Metade dos trabalhadores não recebe presente de fim de ano das empresas, diz pesquisa
Pesquisa da Pluxee com 1.241 consumidores mostra que 49% dos trabalhadores não recebem presente de fim de ano das empresas, e que há um descompasso entre o que é oferecido e o que os funcionários desejam. Embora a cesta natalina ainda seja o item mais comum entre as empresas que presenteiam, a maioria dos trabalhadores prefere saldo extra no vale-alimentação ou refeição, seguido por cartões de compra, por oferecerem mais liberdade, utilidade e alívio no orçamento de dezembro.
Pesquisa realizada pela empresa de benefícios Pluxee, feita com 1.241 consumidores, revela que 49% dos trabalhadores não recebem nenhum tipo de presente de fim de ano da empresa em que atuam.
Entre as organizações que presenteiam trabalhadores (51%), a cesta natalina ou alimento típico de Natal ainda domina com 42%, apesar de ser a escolha de somente 15% dos funcionários. Em seguida está o saldo extra no vale-alimentação/refeição (27%). Em terceiro aparece o presente na forma de cartão, para ser gasto em diferentes lojas, com 16%.

Pluxee/Divulgação
Sobre o porte das empresas, 30% das companhias com mais de 2 mil funcionários costumam oferecer algum presente no final de ano. 25% tem entre 250 e 1.999 colaboradores e 20% são PMEs (Pequenas e Médias Empresas) com até 249 trabalhadores. 26% dos funcionários responderam que não sabem o tamanho da empresa.
O que os funcionários preferem?
Quando analisadas as preferências dos próprios trabalhadores, a distância entre oferta e desejo fica mais clara. Se pudessem escolher, 57% optariam por receber saldo extra no cartão alimentação/refeição, por representar maior utilidade no dia a dia e alívio no orçamento de dezembro. Em segundo lugar, 23% escolheriam um cartão para comprar o que quiser.
Entre quem prefere os cartões de presentes, 35% consideram ideal um valor entre R$ 200 e R$ 500, enquanto 23% apontam a faixa entre R$ 700 e R$ 1.000.
“Nosso estudo mostra que 74% desses trabalhadores ficariam satisfeitos ao receber o cartão. No fim das contas, o colaborador busca liberdade para decidir como usar o benefício e a sensação de que a empresa realmente se importa com sua realidade”, afirma Ferdinando Gomes, gerente de Market Insights da Pluxee.