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Como é a ‘Papudinha’, onde Bolsonaro pode ficar preso
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Política

Como é a ‘Papudinha’, onde Bolsonaro pode ficar preso

Redação com web

Condenado a 27 anos e três meses por tentativa de golpe de Estado, Jair Bolsonaro deverá cumprir pena no 19º Batalhão da PM do DF, conhecido como “Papudinha”, parte do Complexo da Papuda. O local, com celas mais amplas e equipadas com ventiladores e TV, tradicionalmente abriga policiais e militares presos. A decisão sobre sua transferência, atualmente em prisão domiciliar, deve ser tomada pelo ministro Alexandre de Moraes após o feriado de 15 de novembro.

Condenado a 27 anos e três meses de reclusão por uma tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022, Jair Bolsonaro (PL) poderá ser preso no 19º Batalhão da Polícia Militar do Distrito Federal, conhecido como “Papudinha”.

O batalhão é uma das áreas que compõem o Complexo Penitenciário da Papuda, que reúne várias prisões — entre as quais a Penitenciária Federal de Brasília, uma das cinco federais que foram construídas com o objetivo de encarceramento dos criminosos considerados mais perigosos do país.

A tendência é de que seja o local para onde o ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), deve mandar o ex-presidente ao determinar que ele deixe a prisão domiciliar, onde está desde 4 de agosto, para começar a cumprir a pena pela trama golpista. Entre os aliados de Bolsonaro, a expectativa é de que isso aconteça após o feriado de 15 de novembro.

Por dentro da Papudinha

As instalações do 19º batalhão são mais espaçosas do que as regulares da Papuda — que têm cerca de sete metros quadrados — e os detentos contam com ventiladores e aparelhos de televisão nas celas, conforme revelou o site Metrópoles.

A “Papudinha” é o setor que, historicamente, abriga policiais e militares detidos na Papuda. Os integrantes da cúpula da Polícia Militar do Distrito Federal que foram presos por suspeita de omissão na invasão do 8 de janeiro e o ex-ministro Anderson Torres, então secretário da Segurança Pública da capital federal — hoje também condenado por golpismo — passaram pelas celas do batalhão. Bolsonaro, vale lembrar, é capitão da reserva do Exército.

Redação com web

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