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Ganhador do Nobel de Economia adverte sobre riscos da IA: ‘Precisará ser regulada’
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Brasil/Mundo

Ganhador do Nobel de Economia adverte sobre riscos da IA: ‘Precisará ser regulada’

Redação com web

O canadense Peter Howitt, um dos vencedores do Nobel de Economia de 2025, alertou que a inteligência artificial possui “possibilidades assombrosas”, mas precisa ser regulada por seu potencial de substituir empregos, inclusive os altamente qualificados. Reconhecido por seus estudos sobre “destruição criativa” ao lado de Philippe Aghion, Howitt afirmou que a IA marca um grande momento histórico comparável à revolução da eletricidade e das telecomunicações, destacando que ainda é incerto como a humanidade equilibrará inovação tecnológica e preservação do trabalho.

Um dos laureados com o prêmio Nobel de Economia deste ano advertiu que a inteligência artificial (IA) oferece “possibilidades assombrosas”, mas deveria ser regulada devido a seu potencial para destruir empregos.

 

As declarações do canadense Peter Howitt, professor emérito da Universidade Brown, nos Estados Unidos, ocorrem em meio à crescente preocupação sobre como a IA afetará a sociedade e o mercado de trabalho.

 

Howitt foi um dos três economistas reconhecidos nesta segunda-feira, 13, pela Real Academia de Ciências da Suécia por seu trabalho sobre como a tecnologia impulsiona e afeta o crescimento.

 

Sua pesquisa, junto com o também laureado Philippe Aghion, da França, se concentrou na teoria da “destruição criativa”, na qual um novo e melhor produto entra no mercado e as empresas que vendem produtos antigos saem perdendo.

“Não sabemos quais serão os efeitos da destruição criativa”, explicou Howitt em uma coletiva de imprensa. Ele também garantiu que ainda não se sabe quem será o líder da IA.

 

“É, obviamente, uma tecnologia fantástica com possibilidades assombrosas. E também tem um potencial incrível para destruir outros empregos ou substituir mão de obra altamente qualificada […]. Necessitará ser regulada”, sustentou.

 

 

Howitt, de 79 anos, mencionou que se trata de um “grande momento na história da humanidade” e o comparou com épocas passadas de inovação tecnológica, incluindo o auge das telecomunicações na década de 1990 e os primórdios da eletricidade e da energia a vapor.

 

Disse que todas essas inovações demonstraram como a tecnologia pode melhorar a mão de obra e não apenas substituí-la. “Como vamos conseguir desta vez? Gostaria de ter respostas concretas, mas não tenho.”

 

Howitt lembrou que, quando ele e Aghion escreveram pela primeira vez seu influente artigo de 1992 sobre a destruição criativa, levaram cinco anos para publicá-lo, mas ambos sabiam que tinham encontrado algo especial.

Redação com web

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