Polícia nega que ‘Japinha do CV’ tenha sido morta em operação; corpo é de homem
A Polícia Civil negou a morte de Penélope, a “Japinha do CV”, durante a megaoperação nos complexos do Alemão e da Penha. A confusão surgiu após a circulação de uma foto nas redes sociais que, segundo a polícia, mostra outro suspeito morto, Ricardo Aquino dos Santos, de 22 anos. Conhecida por ostentar armas online e chamada de “musa do crime”, Penélope é apontada como integrante influente do Comando Vermelho, responsável por proteger rotas de fuga e pontos estratégicos do tráfico.
A Polícia Civil negou, nesta terça-feira, 4, que a traficante Penélope, conhecida como ‘Japinha do CV‘, não morreu na megaoperação deflagrada nos complexos do Alemão e da Penha na terça-feira, 4.
Nas redes sociais, usuários compartilhavam a imagem de um suposto membro da facção, vestido com roupas camufladas, apontando ser o corpo de penélope. Segundo a Polícia Civil, o corpo pertence a Ricardo Aquino dos Santos, de 22 anos.
A suposta morte da jovem ganhou as redes sociais, e diversos perfis fakes foram criados sobre associados a ela. O mais popular, que já passa dos 500 mil seguidores, publicou na segunda-feira, 3, um vídeo afirmando ser aquela a conta a verdadeira.
“É muito fake que tá tendo. Não sei o que se passa na cabeça das pessoas. As pessoas são maldosas. Tem muita gente caindo em lábia de fake, achando que sou eu”, diz a jovem no vídeo publicado. Não é possível saber se ele foi gravado antes ou depois da operação.
Quem é a ‘Japinha do CV’
Conhecida popularmente como ‘musa do crime’ ou ‘Japinha do CV’, Penélope ostentava armas nas redes sociais e era considerada uma importante integrante do Comando Vermelho nos complexos do Alemão e da Penha.
Segundo a polícia, ela gozava da confiança dos chefes locais, atuava na proteção de rotas de fuga e defendia pontos estratégicos do comércio de drogas.