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Moraes dá mais prazo para conclusão de perícia médica sobre Alzheimer de Heleno
Divulgação
Polícia

Moraes dá mais prazo para conclusão de perícia médica sobre Alzheimer de Heleno

Redação com web

O ministro Alexandre de Moraes autorizou a Polícia Federal a prorrogar até 26 de dezembro a conclusão da perícia médica no general Augusto Heleno, que busca comprovar diagnóstico de Alzheimer. A avaliação é necessária para decidir sobre o pedido de prisão domiciliar do ex-ministro do GSI, condenado a 21 anos por participação na trama golpista, após surgirem informações contraditórias sobre sua condição de saúde apresentadas por ele e por sua defesa.

O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), atendeu a um pedido da Polícia Federal e concedeu mais prazo para a conclusão da perícia médica realizada no general Augusto Heleno, para a comprovação do diagnóstico de Alzheimer.

De acordo com a decisão, a corporação terá até o dia 26 de dezembro para finalizar a avaliação sobre a condição de saúde do ex-ministro do GSI (Gabinete de Segurança Institucional) durante o governo de Jair Bolsonaro (PL).

O general da reserva foi condenado a 21 anos de prisão, acusado de integrar o chamado “núcleo crucial” da trama golpista que tinha como objetivo manter o ex-presidente Jair Bolsonaro no poder depois de ter sido derrotado nas urnas por Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Médicos da Polícia Federal estiveram com o general no dia 12 de dezembro para a realização de avaliações necessárias e teriam enviado os laudos até o dia 17 ao Supremo. A corporação, no entanto, solicitou mais tempo para a conclusão do relatório médico, com o argumento que a defesa de Heleno enviou novos documentos para análise dos peritos.

Essa avaliação da PF é necessária para que o ministro decida sobre o pedido de prisão domiciliar feito pelos advogados de Heleno. A PGR (Procuradoria-Geral da República) se manifestou a favor da solicitação.

O magistrado determinou a perícia após identificar “informações contraditórias” apresentadas por Heleno e pela defesa do general da reserva do Exército.

Em depoimento após ser preso, Heleno revelou durante exame de corpo de delito que havia sido diagnosticado e convivia com Alzheimer, um tipo de demência, desde 2018.

No dia 29 de novembro, no entanto, em ofício encaminhado a Moraes, a defesa do general deu outra versão, afirmando que Heleno realizou exames em 2024 e que, somente em janeiro de 2025, foi confirmado o diagnóstico de Alzheimer.

A perícia vai avaliar, especialmente, a memória e outras funções cognitivas do ex-ministro, bem como, possível grau de limitação funcional decorrente das doenças identificadas.

Decisão unanime da Corte

No dia 25 de novembro, a Primeira Turma do STF formou unanimidade para ratificar a decisão do ministro Alexandre de Moraes que deu ordem para o início do cumprimento de pena e a prisão do ex-presidente e dos outros seis condenados.

Redação com web

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