
Golpe da compra retida: conheça a taxa falsa enviada por mensagem
Consumidor deve conferir no site oficial sobre o rastreamento do produto e não clicar em links enviados por outros canais
Há pelo menos um ano, o golpe da compra retida tem feito vítimas no Brasil devido ao nível de detalhes obtidos pelos golpistas. Na modalidade, os criminosos enviam mensagens, muitas vezes via WhatsApp, informando de uma compra retida "na Alfândega" ou "na Receita Federal" com uma taxa que precisa ser paga para liberar o produto. A informação é falsa e se trata de um golpe.
Por meio de links maliciosos, os criminosos direcionam os usuários para sites falsos, onde seus dados confidenciais são roubados, ou ainda solicitam o pagamento da taxa falsa por Pix.
Como é feito o golpe?
Divulgação/CorreiosCorreios alerta para golpe da compra retida
O golpe costuma ter êxito porque os criminosos utilizam dados reais das vítimas, como nome completo, CPF e informações sobre pedidos feitos. As mensagens geralmente imitam comunicações oficiais dos Correios ou de grandes plataformas de e-commerce, como Mercado Livre, Amazon e Shopee.
As mensagens podem ser enviadas por WhatsApp, com um perfil que simula um canal oficial, ou por SMS. Em ambos os casos, são informados dados reais dos clientes e solicita a quitação da taxa para liberar a compra que teria sido retida.
Os criminosos enviam um link que pode simular um site oficial, como um canal para o pagamento ser feito.
Como evitar?
Os Correios alertaram sobre o aumento de golpes envolvendo o uso indevido do nome da marca da empresa, com mensagens falsas cada vez mais sofisticadas. A estatal recomenda que os consumidores façam o rastreamento de suas encomendas pelo aplicativo oficial dos Correios ou nos canais oficiais, como no site: www.correios.com.br.
A empresa também pede que os cidadãos fiquem atentos a vídeos, mensagens ou perfis não verificados em redes sociais que mencionem processos de regularização ou pagamento de taxas.
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Já a Receita Federal esclarece que não faz cobranças por telefone, e-mail ou mensagem para liberação de encomendas. A instituição reforça que não solicita pagamentos via Pix, boletos ou qualquer outro tipo de transferência direta.
O órgão pede que o cliente nunca realize pagamentos por links enviados por mensagens, e reitera que a cobrança legítima de impostos é feita exclusivamente pelos canais oficiais dos Correios ou da transportadora contratada.
Uma outra dica é conferir o código de rastreamento no site oficial da loja em que a compra foi feita ou na transportadora. Nunca pague por Pix, QR Code, cartão de crédito ou débito fora dos canais oficiais.