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Polícia pedirá exame de sanidade de adolescente de 16 anos que matou pai, mãe e irmã
Um adolescente de 16 anos matou os pais e a irmã dentro de casa, na Zona Oeste da capital paulista. — Foto: Foto: Reprodução/TV Globo
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Polícia pedirá exame de sanidade de adolescente de 16 anos que matou pai, mãe e irmã

CBN

Os policiais também pretendem ouvir parentes, vizinhos, professores e conhecidos da escola para entender as motivações do crime.

A polícia vai pedir exame de sanidade mental do adolescente de 16 anos que executou o pai, a mãe e a irmã na capital paulista. A ideia é verificar se ele realizou o assassinato por ter uma psicopatia.

Os policiais também pretendem ouvir parentes, vizinhos, professores e conhecidos da escola para entender as motivações do crime. O delegado Roberto Afonso destacou a frieza do adolescente no depoimento à polícia:

"Um susto, foi uma surpresa para ele a hora que falaram: 'você vai ser preso'. Ele se espantou com isso, então a gente não sabe se ele estava fora da realidade, mas pode ser também que ele tenha levado em consideração, 'como é que eu vou ser preso se eu sou um adolescente', então é preciso fazer um exame de rigidez mental, sem dúvida, para saber se o garoto estava em sã consciência, saber o que nós podemos estipular com relação a penalização ou não de um adolescente que sofre de alguma coisa."

O delegado disse que vai pedir ainda hoje à Justiça autorização para a quebra de sigilo do celular e do computador do jovem. Os aparelhos estão bloqueados por senha, dificultando a apuração.

A ideia é verificar se houve estímulo de terceiros ao crime em algum rede social - -além de ajudar a traçar o perfil do jovem para identificar as motivações para o ato. Por enquanto, não há nenhum indício de mais envolvidos no crime.

O adolescente confessou os assassinatos e está detido na Fundação Casa.

Ele afirmou que planejou o crime após os pais retirarem o computador e o celular dele, pelo excesso de uso dos aparelhos. O jovem matou os familiares a queima-roupa com a arma do pai, que era guarda municipal.

O caso é investigado como ato análogo a homicídio com emboscada e motivo fútil, feminicídio, vilipendio de cadáver e porte ilegal de arma. A pena pelos crimes deve ser a máxima para menores de idade —de três anos de detenção na Fundação Casa.

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