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Intoxicação
O Ministério da Saúde confirmou 225 casos de suspeita de intoxicação por metanol no Brasil, sendo 16 já confirmados e dois óbitos em São Paulo, estado que concentra a maioria das ocorrências. As autoridades orientam os consumidores a comprar bebidas apenas em locais confiáveis, desconfiar de preços muito baixos e observar rótulos, lacres e selos de segurança. Em caso de sintomas como tontura, visão turva ou dor intensa, é essencial buscar atendimento médico imediato. O Procon-SP e a Polícia Civil intensificaram a fiscalização de estabelecimentos para combater bebidas adulteradas.
Uma idosa de 65 anos, vítima de AVC hemorrágico, teve seus órgãos doados no Hospital Geral do Estado (HGE), em Maceió, beneficiando três pessoas com o transplante de dois rins e um fígado. A ação, conduzida pela Organização de Procura de Órgãos e pela Central de Transplantes de Alagoas, reforça a importância da doação para salvar vidas. Atualmente, 606 alagoanos aguardam por transplantes, e de janeiro a setembro deste ano já foram realizados 119 procedimentos pelo programa Alagoas Transplanta: Uma Nova Chance de Viver, que oferece assistência completa a pacientes do SUS.
Uma nova fábrica da Oxitec Brasil, inaugurada em Campinas, vai produzir até 190 milhões de ovos de mosquitos com Wolbachia por semana e os mosquitos da linha Aedes do Bem, tecnologias biológicas que reduzem drasticamente a transmissão da dengue. A Wolbachia impede que o Aedes aegypti transmita vírus como dengue, zika e chikungunya, enquanto o Aedes do Bem elimina fêmeas transmissores, controlando a população do inseto. As duas técnicas serão usadas em sequência e já foram oferecidas ao Ministério da Saúde como políticas públicas de prevenção, aguardando aprovação definitiva da Anvisa até 2027.
O Ministério da Saúde confirmou 195 notificações de intoxicação por metanol no Brasil, com 14 casos confirmados e 181 em investigação, principalmente em São Paulo, onde duas pessoas morreram e 41 foram presas por adulteração de bebidas. Há suspeitas também em outros 13 estados. O ministro Alexandre Padilha classificou a situação como “anormal” e orientou a população a evitar o consumo de bebidas alcoólicas até a regularização. Especialistas alertam que consumidores não conseguem identificar falsificações e recomendam cautela, enquanto médicos reforçam que a rápida identificação e tratamento são essenciais para salvar vidas.
Os recentes casos de intoxicação por metanol expõem um risco imediato e letal, mas desviam a atenção de outro veneno amplamente aceito: o álcool etílico. Embora legalizado e culturalmente incentivado, o álcool causa milhares de mortes por ano no Brasil, gera doenças crônicas, dependência, acidentes e enorme custo social e econômico. A diferença entre os dois está apenas na velocidade da destruição: o metanol mata em horas, o álcool em anos. Por isso, o debate deve ir além das bebidas adulteradas e incluir políticas públicas firmes contra os danos do consumo de álcool.