O Centrão destila veneno sobre Flávio Bolsonaro candidato à Presidência
Rumores de que Flávio Bolsonaro pode disputar a Presidência em 2026 geram ceticismo no Centrão, que prefere nomes como Tarcísio de Freitas e Ratinho Júnior. Apesar de visto como o mais moderado da família, Flávio é considerado vulnerável ao escrutínio eleitoral por casos como a rachadinha na Alerj, ligações com Adriano da Nóbrega e o financiamento milionário de sua mansão em Brasília. Para líderes do Centrão, ele tem “muito telhado de vidro” para uma candidatura nacional.
As notícias de que Flávio Bolsonaro planeja se lançar candidato à Presidência em 2026 têm despertado línguas ferinas no Centrão, repleto de entusiastas das candidaturas de Tarcísio de Freitas e Ratinho Júnior — nessa ordem.
Apesar da desenvoltura política de Flávio, visto em Brasília há muito tempo como o Bolsonaro mais afável e sensato, gente do Centrão tem lembrado possíveis agruras que ele passaria sob o intenso escrutínio de uma campanha presidencial.
Entre os casos mais citados, dois remetem aos tempos de Flávio na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj): a famigerada rachadinha, com as evidências de uso de dinheiro vivo em compras de imóveis, caso enterrado na Justiça, e as conexões da família do matador de aluguel Adriano da Nóbrega em seu gabinete.
Um outro ponto, este mais recente, também lembrado no Centrão, é o financiamento milionário de uma mansão de Flávio em Brasília, avaliada em R$ 6 milhões. O senador quitou a dívida antecipadamente, em julho de 2024, e explicou que, além da atividade parlamentar, é empresário e advogado.
“É muito telhado de vidro”, resumiu um graduado nome do Centrão.