Casos de sarampo voltam a ser registrados no Brasil e já chegam a 34 em 2025
Alerta
Uma semana após o Ministério da Saúde emitir uma nota técnica sobre a necessidade dos Estados reforçarem ações de vigilância para casos de sarampo, Minas Gerais registrou dois casos suspeitos para a doença. As pacientes são duas meninas menores de quatro anos, que moram em Uberlândia, no Triângulo Mineiro. As crianças não eram vacinadas. Os exames foram encaminhados para análise pela Funed, a Fundação Ezequiel Dias, em Belo Horizonte.
Os registros ainda são tratados como suspeitos pela Secretaria de Saúde de Minas Gerais que optou por fazer mais um teste de rechecagem para validar definitivamente a situação. Minas não registra casos com transmissão no território desde 2020 quando 22 casos foram confirmados.
A prefeitura de Uberlândia informou que, apesar de ainda serem casos suspeitos, já deu início a um protocolo preventivo para evitar a incidência da doença na cidade, que recebe alto fluxo de migração por ser um município em uma região de transição entre regiões brasileiras.
Dentre as medidas, está a vacinação das pessoas possivelmente infectadas e seus familiares, além de pessoas de profissionais de saúde que atenderam aos casos.
O executivo municipal vai intensificar a busca ativa para vacinar as crianças com menos de 4 anos que estão com a vacina tríplice viral em atraso. Atualmente, segundo o município, são mais de 3 mil e 500 crianças sem o imunizante.
Segundo os dados mais recentes do Ministério da Saúde, foram confirmados 34 casos de sarampo, sendo que Tocantins, Maranhão e de Mato Grosso estão qualificados como em surto de sarampo. Ainda foram registrados casos no Distrito Federal, Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Sul. A preocupação do ministério é evitar a reintrodução do vírus no país. Desde 2019 o Brasil não tem mais a certificação internacional de “país livre do vírus do sarampo”.
O sarampo é uma doença grave, transmissível, causada por um vírus altamente contagiosa e comum na infância. Os principais sintomas são febre alta, acima de 38,5°C e manchas avermelhadas que se iniciam no rosto e atrás da orelha. A vacinação é a medida mais eficaz de se prevenir a doença.