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Robinho detalha rotina na cadeia e nega privilégios: ‘Quem manda são os guardas’
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Esportes

Robinho detalha rotina na cadeia e nega privilégios: ‘Quem manda são os guardas’

Redação com web

Preso desde março de 2024 em Tremembé II, Robinho cumpre pena de nove anos imposta pela Justiça italiana por estupro ocorrido em 2013, quando jogava no Milan. O ex-jogador afirma não ter privilégios, seguindo a mesma rotina dos demais detentos — trabalha, lê, faz cursos e joga futebol — e recebe visitas da família aos fins de semana. Ele nega as acusações e aguarda julgamento de recursos no STF e no STJ. A Itália solicitou que a pena fosse cumprida no Brasil, já que o país não extradita seus cidadãos.

Preso desde março de 2024 no Centro Penitenciário Tremembé II, onde cumpre condenação da Justiça da Itália a nove anos de reclusão pelo estupro de uma mulher em uma boate de Milão, Robinho deu detalhes de sua rotina na penitenciária conhecida por abrigar condenados famosos.

Ele afirmou não ter privilégios, de modo que é tratado da mesma maneira que os outros detentos. “A alimentação, o horário que durmo, é tudo igual aos outros reeducandos. Nunca comi nenhuma comida diferente, nunca tive nenhum tratamento diferente. Na hora do meu trabalho, faço tudo aqui que todos os outros reeducandos também são possíveis de fazer”, disse o ex-jogador. “Quando a gente quer jogar um futebol, é liberado quando não tem trabalho no dia de domingo.”

Robinho deu as declarações em vídeo divulgado pelo Conselho da Comunidade de Taubaté, uma entidade sem fins lucrativos criada em 2013 por Sueli Zeraik, juíza da corregedora da 1ª Vara de Execuções Criminais de Taubaté. O ex-atacante do Santos e da seleção brasileira declarou não ter nenhum tipo de benefício e contou receber visitas da mulher e dos filhos aos finais de semana.

“A visita é igual e o tratamento é igual para todo mundo. As mentiras que tem saído de que sou liderança, que eu tenho problema psicológico. Nunca tive isso, nunca tive que tomar remédio, graças a Deus. Apesar da dificuldade que é estar numa penitenciária, normal, mas sempre tive uma cabeça boa e estou fazendo tudo aquilo que todos reeducandos também podem fazer”, disse.

Segundo Robinho, ele, como todos os outros detentos, apenas obedece às ordens dos agentes penitenciários. O ex-atleta cumpre pena desde março de 2024, quando o Superior Tribunal de Justiça (STJ) homologou a decisão da Justiça Italiana. Na cadeia, ele lê livros, faz cursos e joga futebol. “Aqui o objetivo é reeducar, ressocializar aqueles que cometeram erro. Nunca tive nenhum tipo de liderança aqui, nenhum lugar. Aqui quem manda são os guardas.” Robinho a nega a acusação e aguarda julgamento de recursos tanto no Supremo Tribunal Federal (STF) quanto no STJ.

Robinho foi condenado por estupro de uma jovem albanesa, na Itália, em 2013, quando atuava pelo Milan. O caso aconteceu em uma boate italiana, e outros cinco amigos do ex-jogador também estavam envolvidos. Um deles, Roberto Falco, também está preso. Outros quatro não foram julgados. Na Itália, Robinho tentou recorrer da decisão da Justiça, mas foi condenado nas três instâncias. A última – e definitiva – foi em 2022. Nesta época, ele já tinha retornado ao Brasil. Por conta disso, o Ministério de Justiça da Itália fez um pedido de extradição ao Brasil, ou seja, que o governo enviasse o jogador de volta para a Itália. Como o País não extradita cidadãos brasileiros, a Justiça italiana pediu, então, que a sentença de nove anos de prisão fosse cumprida no Brasil.

Redação com web

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