Nogueira diz que pediu a Bolsonaro que defina seu apoio à Presidência até fim do ano
O senador e presidente do PP, Ciro Nogueira, afirmou que pediu a Jair Bolsonaro que defina até o fim do ano quem apoiará nas eleições presidenciais de 2026. Segundo ele, o ex-presidente ainda está ouvindo aliados antes de decidir. Ciro avaliou que Lula é hoje o favorito por já estar em campanha, mas acredita que a direita pode “virar o jogo” quando lançar seu candidato. Ele destacou que Tarcísio de Freitas será leal, mas não submisso a Bolsonaro, e defendeu a união da direita, afirmando que o erro em São Paulo foi a falta de unidade no apoio a Ricardo Nunes.
O presidente do PP e senador Ciro Nogueira (PI) disse que pediu ao ex-presidente Jair Bolsonaro, que está inelegível, que informe até o fim do ano o candidato à Presidência da República que pretende apoiar em 2026. “Ele me garantiu que ia fazer a sua escolha no momento correto. Eu defendi que ele fizesse isso até o final do ano”, disse, durante programa Canal Livre, da Band.
Ciro Nogueira não quis dizer se Bolsonaro já deu sinais de quem poderia apoiar e afirmou que o ex-presidente tem ouvido muita gente. “Eu acho que vai fazer a sua escolha num momento correto para anunciar.”
+ Bolsonaro é rejeitado por 63% da população e Lula por 51%, mostra pesquisa
Na avaliação do senador, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva está hoje como favorito porque é o que já sinalizou que deverá ser candidato à reeleição. “Isso é porque só tem um time em campo, né? Agora, quando outro time entrar, têm jogadores bem melhores, eu não tenho dúvida que a gente vire esse jogo e vamos ganhar a eleição no próximo ano”, considerou.
Sobre a potencial candidatura à Presidência pelo governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), Ciro disse que o carioca não deve “bater continência” a Bolsonaro. “Ele vai ser leal. Ele jamais pode trair o ex-presidente Bolsonaro. Ele sempre vai ser leal ao Bolsonaro, mas jamais vai ser subordinado ao mandato Bolsonaro. Isso aí pode ter toda certeza, eu conheço”, avaliou.
Seja quem for o candidato, na opinião do presidente do PP não haverá ataques a Lula. “Ninguém vai roubar os eleitores de Lula”, disse, comentando que a direita precisa se unir e que um exemplo de má atuação foi a eleição de Ricardo Nunes para a Prefeitura de São Paulo, que, segundo ele, foi um exemplo de uma eleição que não unificou a fatia da direita.