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Maioria não sabe do acordo entre JHC e Braskem e reprova compra de hospital, diz pesquisa Ibrape
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Maceió

Maioria não sabe do acordo entre JHC e Braskem e reprova compra de hospital, diz pesquisa Ibrape

Redação

Nova pesquisa realizada pelo Instituto Ibrape revela que a maioria dos maceioenses reprova as ações do prefeito João Henrique Caldas, o JHC, nas áreas afetadas pelo desastre ambiental na região do Pinheiro, o acordo de R$ 1,7 bilhão com a Braskem e o uso de parte desses recursos para compra de um hospital por R$ 266 milhões.

Levada a efeito no período de seis a 14 deste mês de dezembro, a pesquisa mostra que 50% dos entrevistados não têm conhecimento do acordo que JHC firmou com a Braskem, enquanto 45% disseram que sabiam da negociação.

Ante a pergunta "A prefeitura de Maceió e a Braskem realizaram um acordo de R$ 1,7 Bilhões. Você sabia que neste acordo a prefeitura de Maceió deu total quitação a Braskem pelos danos causados e por qualquer problema futuro?", 60% disseram que 'não' e 39% responderam afirmativamente.

Ainda sobre esse tema, 86% dos entrevistados (contra 7%) disseram não concordar com o acordo firmado entre a prefeitura de Maceió e a companhia petroquímica.

O Ibrape quis saber: "Você sabia que a prefeitura de Maceió doou todos os terrenos públicos, ruas, praças e escolas das áreas afetadas para a Braskem por conta do acordo de R$ 1,7 Bilhões?". 60%  disseram que não sabiam e 39% que tinham conhecimento.

Conforme a sondagem, 58% das pessoas ouvidas afirmam não saber dizer "se as vitimas da Braskem foram beneficiadas no acordo feito entre a prefeitura de Maceió e a Braskem".

Já 46% dos entrevistados responderam 'sim' à pergunta "Em sua opinião o acordo da prefeitura de Maceió com a Braskem beneficiou de alguma forma o prefeito JHC?". Outros 28% disseram 'não'.

A pesquisa Ibrape mostrou que 65% responderam 'não' e 31% 'sim' à seguinte questão: "A prefeitura de Maceió retirou de suas residências os moradores das áreas afetadas dos Bairros do Bom Parto e Flexal , abrigando estes moradores em escolas. Você acha correta esta decisão?".

Por fim, o Ibrape perguntou se os entrevistados eram "a favor ou contra a abertura da CPI da Braskem" e o resultado foi 90% 'sim' e '4' 'não'.

Segundo o Ibrape, o intervalo de confiança estimado é de 95% e a margem de erro máxima é de 3,0 pontos percentuais para mais ou para menos sobre os resultados encontrados no total da amostra.

Redação

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