
Saiba quem era o motorista que morreu após ter um mal súbito enquanto dirigia em Maceió
Professor sofreu um infarto e não conseguiu ser socorrido a tempo morrendo no local do acidente.
Era um professor universitário o motorista que morreu após um mal súbito em um acidente de trânsito que aconteceu na manhã deste sábado, 18, na Avenida Durval de Góes Monteiro, no bairro do Santo Amaro, em Maceió.
Brivaldo Reis, também conhecido como professor Briva, tinha 60 anos e era um professor querido pelos alunos do curso de ciências contábeis, que lamentaram a morte dele em uma publicação feita pela faculdade onde ele dava aulas, que o classificou como “alegria contagiante”.
"Foi meu professor no 2º grau, nos anos de 1993 e 1994. Um exemplo de ser humano e um professor admirável. Realmente sempre alegra, risonho pelos corredores. Fez da arte de ensinar sua vida e deixa um belo legado. Descanse em paz, eterno mestre", comentou Lane Fiorito na publicação da faculdade.
Brivaldo foi vítima de um infarto. Ele engrossa uma lista de pessoas que foram vitimadas pela doença, que segundo a Associação dos Registradores de Pessoas Naturais, provocou 371 mortes em Alagoas, nos 3 primeiros meses desse ano. Isso representa em média 4 mortes por dia. Mortes por infarto indicam problemas no coração, doenças que podem ser silenciosas e sem sintomas aparentes, o que ascende um alerta para os cuidados e prevenção relativo a saúde do coração.
Tanto que, de acordo com o Ministério da Saúde, o Infarto Agudo do Miocárdio é a maior causa de mortes no país. São 300 mil a 400 mil casos anuais de infarto e que a cada 5 a 7 casos, ocorra um óbito no Brasil.
No geral os sintomas do infarto são dor ou desconforto na região peitoral, podendo irradiar para as costas, rosto, braço esquerdo e, raramente, braço direito. Essa dor costuma ser intensa e prolongada, acompanhada de sensação de peso ou aperto sobre o tórax, provocando suor frio, palidez, falta de ar e sensação de desmaio.
Mas existem outros sintomas que podem estar associado a pacientes idosos e/ou diabéticos; confira:
Em idosos, o principal sintoma do infarto agudo do miocárdio pode ser a falta de ar. A dor também pode ser no abdome, semelhante a dor de uma gastrite ou esofagite de refluxo, mas é pouco frequente.
Nos diabéticos e idosos, o infarto também pode ocorrer sem sinais específicos. Por isso, deve-se estar atento a qualquer mal-estar súbito.
Por isso, o tratamento do Infarto exige cuidados médicos urgentes, e isso é fundamental para salvar vidas, já que após o médico identificar os sintomas ele vai orientar o tratamento, que geralmente é cirúrgico e/ou medicamentoso.
Além disso, existem fatores de risco que podem contribuir com doenças cardíacas, como tabagismo, sedentarismo, alimentação ruim, colesterol alto e estresse em excesso, que podem provocar além do infarto, doenças como hipertensão, AVC, obesidade, depressão e diabetes. E as chances de sofrer um infarto aumentam de duas a quatro vezes se o paciente for diabético e hipertenso.
Mas ainda assim, há outro fatores de risco que precisam ser observados. O cardiologista Ranieri Cabral explica que fatores como sexo, genética e histórico familiar também podem apontar para uma maior sussetibilidade a doença.
"Tem coisas que predispõem o infarto, que a gente não consegue mudar, outras que a gente consegue mudar. Isso são os fatores de risco, né? Por exemplo, quem tem parentes de primeiro grau que já tiveram infarto, essa pessoa já tem por si só tem um risco maior, então genética é importante, o sexo masculino também tem mais chances de ter infarto que as mulheres até determinada idade, depois da menopausa as mulheres se igualam homens nessa relação", esclarece o médico.
Ele também avalia que a idade também é um fator a ser observado. "Quanto mais idade a pessoa tem mais probabilidade tem um infarto, embora a gente tenha esteja vendo fatos agora com pessoas bem jovens", pontuou o médico.
Doenças sérias e que podem ser prevenidas com hábitos saudáveis regulares como a prática de atividades físicas, alimentação adequada, não consumo de álcool e qualquer tipo de tabagismo.
A gente pode combater os hábitos errados do dia a dia. O tabagismo é terrível para o controle da pressão arterial, a diabetes, o colesterol alto, o estresse do dia a dia, a falta do sono de qualidade é muito ruim, isso tudo contribui para que ao longo da vida vá se instalando essas camadas de gordura no coração que no final das contas é o que vai causar um infarto. Por isso, é importante atividade física, é fundamental fazer atividade física pelo menos cinco vezes por semana, é uma coisa que previne e já tem várias teses a respeito disso. O estresse, mudar um pouquinho foco, com o uso de meditação ou outro mecanismo que ajude a reduzir o estresse também importante", concluiu o cardiologista.