Com orçamentos parecidos, CSA e ASA vão acirrar luta por espaço em Alagoas no próximo ano
Crise
CSA e ASA vão disputar espaço no futebol alagoano em 2026. Com a queda do time da capital para a Série D do Brasileiro, esse confronto tende a ficar cada vez mais acirrado, até porque o orçamento para a nova temporada será parecido.
O CSA trabalha para ter uma folha de R$ 400 mil para abrir 2026 sem complicar as finanças. Do seu lado, o ASA espera gastar um valor menor até o início da Copa do Nordeste.
A partir daí, a diretoria deve fazer um investimento maior para chegar mais forte ao Campeonato Brasileiro, marcado para começar em 5 de abril e com término previsto para 13 de setembro.
O ASA vai disputar uma competição a mais que o rival. Vice-campeão estadual neste ano, garantiu presença no Nordestão e deve ter cotas maiores que o CSA em 2026, a menos que o time da capital vá mais longe na Copa do Brasil.
A Copa Alagoas será importante para os dois e o Campeonato Alagoano já é um campo de confrontos, como o que aconteceu neste ano na semifinal, quando o ASA avançou nos pênaltis.
Disputa por jogadores
No mercado da bola, o CSA foi buscar no ASA um jogador conhecido para seu novo elenco. O meia Fabrício Bigode, de 27 anos, vai vestir a camisa azul em 2026.
João Feijó, empresário que está ajudando CSA a montar o novo elenco, chegou a fazer nesta semana uma consulta ao ASA pelo lateral-direito Paulinho, mas o presidente Rogério Siqueira disse que não libera.
Ex-técnicos do Retrô
CSA e ASA devem iniciar a pré-temporada na segunda quinzena de novembro, até porque o Alagoano começa em janeiro, por volta do dia 11, e definiram rapidamente o nome dos novos técnicos. Itamar Schülle comanda o Azulão, e Dico Woolley fechou com o Alvinegro.
Coincidentemente, os dois tiveram passagens marcantes recentemente pelo Retrô-PE.