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Polícia faz operação contra suspeitos de adulterar bebidas com metanol
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Polícia

Polícia faz operação contra suspeitos de adulterar bebidas com metanol

Redação com web

A Polícia Civil de São Paulo realizou nesta sexta-feira (17) uma operação contra um grupo suspeito de falsificar bebidas alcoólicas com metanol, cumprindo sete mandados de busca e apreensão. A ação é um desdobramento da operação que desmantelou uma fábrica clandestina em São Bernardo do Campo, onde uma mulher foi presa. O esquema estaria ligado à morte de dois homens e à intoxicação grave de outro após consumirem a bebida adulterada em bares da capital. Segundo o Ministério da Saúde, já são 41 casos confirmados de intoxicação por metanol no país.

A Polícia Civil de São Paulo deflagrou nesta sexta-feira, 17, uma operação contra suspeitos de falsificar e adulterar bebidas alcoólicas com metanol. Equipes estão nas ruas para cumprir sete mandados de busca e apreensão.

De acordo com as autoridades, a ação é um desdobramento da operação realizada na semana passada, que desmantelou uma fábrica clandestina em São Bernardo do Campo. Na ocasião, uma mulher apontada como responsável pela fábrica clandestina foi presa em flagrante.

Entre os alvos da operação de hoje estão familiares da suspeita, que são investigados por vender a bebida que intoxicou um homem, atualmente internado em estado grave após consumir o produto em um bar localizado na região da Saúde, zona sul da capital.

Outros dois homens, de 54 e 46 anos, morreram após ingerir a mesma bebida falsificada em um bar na Mooca, zona leste de São Paulo. A Polícia Civil acredita que todos os casos estão relacionados ao mesmo grupo criminoso.

Durante as buscas desta sexta, foi apreendido o celular do homem que fornecia os vasilhames usados na falsificação. Os investigadores também identificaram o fornecedor da bebida consumida por uma das vítimas.

Segundo balanço do Ministério da Saúde divulgado na quarta-feira, 15, o número de casos confirmados chegou a 41, sendo 33 em São Paulo, 4 no Paraná, 1 no Rio Grande do Sul e 1 em Pernambuco. Outros 107 estão em investigação.

Redação com web

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