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Projeto qualifica mototaxistas de favelas do Rio para atuar no turismo
Divulgação
Brasil/Mundo

Projeto qualifica mototaxistas de favelas do Rio para atuar no turismo

Redação com Agência Brasil

A plataforma Na Favela Turismo, em parceria com o Sebrae e apoio da Secretaria de Turismo do Rio, formou nesta quarta-feira (5) cem novos condutores turísticos nas comunidades da Rocinha, Cantagalo, Pavão-Pavãozinho e Vidigal. O projeto visa qualificar moradores e mototaxistas em temas como turismo comunitário, hospitalidade, finanças e marketing digital, fortalecendo o turismo de base local e gerando oportunidades. Entre os formandos está Jonathan Lima, ex-mototaxista que vê na capacitação uma chance de recomeço e de abrir seu próprio negócio de roteiros guiados.

Com foco em qualificar moradores e mototaxistas de favelas como condutores turísticos, a plataforma Na Favela Turismo e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) formam nesta quarta-feira (5) 100 novos profissionais para atuar em comunidades da zona sul do Rio. As comunidades atendidas são Rocinha, Cantagalo, Pavão-Pavãozinho e Vidigal.

O projeto também conta com apoio da Secretaria Estadual de Turismo do Rio e busca fortalecer o setor por meio do turismo de base comunitária. Para atender às demandas do setor e trazer protagonismo e autonomia aos moradores, foi idealizado o curso de capacitação de condutores locais, nos temas: 

  • turismo receptivo e de base comunitária; 
  • como melhorar o atendimento ao turista (hospitalidade); 
  • como se regularizar (MEI e Cadastur), finanças e marketing digital para guias.

O idealizador da plataforma Na Favela Turismo, Renan Monteiro, acredita que condutores turísticos qualificados trazem benefícios para toda a cadeia turística.

“Quando o turista recebe um produto melhor, ele indica mais pessoas a nos visitarem, e, assim, nossa demanda aumenta e conseguimos impactar cada vez mais as nossas favelas”, aponta Renan Monteiro. 

Qualificação

Um dos novos profissionais qualificados é o mototaxista Jonathan Lima de Brito, que conta como a experiência sobre duas rodas o levou a conhecer o projeto e a uma capacitação como guia de turismo. Mas a trajetória não foi fácil.  

“Quando mais novo, fiz coisas erradas, paguei por isso e procurei me redimir. Comecei com uma moto alugada, juntei dinheiro pra comprar outra, tirei a minha habilitação e hoje estou procurando progredir”. 

Ele tem o sonho de abrir seu próprio empreendimento, de roteiros guiados com motocicletas, e também aprender outras línguas.

“Me apresentaram a primeira reunião, eu gostei e vi que ali era uma coisa boa. Que muitas portas iriam se abrir para nós”, completa.

Redação com Agência Brasil

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