Mirian Monte é empossada presidente do CSA

A reunião do Conselho Deliberativo desta segunda marcou a permanência de Mirian Monte no comando do CSA. Durante o encontro desta noite, ela foi empossada presidente-executiva numa cerimônia que contou, inclusive, com a presença do ex-presidente Rafael Tenório.

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Reunião do conselho empossa Mirian Monte na presidência do CSA — Foto: Hemmerson Alencar/Arquivo pessoal

Presidente do conselho, Christiano Beltrão falou com o ge nesta noite e disse que o objetivo da reunião foi pacificar o clube. Ele revelou, inclusive, um pedido dos conselheiros para que não haja mudanças no departamento de futebol.

- A reunião foi ótima. A gente já tinha conversado durante o dia, todos os problemas foram sanados. Quero deixar claro que eu e Mirian nunca tivemos problema nenhum, ela era presidente do Conselho Deliberativo, eu, secretário, e sempre tivemos uma relação muito boa, então, prevaleceu a união do CSA. O Rafael Tenório fez questão de estar presente, levou o seu abraço e apoio a Mirian - explicou Beltrão, falando também sobre o futebol:

"Houve um apelo dos conselheiros para se manter a estrutura do departamento, com o Pastana, o Marquinhos Mossoró e a nova comissão técnica. A decisão será da presidente".

O conselho Hemmerson Alencar, que chegou a colocar seu nome à disposição na última sexta caso houvesse uma nova eleição, disse ao ge nesta noite que vai apoiar Mirian.

- Vejo um momento de união de todos, e é isso que o CSA precisa. Minha participação vai ser apenas como um conselheiro presente, sempre pronto para ajudar o clube no que for preciso. Dou 100% do meu apoio para essa nova gestão. Apoio tudo o que for para o bem do CSA.

Procurada pela reportagem, Mirian não atendeu ligações ou respondeu mensagens após a reunião desta segunda.

Bastidores

Com a renúncia de Rafael Tenório, na última quinta-feira, criou-se a expectativa para saída também de Mirian. No entanto, a dirigente já havia assegurado desde sábado,
em entrevista ao ge, que continuaria à frente do clube e citou apoio de "grandes azulinos", a exemplo do ex-presidente Raimundo Tavares.