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Ibaneis Rocha envia carta a Trump após líder dizer que Brasília é capital violenta
Ibaneis Rocha, governador do Distrito Federal — Foto: Renato Alves/Agência Brasília
Brasil/Mundo

Ibaneis Rocha envia carta a Trump após líder dizer que Brasília é capital violenta

CBN

Na carta ao presidente dos Estados Unidos, Ibaneis disse que, diferentemente do Governo Federal, acredita no diálogo e na força das relações diplomáticas

A resposta do governador Ibaneis Rocha às declarações de Trump sobre Brasília ser uma "capital violenta", gerou repercussão no meio político. Na carta ao presidente dos Estados Unidos, Ibaneis disse que, diferentemente do Governo Federal, acredita no diálogo e na força das relações diplomáticas. Afirmou que o Planalto deveria abandonar as disputas ideológicas e adotar uma postura pragmática nas relações internacionais.

No documento, Ibaneis também ressaltou que o governo dele é de centro-direita, em oposição ao Governo Federal, que é de esquerda.

Nas redes sociais, a ministra de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, rebateu dizendo que Ibaneis deveria lembrar que a segurança pública de Brasília é financiada pelos repasses do governo federal. Gleisi ainda disse que, se o governador quer mesmo diferenciar a sua política de segurança “de centro-direita”, é importante lembrar que o ex-secretário Anderson Torres e sete ex-comandantes da PM do DF são réus na trama golpista.

Na Câmara Legislativa, o deputado Gabriel Magno chamou a carta de Ibaneis de "submissa".

Sem citar a carta, o deputado governista, Daniel de Castro, rebateu dizendo que Ibaneis é um diplomata.

Na terça-feira, o presidente Donald Trump comparou Brasília a locais como Bogotá, na Colômbia, e Bagdá, no Iraque. O deputado Chico Vigilante pediu a aprovação de uma moção contra Trump.

Ao criticar a segurança em Brasília, Trump errou nos números. Ele disse que a capital tem uma taxa de 13 homicídios a cada 100 mil habitantes. Mas dados mais recentes do Fórum Brasileiro de Segurança Pública mostram que, em 2024, houve uma taxa de 6,9 por 100 mil habitantes.

CBN

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