Líder de organização criminosa, ‘Faraó dos Bitcoins’ é condenado a 19 anos de prisão
Glaidson Acácio dos Santos, conhecido como “Faraó dos Bitcoins”, foi condenado a 19 anos e 2 meses de prisão por corrupção ativa e organização criminosa, segundo decisão da Justiça do Rio. Seu braço direito, Daniel Aleixo Guimarães, recebeu 16 anos e 4 meses de pena pelos mesmos crimes. Ambos foram investigados na Operação Novo Egito, que apurou um esquema de pirâmide financeira que movimentou cerca de R$ 38 bilhões e lesou centenas de investidores por meio da GAS Consultoria. Glaidson também pagava propina a policiais para proteger o esquema, e a empresa foi declarada falida em maio, com dívida de R$ 3,8 bilhões.
Glaidson Acácio dos Santos, o “Faraó dos Bitcoins“, foi condenado nesta quarta-feira, 8, pela Justiça do Rio de Janeiro a cumprir 19 anos e 2 meses de prisão por corrupção ativa e organização criminosa.
Apontado pelos policiais como seu braço direito, Daniel Aleixo Guimarães foi sentenciado a 16 anos e 4 meses de reclusão pelos mesmos delitos.
O que o ‘Faraó dos Bitcoins’ fez, segundo as autoridades
A dupla foi investigada na Operação Novo Egito, deflagrada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado) do MP-RJ (Ministério Público do Rio de Janeiro) para desarticular um esquema que, conforme as investigações, desviou cerca de R$ 38 bilhões em uma pirâmide financeira e lesou centenas de investidores de criptomoedas.
Segundo a denúncia, Glaidson Acácio chegou a pagar propina a policiais para investigar outros grupos e preservar a imagem da GAS Consultoria, empresa que utilizava para operar os esquemas com a moeda digital. Com uma dívida estimada em R$ 3,8 bilhões, a companhia foi declarada falida em maio.