Kremlin diz que fornecimento de mais armas dos EUA agravará a guerra
O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, disse que as armas fornecidas pelo Ocidente a Kiev “leva a um agravamento do conflito”, observando que “não é um bom presságio para a Ucrânia”.
Os comentários de Peskov foram a primeira reação da Rússia à notícia de que o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, estava a caminho de Washington para se encontrar com o seu homólogo norte-americano, Joe Biden, e discursar no Congresso.
Por sua vez, o ministro da Defesa, Sergei Shoigu, disse que os militares russos reforçados incluirão 695.000 soldados contratados, dos quais 521.000 devem ser recrutados até o final de 2023.
Os militares russos tinham cerca de 400.000 soldados contratados no seu Exército de um milhão de membros antes do conflito na Ucrânia.
Todos os homens russos de 18 a 27 anos são obrigados a servir nas Forças Armadas durante um ano, mas muitos usam adiamentos da universidade e atestados médicos para evitar o recrutamento.
Shoigu disse que a faixa etária do recrutamento será alterada para de 21 a 30 anos, e os recrutas terão a opção de servir por um ano ou assinar um contrato como voluntários.
Falando durante uma reunião com o seu alto escalão militar, o presidente russo, Vladimir Putin, disse que Moscovo iria usar as lições aprendidas no conflito para “desenvolver as Forças Armadas e fortalecer a capacidade das tropas”.
Putin disse que seria dado um destaque especial ao desenvolvimento das forças nucleares, descrevendo-as como “a principal garantia da soberania da Rússia”.