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Polícia

Pré-candidato e coronel da PM alagoana confessa que "alma tá ferida" com prisão injusta no passado

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Em uma entrevista bastante lúcida, com muito equilíbrio e sabedoria, o coronel da PM de Alagoas Antônio Marcos da Rocha Lima fez um desabafo que comoveu a sociedade alagoana.

Aos microfones da Rádio Correio, ele revela que ficou muito decepcionado com a trama que teve início em um inquérito policial cheio de falhas e vícios, aberto por uma delegada de polícia civil.

Com erros graves no conteúdo do inquérito, ela pediu a prisão do oficial possivelmente atendendo a um pedido de um determinado político alagoano.

O oficial fala que o objetivo principal seria desmoralizar e acabar com a carreira dele, que vinha fazendo um trabalho brilhante no combate a criminalidade. O coronel e pré-candidato a vereador informa ao site Emergência 190 que posteriormente irá fazer uma solicitação através da presidência do seu partido.

A solicitação deve ser levada ao secretário de Segurança Pública para que um conselho da Polícia Civil alagoana composto por três delegados apure de forma rígida o motivo da confecção do inquérito policial, que foi totalmente direcionado em prejudicar o oficial, induzindo o magistrado ao erro.

O oficial relata ao Emergência 190 que nos tempos de hoje não são concebíveis posturas errôneas, sem a devida responsabilidade na condução da investigação de um crime, direcionando sem o mínimo de provas contra sua pessoa com o objetivo de destruir a carreira de um profissional.

O oficial superior da PM foi impronunciado pela Justiça alagoana e, na época do acordão do habeas corpus, desembargadores citaram que realmente a prisão era desnecessária, concedendo assim a liberdade ao coronel.

Hoje o respeitado coronel segue sua vida em silêncio e informa que quem protagonizou toda essa situação irá pagar com a justiça de Deus de forma ferrenha e analisa a cada ponto com seus advogados uma possível ação buscando a responsabilidade diante também da justiça da terra.

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