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História no Enem: veja como a disciplina cai na prova e dicas de estudo
Foto: Divulgação
Brasil/Mundo

História no Enem: veja como a disciplina cai na prova e dicas de estudo

Assessoria

Orientação

São Paulo, 23 de outubro de 2025 – Presente no caderno de Ciências Humanas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), entre 10 e 15 questões, a disciplina de história costuma cobrar do estudante mais do que datas e eventos. A prova valoriza o raciocínio crítico e a capacidade de relacionar diferentes contextos. Por isso, a matéria exige planejamento, repertório e, principalmente, compreensão dos grandes temas da humanidade.
 

Para ajudar os candidatos a entenderem como essa área do conhecimento é abordada na prova, quatro educadores compartilham orientações, conteúdos chave e dicas de preparação.
 

História no Enem
 

Reprodução: Enem 2023

A prova de história no Enem destaca-se pela abordagem contextualizada e interdisciplinar. Para a professora de história Juliana Gomes, da Escola Internacional de Alphaville, de Barueri/SP, é comum que os enunciados relacionem conteúdos históricos a temas de atualidade, exigindo do aluno um olhar amplo.
 

“Se puxarmos pela memória, os candidatos vão lembrar como os professores de língua portuguesa e literatura sempre contextualizam os estilos literários com os períodos históricos. A lógica no Enem é parecida: o exame convida o estudante a pensar os acontecimentos históricos como parte de ciclos que se repetem, o que torna a disciplina ainda mais fascinante”, analisa a docente.
 

Além disso, é importante entender que as questões de história não aparecem isoladas: elas frequentemente se conectam a sociologia, filosofia, geografia, literatura e até mesmo atualidades. Essa característica evidencia o caráter interdisciplinar da prova, um dos pilares da abordagem do Enem.

 

O que mais cai na prova?
 

Reprodução: Enem 2023

De acordo com o professor de história Gerson Luis Grivol, do colégio Progresso Bilíngue Taquaral, de Campinas/SP, o conteúdo cobrado em história é bastante amplo, mas certos temas aparecem com frequência e merecem atenção especial. “Em história do Brasil, o foco costuma estar no período colonial, no Segundo Reinado, na Primeira República, na Era Vargas e na Ditadura Militar. A prova também aborda bastante o patrimônio histórico e cultural do país”, explica o docente.
 

Já na abordagem de história geral, os assuntos recorrentes são Antiguidade Clássica (Grécia e Roma), Idade Média e Grandes Navegações, Revolução Industrial, Primeira Guerra, Fascismo e Nazismo, Segunda Guerra e Guerra Fria. “Temas relacionados à história afro-brasileira e dos povos indígenas também são abordados, alinhados à proposta de valorização da diversidade cultural brasileira”, completa Grivol.

Dicas para acertar as questões
 

Reprodução: Enem 2024

Para Adriana Schimidt, professora de história do Brazilian International School – BIS, de São Paulo/SP, interpretar corretamente o comando da questão é essencial. “As perguntas geralmente vêm acompanhadas de textos de apoio, imagens, mapas ou documentos históricos. Além do conteúdo em si, o candidato do Enem precisa interpretar uma situação ou fenômeno”, afirma.
 

“Muitas questões de História estão ligadas a temas atuais, como desigualdade social, movimentos sociais, crise econômica, etc. Se você conseguir ver a relação entre o passado e os problemas do mundo hoje, vai ficar muito mais fácil responder às perguntas. Então, tente sempre fazer essa conexão”, acrescenta.
 

A docente recomenda treinar com simulados e resolver questões de provas passadas, sempre analisando os comentários das respostas. “Entender o porquê de um item estar certo ou errado é uma excelente forma de fixar o conteúdo e desenvolver o pensamento crítico que o Enem exige.” Outra dica é revisar provas anteriores do Enem: “Essa prática ajuda o estudante a identificar os temas mais cobrados e a entender a forma como o conteúdo é apresentado nas questões”.
 

Dicas de estudo
 

Reprodução: Enem 2022

A preparação para a história pode ser leve e até divertida, especialmente se o estudante diversificar suas fontes. De acordo com o professor de história José Henrique Porto, da Escola Bilíngue Aubrick, de São Paulo/SP, o uso de materiais complementares faz toda a diferença. “Hoje em dia os estudantes têm muito conteúdo de qualidade disponível, como filmes, séries, documentários, livros, podcasts e até canais no YouTube especializados em história. Obras que retratam a Idade Média e o Renascimento, o Brasil colônia, a república, a Era Vargas, a ditadura militar e outros períodos ajudam a fixar o conteúdo de maneira envolvente”, destaca.
 

Ele também recomenda a organização por meio de resumos e mapas mentais, além de uma revisão final nos dias que antecedem o exame. “O aluno pode ainda buscar questões resolvidas de simulados e respostas comentadas por professores para tirar dúvidas e consolidar o conhecimento”, acrescenta.

O Enem
 

A prova foi criada pelo Ministério da Educação em 1998, para avaliar o desempenho dos estudantes brasileiros ao final da educação básica. Com o passar dos anos, o Enem teve sua metodologia aperfeiçoada e atualmente é requisito obrigatório para acesso a programas educacionais como o Sistema de Seleção Unificada (Sisu), Programa Universidade para Todos (ProUni) e Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).
 

Este ano, as provas serão aplicadas nos dias 9 e 16 de novembro, dois domingos seguidos. No primeiro dia de prova, os alunos realizarão as questões das áreas de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias (compreende Língua Portuguesa, Literatura, Língua Estrangeira/Inglês ou Espanhol, Artes, Educação Física e Tecnologias da Informação e Comunicação) e Redação; e Ciências Humanas e suas Tecnologias (compreende História, Geografia, Filosofia e Sociologia).
 

No segundo dia, as provas serão de Ciências da Natureza e suas Tecnologias (compreende Química, Física e Biologia) e Matemática e suas Tecnologias. O certame registrou mais de 5,5 milhões de inscrições, de acordo com o Ministério da Educação – número que supera a edição anterior de 2024, com aumento de 8% no número de inscritos.
 


Sobre a ISP – International Schools Partnership


A International Schools Partnership (ISP) é um grupo internacional presente em 25 países, com 109 escolas privadas e mais de 92.500 estudantes em todo o mundo. A ISP apoia e capacita as instituições de ensino, desenvolvendo novos padrões de excelência em educação, para transformar as escolas em referência em suas comunidades locais e no setor educacional global. O aluno da ISP está no centro da jornada de aprendizagem e é preparado para o futuro, tendo acesso a educadores apaixonados e experientes, e ferramentas para que adquira confiança, conhecimento e habilidades; e aprimore seu aprendizado acadêmico, pessoal, social e emocional em um ambiente seguro, acolhedor e inclusivo. Para mais informações, acesse o site.
 

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