Trump vence em 10 estados; Kamala ganha em 8; acompanhe apuração
Milhões de americanos votaram nesta terça-feira, 5, para escolher o próximo presidente dos Estados Unidos. Em um dia com muitas ameaças, mas sem grandes incidentes, as urnas foram fechadas às 20h do horário de Brasília.
A disputa entre a democrata Kamala Harris e o republicano Donald Trump deve ser definida a partir dos resultados de sete dos 50 estados americanos.
No mapa abaixo, o site IstoÉ atualiza em tempo real as urnas que já foram contabilizadas na votação:
Até o momento, Trump soma 101 delegados, enquanto Kamala tem 71.
A contagem dos votos começou na noite desta terça e a estimativa é que os resultados do pleito sejam divulgados até domingo, 10.
A falta de precisão para a oficialização do vencedor se deve à complexidade do modelo de votação americano, em que o chefe de Estado não é eleito pela maioria dos votos, mas pela conquista do Colégio Eleitoral, composto por 538 delegados (um para cada membro do Congresso dos EUA, mais três para o Distrito de Colúmbia). Para vencer a eleição, o candidato deve obter uma maioria simples de 270 votos.
Como há projeção de um acirramento grande entre Kamala e Trump, a tendência é de que não haja rapidez para a divulgação dos resultados. Em 2016, por exemplo, Trump foi declarado vencedor um dia após a votação, derrotando Hilary Clinton; em 2020, na vitória do presidente Joe Biden contra o republicano, a contagem dos votos levou cinco dias.
Como foi o dia de votação
Desde a manhã desta terça-feira, americanos ocuparam seções designadas para eleger o próximo mandatário dos EUA.
“Eu estava pensando no futuro desta nação e, francamente, do mundo livre”, disse à AFP Brockett Within, um nova-iorquino de 65 anos, enquanto votava em uma seção eleitoral do East Village, em Nova York.
Na Flórida, o candidato Donald Trump demonstrou confiança ao votar e afirmou que essa foi ‘sua melhor campanha’.
Kamala Harris já havia votado via correspondência e aproveitou para conversar com eleitores e pedir que os americanos saíssem de casa para votar.
“Hoje votamos, porque amamos o nosso país e acreditamos na promessa de Estados Unidos”, escreveu nas redes sociais.