Lendo & Comentando
Meu quinto livro, patrocinado pelo Dr. José Carlos Correia Maranhão,
Diretor-Superintendente Comercial do Grupo Santo Antônio. Graças a sua
inestimável ajuda financeira, tornou-se realidade o sonho acalentado por vários
anos. Lendo & Comentando, produção Edições Catavento (2005), cuja capa de
autoria de meu inesquecível filhão Francis Lawrence.
A obra, por sua vez, prefaciada pelo Dr. Douglas Apratto Tenório,
vice-reitor do CESMAC: “ Laurentino Veiga é um economista com vocação de
jornalista e cronista. Professor de uma das mais conceituadas instituições
universitárias de Alagoas, ele tem a admiração de seus alunos pelas aulas
cheias de novidade. Pois o polivalente Laurentino faz incursões
bem-sucedidas no mundo literário ”.
A bem da verdade, escrevi crônicas calcadas nos fatos à época.
Capitalismo e ferrovia do Brasil, Estudo sobre o Emprego da virgula, Graciliano
Ramos: Vida e obra, Comendador Tércio Wanderley, Sem Justiça não há
cidadania, Temas de Direito, Crônica para uma contadora, Quando a vida era
mais doce, Parabéns meus afilhados! O capitalismo global, Vida e obra de
Jorge de Lima, Detalhes de uma vida e Louvores de palavra.
Criei o Decálogo de Um Imortal: Como economista acredito no
trabalho porque gera emprego e renda; Como jornalista acredito na notícia
como fonte sine qua non da mídia; como colunista acredito no social porque
informa os fatos do cotidiano; Como escritor acredito na ficção porque suaviza
a realidade; Como acadêmico acredito na imortalidade porque perpetua as
letras maceioenses; Como cristão acredito na fé porque me aproximo de Deus;
Como filósofo acredito na dialética porque consolida o campo da metafísica:
Como discípulo Keynes acredito no Estado porque promove o bem-estar social;
Como homem acredito nas mulheres todos os dias porque estão apaixonadas
e viraram celebridades.
Destaco o trecho falando sobre meu primo Judá Fernandes de Lima,
originário do berço do Menestrel das Alagoas, ex-presidente da Academia
Arapiraquense de Letras e Artes, migrou para a terra de Manoel André a fim de
tornar-se médico-escritor consagrado. E o fez com tanta propriedade, com
tanto talento. Que A Xícara do Padre o projetou no cenário das letras caetés,
provando, assim, ser o herdeiro autêntico da vocação literária de sua preclara
genitora Gertrudes Magna. Agora, adentra a pesquisa bibliográfica trazendo à
tona seu segundo livro - Um genuíno tangerino - que, por sua vez, narra a
história do patriarca centenário, João Fernandes da Costa.
Escreve, com fidelidade, a saga do meu avô José Luís da Veiga Lima
(capitão Cazuza), que deixou marcas indeléveis que a poeira do tempo não
conseguirá apagar. Filho de Luís da Veiga de Araújo Pessoa, primogênito de
Lourenço Ferreira de Melo Sucupira da Veiga, originário da Terra de Camões,
fundador da então Vila Lourenço, hoje, Paulo Jacinto, minha terra natal.