Flávio Bolsonaro admite que pode não seguir até o fim em candidatura para presidência em 2026

Apenas dois dias após anunciar a pré-candidatura à presidência, Flavio Bolsonaro admitiu que pode não seguir até o fim, mas que isso tem um preço e que a anistia é parte desse custo.

Após participar de um culto numa igreja evangélica em Brasília, Flavio Bolsonaro exaltou Tarcísio de Freitas e disse que o governador de SP é um homem fora de série. Ele disse que recebeu apoio do governador e negou que a entrada dele na corrida eleitoral tenha dividido a direita, mesmo diante de reações negativas do Centrão e com outros governadores mantenham as candidaturas.

'Para mim o Tarcísio é o principal cara do nosso time hoje, porque eu tenho a convicção de que a gente vai resgatar o Brasil, a gente vai ganhar a eleição, começando por São Paulo, com uma diferença maior de votos em relação à esquerda do que nós tivemos em 2022. Então não tem fragmentação da direita, tem pessoas se unindo, independentemente de vaidade, de quem é a pessoa que vai estar na cabeça de uma chapa'.

Já em tom de campanha, Flavio Bolsonaro criticou a reação do mercado após o anúncio do seu nome como pré-candidato. A bolsa caiu e o dólar disparou na sexta-feira. O senador disse que essa é a oportunidade de ver um Bolsonaro diferente e mais centrado.

'Só que eles fazem uma análise precipitada no meu ponto de vista, porque a partir do momento que eu tenho a possibilidade, com essa exposição e a cobertura que vocês da imprensa vão me dar, de conhecer um Bolsonaro diferente, um Bolsonaro muito mais centrado, um Bolsonaro que conhece a política, que conhece Brasília, e um Bolsonaro que realmente vai querer fazer uma pacificação nesse país diferente do que a gente está vendo'.

Flavio voltou a defender a anistia e disse esperar que os presidentes da Câmara e do Senado pautem o tema nesta semana. E que isso faz parte do preço para que ele, eventualmente, deixe a corrida eleitoral.

Nesta segunda-feira (8), Flavio vai se reunir com os líderes de alguns partidos do Centrão, como Antônio Rueda, do União Brasil e Ciro Nogueira, do Progressista, além de Valdemar Costa Neto, do PL.