o sargento Heber Fonseca foram homenageados pelo Bope, enquanto Marcus Vinícius Cardoso e Rodrigo Velloso Cabral receberam tributo da Polícia Civil. O governador Cláudio Castro declarou luto e anunciou promoções póstumas aos agentes. A operação, voltada contra líderes do Comando Vermelho, resultou em 81 prisões e é considerada uma das mais letais da história do Rio.

Entenda o ‘Muro do Bope’, tática que marcou operação mais letal do RJ
Polícia

Entenda o ‘Muro do Bope’, tática que marcou operação mais letal do RJ

As polícias Civil e Militar do Rio explicaram que a megaoperação nos complexos do Alemão e da Penha, que deixou 119 mortos, foi planejada por 60 dias e usou a tática do “muro do Bope”, com tropas bloqueando a mata da Misericórdia — rota de fuga de criminosos — enquanto outras avançavam pelas favelas. Segundo as autoridades, a estratégia buscava afastar os confrontos das áreas habitadas, embora a alta letalidade fosse “previsível”. A ação resultou em 113 prisões e 118 armas apreendidas, sendo classificada pelo governo como um duro golpe ao Comando Vermelho.

‘Não fomos comunicados sobre o momento da megaoperação’, diz diretor da PF
Polícia

‘Não fomos comunicados sobre o momento da megaoperação’, diz diretor da PF

O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, afirmou que a PF não foi comunicada sobre o momento de deflagração da megaoperação que deixou ao menos 119 mortos nos complexos do Alemão e da Penha. Segundo ele, a corporação avaliou que não deveria participar por não atuar de forma ostensiva nas comunidades, mantendo apenas ações de inteligência. O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, disse que o governo federal não foi informado oficialmente e que uma operação desse porte deveria ter sido comunicada diretamente ao presidente Lula ou a autoridades de alto escalão.

Defesa negou apoio ao RJ e não cabia pedido de GLO, diz ex-comandante do Bope
Polícia

Defesa negou apoio ao RJ e não cabia pedido de GLO, diz ex-comandante do Bope

O coronel André Luiz de Souza Batista, ex-comandante do Bope e coautor de Elite da Tropa, afirmou que o governo do Rio fez três pedidos de apoio logístico ao Ministério da Defesa, negados por exigirem decreto de GLO. A negativa confirma a versão do governador Cláudio Castro de que o Estado atua “sozinho” contra o Comando Vermelho. Batista considerou a megaoperação, que deixou mais de 119 mortos, um sucesso operacional, apesar das baixas policiais, e disse que não há necessidade de GLO, pois as forças estaduais têm capacidade de agir sem apoio militar.

Castro diz que ‘não vai ficar chorando’ por ajuda do governo federal: ‘Soma ou suma’
Política

Castro diz que ‘não vai ficar chorando’ por ajuda do governo federal: ‘Soma ou suma’

O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), afirmou que o Estado não vai “chorar por ajuda” do governo federal no combate ao crime, destacando que quem quiser colaborar é bem-vindo, mas quem quiser “fazer politicagem” deve “sumir”. Após a megaoperação contra o Comando Vermelho, que não contou com apoio federal, Castro disse que o governo estadual deixou de pedir ajuda após três negativas anteriores e reforçou que seguirá atuando sozinho. Ele também relatou ter conversado com membros do governo federal, que discutem estratégias para possível atuação no Rio.

Moradores retiram cerca de 60 corpos em área de mata após operação
Polícia

Moradores retiram cerca de 60 corpos em área de mata após operação

Após a Operação Contenção nas comunidades da Penha e do Alemão, no Rio de Janeiro, moradores encontraram cerca de 60 novos corpos em áreas de mata, o que pode elevar o total de mortos para até 130, tornando-a a ação policial mais letal da história do estado. A operação, que já contabilizava oficialmente 64 mortos — 60 suspeitos e 4 policiais —, gerou críticas de especialistas e movimentos sociais, que a classificaram como desastrosa e violenta. O governador Cláudio Castro defendeu a ação e pediu apoio do governo federal, enquanto o ministro Ricardo Lewandowski afirmou não ter recebido solicitação oficial.

A estratégia da Jet para evitar roubos de patinetes e tornar o Brasil o seu maior mercado
Brasil/Mundo

A estratégia da Jet para evitar roubos de patinetes e tornar o Brasil o seu maior mercado

A Jet, empresa de patinetes elétricos fundada no Cazaquistão, planeja dobrar sua frota no Brasil de 20 mil para 40 mil até o fim de 2025 e usar o país como base para expansão na América Latina. Com operações em 30 cidades brasileiras e presença em países como Mongólia e Grécia, a Jet aposta em tecnologia antifurto e parcerias com prefeituras para evitar erros do passado. São Paulo é o principal foco da empresa, com 3 mil patinetes e planos de ultrapassar Almaty, sua maior operação. A companhia também oferece power banks e bicicletas elétricas, e emprega até 2 mil pessoas na alta temporada.