Lula pede retirada de tarifaço e convida Trump para a COP30 em telefonema de 30 min
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva conversou por cerca de 30 minutos com o presidente dos EUA, Donald Trump, nesta segunda-feira (6), pedindo o fim da sobretaxa de 40% sobre produtos brasileiros e o levantamento de restrições a autoridades do país. Lula também reiterou o convite para Trump participar da COP30, em Belém, e destacou o superávit americano na balança com o Brasil. A conversa, descrita como amistosa, resultou na designação do secretário de Estado Marco Rubio para seguir as negociações com Geraldo Alckmin, Mauro Vieira e Fernando Haddad, e ambos os líderes planejam um encontro em breve.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) falou por cerca de 30 minutos com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, nesta segunda-feira, 6. Na conversa por telefone, o petista solicitou a retirada da sobretaxa de 40% imposta a produtos nacionais e das medidas restritivas aplicadas contra autoridades brasileiras. Além disso, Lula reiterou o convite para que o republicano participe pessoalmente da COP30, em Belém (PA).
O presidente brasileiro também recordou que o Brasil é um dos três países do G20 com quem os Estados Unidos mantêm superávit na balança de bens e serviços. De acordo com a assessoria do Planalto, a conversa teve “tom amistoso”, troca de contatos diretos e menção a “boa química” que tiveram em Nova York por ocasião da Assembleia Geral da ONU.
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Com a abertura do diálogo, Trump designou o secretário de Estado Marco Rubio para dar sequência às negociações com o vice-presidente Geraldo Alckmin, o chanceler Mauro Vieira e o ministro da Fazenda Fernando Haddad. Ainda segundo o Planalto, ambos os líderes acordaram encontrar-se pessoalmente em breve. O presidente Lula aventou a possibilidade de encontro na Cúpula da Asean, na Malásia, e também se dispôs a viajar aos Estados Unidos.
Do lado brasileiro, a conversa foi acompanhada pelo vice-presidente Geraldo Alckmin, os ministros Mauro Vieira, Fernando Haddad, Sidônio Palmeira e o assessor especial Celso Amorim.
