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Governo Trump defende pena de morte para suspeito de realizar ataque em Washington
Policiais protegem área onde agentes da Guarda Nacional dos EUA foram baleados, próximo da Casa Branca. — Foto: BRENDAN SMIALOWSKI / AFP
Brasil/Mundo

Governo Trump defende pena de morte para suspeito de realizar ataque em Washington

CBN

Prisão perpétua

O governo dos Estados Unidos defende uma pena dura contra o imigrante afegão acusado de ter realizado um ataque em Washington, capital do país, e deixado dois agentes da Guarda Nacional gravemente feridos.

A afirmação é da procuradora-geral americana, Pam Bondi, em uma entrevista nesta quinta-feira (27) à Fox News. Segundo ela, a pena mínima que o governo irá defender é prisão perpétua e a máxima pode ser pena de morte.

Durante a conversa, Pam foi bem direta ao dizer que o governo americano buscaria 'de toda forma' a pena de morte.

Além disso, ela comentou a situação dos dois membros da Guarda Nacional. Segundo a procuradora, eles sobreviveram à cirurgia, porém não é possível ainda revelar o estado de saúde.

 

'Vamos basear nossas acusações no prognóstico deles, sabe, ambos passaram por cirurgia. Não vou falar sobre o estado de saúde deles agora', disse durante a entrevista.

 

Bondi confirmou que os dois militares da Virgínia Ocidental são um homem e uma mulher, mas suas identidades permanecerão privadas para o bem de suas famílias. Bondi disse que a mulher havia se voluntariado para trabalhar na capital do país durante o feriado de Ação de Graças.

Momento em que suspeito é imobilizado após ataque em Washington. — Foto: Reprodução/Redes Sociais

O FBI faz buscas nesta quinta-feira (27) atrás de informações que possam explicar um ataque de um imigrante afegão em Washington, capital dos Estados Unidos, que deixou dois soldados da Guarda Nacional gravemente feridos.

As autoridades chamam o caso de uma 'emboscada', que aconteceu na véspera do Dia de Ação de Graças, comemorado nesta quinta nos EUA.

O homem suspeito de ter realizado o ataque chegou aos Estados Unidos em 2021. A informação foi confirmada pela secretária de Segurança Interna, Kristi Noem, em publicação nas redes sociais.

Segundo ela, Rahmanullah Lakanwal, de 29 anos, 'foi um dos muitos imigrantes não verificados que entraram nos Estados Unidos em regime de liberdade condicional em massa, no âmbito da Operação Allies Welcome, em 8 de setembro de 2021, durante o governo Biden'.

 

De acordo com a CNN americana, o suspeito pediu asilo de forma definitiva nos Estados Unidos em 2024. Houve uma aceitação apenas em abril deste ano, já durante a gestão de Donald Trump.

Em meio a isso, os Estados Unidos anunciou que suspendeu completamente de forma indefinida o processo dos pedidos de imigração de cidadãos afegãos para o país.

O anúncio da suspensão foi feito pelo Serviço de Cidadania e Imigração dos EUA defendendo em um comunicado oficial que a 'proteção e a segurança de nossa pátria e do povo americano continuam sendo nosso foco e missão singulares'.

Essa decisão ocorre após o presidente dos EUA ter afirmado nessa quarta-feira (26) que todos os afegãos que entraram no país durante o governo Joe Biden seriam reexaminados.

Polícia cerca local onde soldados da Guarda Nacional foram baleados. — Foto: BRENDAN SMIALOWSKI / AFP

Polícia cerca local onde soldados da Guarda Nacional foram baleados. — Foto: BRENDAN SMIALOWSKI / AFP

O secretário de Guerra dos Estados Unidos, Pete Hegseth, anunciou que o presidente norte-americano, Donald Trump, pediu o envio de mais 500 soldados da Guarda Nacional a Washington após o ataque a tiros perto da Casa Branca.

Os dois soldados socorridos em estado grave depois de serem baleados estavam numa missão de patrulhamento. Eles fazem parte do contingente de mais de 2 mil integrantes da Guarda Nacional mobilizados para patrulhar Washington em agosto, por ordem de Trump.

 

Na época, o republicano contrariou dados oficiais e afirmou que crime estava fora de controle na capital.

A prefeita de Washington, Muriel Bowser, afirmou que o atirador parecia ter como alvo os integrantes da Guarda Nacional e classificou o ataque como um “tiroteio direcionado”. Segundo a polícia local, não há outros suspeitos além da pessoa que foi presa. De acordo com Donald Trump, o atirador ficou gravemente ferido.

EUA: dois militares são baleados perto da Casa Branca; local entra em lockdown — Foto: DREW ANGERER / AFP

EUA: dois militares são baleados perto da Casa Branca; local entra em lockdown — Foto: DREW ANGERER / AFP

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