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Protesto exige mais reparação às vítimas do desastre ambiental da região do Pinheiro
Divulgação
Maceió

Protesto exige mais reparação às vítimas do desastre ambiental da região do Pinheiro

CNN

Moradores do bairro Bom Parto e do conjunto Flexal do Bebedouro, em Maceió (AL), realizaram na manhã desta quarta-feira (6) um protesto em uma das principais vias da capital alagoana, a avenida Fernandes Lima.

Eles pedem que a Braskem pague indenização e ofereça outro lugar de moradia para as famílias que ainda vivem nas áreas próximas às minas de exploração da sal-gema na cidade.

A mina 18 da petroquímica, na região do Mutange, está sob risco de colapso desde a semana passada. As áreas ao redor do local foram interditadas e moradores precisaram deixar suas casas.

Os manifestantes carregaram cartazes com críticas à Braskem e seguiram até o Palácio do Governo de Alagoas, na área central da cidade. A prefeitura de Maceió informou que acompanhou o protesto, que foi pacífico. Duas faixas da avenida Fernandes Lima chegaram a ser bloqueadas.

Em nota à CNN, a Braskem afirmou que desenvolve desde 2019 ações em Maceió com foco na segurança das pessoas e na implementação de medidas amplas e adequadas para mitigar, compensar ou reparar impactos decorrentes da desocupação de imóveis nos bairros de Bebedouro, Bom Parto, Pinheiro, Mutange e Farol.

“As iniciativas, acordadas com autoridades federais, estaduais e municipal, abrangem diversas medidas como a realocação preventiva e compensação financeira das famílias; ações sociourbanísticas e ambientais; apoio a animais; zeladoria nos bairros; monitoramento do solo e fechamento definitivo dos poços de sal. Em relação à indenização de moradores e comerciantes realocados, 99,8% das propostas de compensação financeiras foram apresentadas e mais de 93% pagas. A Braskem respeita o direito de manifestação pacífica”, completa a nota.

Entenda o caso

A Prefeitura de Maceió decretou situação de emergência, na última quarta-feira (29) por risco iminente de colapso de uma mina da petroquímica Braskem na Lagoa Mundaú, no bairro do Mutange.

Segundo o governo do estado, houve cinco abalos sísmicos na área no mês de novembro, e o possível desabamento poderia ocasionar a formação de grandes crateras na região.

CNN

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