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Papa Leão XIV chama guerra em Gaza de 'barbárie' após 73 pessoas que esperavam comida serem mortas
Papa Leão XIV concede a oração de Regina Caeli, no Vaticano — Foto: Divulgação/Vatican Media
Brasil/Mundo

Papa Leão XIV chama guerra em Gaza de 'barbárie' após 73 pessoas que esperavam comida serem mortas

CBN

O pontífice voltou a se manifestar em suas redes sociais sobre os ataques de Israel a civis e a remoção forçada de habitantes de suas casas e abrigos.

O papa Leão XIV escreveu em seu perfil na rede social X neste domingo (20) que pede, novamente, que a "barbárie" da guerra seja imediatamente terminada em Gaza. A publicação vem após a notícia de que 73 palestinos foram mortos enquanto esperavam receber comida.

O pontífice voltou a se manifestar em suas redes sociais sobre os ataques de Israel a civis e a remoção forçada de habitantes de suas casas e abrigos dias após lamentar o ataque de Israel à única igreja católica na região.

Leão XIV iniciou sua publicação deste domingo (20) relembrando as mortes na Paróquia da Sagrada Família, dizendo que faz orações pelas vítimas e está próximo de suas famílias:

"Continuam a chegar, nestes dias, notícias dramáticas do Médio Oriente, em particular de Gaza. Expresso a minha profunda tristeza pelo ataque do exército israelita contra a paróquia católica da Sagrada Família na cidade de Gaza; como sabeis, quinta-feira passada, causou a morte de três cristãos e graves ferimentos noutros. Rezo pelas vítimas, Saad Issa Kostandi Salameh, Foumia Issa Latif Ayyad, Najwa Ibrahim Latif Abu Daoud, e sinto-me particularmente próximo dos seus familiares e de todos os paroquianos."

O papa segue afirmando que, infelizmente, este ato se soma aos "contínuos ataques militares contra a população civil e locais de culto em Gaza".

"Mais uma vez, peço que se ponha imediatamente termo à barbárie da guerra e que se encontre uma solução pacífica para o conflito. À comunidade internacional, dirijo o apelo para que se observe o direito humanitário e se respeite a obrigação de proteger os civis, bem como a proibição da punição coletiva, do uso indiscriminado da força e das deslocações forçadas da população."

O Ministério da Saúde de Gaza afirmou que 73 palestinos foram mortos enquanto aguardavam para receber comida. Neste domingo, de acordo com informações do The Guardian, o ministério disse neste domingo que as vítimas foram assassinadas em diferentes locais, sendo a maior parte no norte de Gaza. Foi dito que 67 dos mortos foram mortos por ataques israelenses enquanto aguardavam os caminhões de ajuda humanitária da ONU entrando pela passagem de Zikim ao norte, com Israel.

CBN

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