
Aeroporto Santos Dumont tem pista liberada após vazamento de óleo
Reabertura
O Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, voltou a operar às 17h18 desta terça-feira (30/9), após quase 14 horas de paralisação provocadas por um vazamento de óleo na pista principal. Com a reabertura, a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) anunciou que o terminal funcionará além do horário regulamentar — que é das 6h às 23h — para acomodar os voos cancelados ao longo do dia.
Segundo a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), 161 operações foram afetadas e aproximadamente 16 mil passageiros tiveram planos de viagem alterados. A entidade atribuiu o problema à "inviabilidade de infraestrutura da pista principal" e informou que as companhias prestaram a assistência prevista em lei aos passageiros prejudicados.
"A Associação Brasileira das Empresas Aéreas informa que 161 voos foram impactados pela suspensão das operações no Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, nesta terça-feira (30), por motivos alheios à decisão das companhias aéreas. Cerca de 16 mil passageiros tiveram o voo alternado ou cancelado e receberam assistência das empresas nos esforços de mitigação dos impactos causados pela inviabilidade de infraestrutura da pista principal do aeroporto", diz a nota da associação.
Vazamento de óleo
O incidente no aeroporto Santos Dumont ocorreu por volta das 3h da madrugada desta terça, quando um caminhão desemborrachador — equipamento usado em manutenção preventiva de pistas — perdeu óleo hidráulico lubrificante do motor durante trabalhos de rotina. O veículo não transportava combustível ou qualquer outro produto.
A operação de limpeza mobilizou recursos especializados, de acordo com a Infraero. Equipes da empresa aérea aplicaram desengraxante biodegradável e utilizaram jatos de alta pressão dos carros de combate a incêndio disponíveis no aeroporto.
O trabalho se estendeu por toda a manhã e parte da tarde. A demora para reabrir a pista, segundo a Infraero, se explica pela natureza do pavimento aeroportuário, que, ainda de acordo com a empresa, exige remoção completa de qualquer substância que comprometa a aderência dos pneus das aeronaves.