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Desemprego cai em 18 unidades da federação; Pernambuco é o estado com mais desocupados
Desemprego no Brasil. — Foto: Fábio Vieira / FotoRua / Agência O Globo
Economia

Desemprego cai em 18 unidades da federação; Pernambuco é o estado com mais desocupados

CBN

A taxa no estado é de 10,4%, enquanto o índice nacional é de 5,8%. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Trimestral e leva em conta o período de abril a junho de 2025.

A taxa de desocupação recuou em 18 das 27 unidades da federação no segundo trimestre de 2025, quando o índice nacional caiu para a 5,8%, o menor nível da série histórica, iniciada em 2012. Nas outras nove, o desemprego ficou estável. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Trimestral e foram divulgados nesta sexta-feira pelo IBGE.

A maior taxa foi registrada em Pernambuco (10,4%), única unidade da federação a ter um índice de dois dígitos. Também aparecem das maiores taxas a Bahia (9,1%) e o Distrito Federal (8,7%). Já as menores são de Santa Catarina (2,2%), Rondônia (2,3%) e Mato Grosso (2,8%).

A pesquisa também mostrou que há desigualdades também nos recortes por gênero, cor e nível de instrução. A taxa de desocupação foi de 4,8% para os homens e 6,9% para as mulheres no segundo trimestre de 2025. Por cor ou raça, essa taxa ficou abaixo da média nacional para os brancos (4,8%) e acima para os pretos (7,0%) e pardos (6,4%).

Já entre as pessoas com ensino médio incompleto foi de 9,4%, maior que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 5,9%, quase o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

Maranhão tem a maior taxa de informalidade; Santa Catarina, a menor

Segundo o IBGE, as maiores taxas de informalidade ficaram com Maranhão (56,2%), Pará (55,9%) e Bahia (52,3%) e as menores, com Santa Catarina (24,7%), Distrito Federal (28,4%) e São Paulo (29,2%). O índice nacional foi de 37,8% no segundo trimestre de 2025.

Além de ter menos trabalhadores informais, Santa Catarina tem o maior percentual de empregados com carteira assinada: 87,4%. O estado é seguido de São Paulo (82,9%) e Rio Grande do Sul (81,2%). Por outro lado, o Maranhão, com a maior taxa de informalidade, tem o menor índice de trabalho com carteira assinada: 53,1%. Piauí (54,5%) e Paraíba (54,6%) aparecem na sequência.

Considerando a taxa nacional, 74,2% trabalham com carteira de trabalho assinada, enquanto 37,8% são informais.

Na comparação trimestral, o Sudeste (R$ 3.914) foi a única região com alta estatisticamente significante do rendimento, enquanto nas demais houve estabilidade. Frente ao segundo trimestre de 2024, o rendimento cresceu no Sudeste e no Sul (R$ 3.880), com estabilidade nas demais regiões. No país, o rendimento real mensal habitual foi de R$ 3.477.

CBN

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