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Bolsonaro pede autorização ao STF para visita de Tarcísio o ‘mais breve possível’
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Política

Bolsonaro pede autorização ao STF para visita de Tarcísio o ‘mais breve possível’

Redação com web

A defesa de Jair Bolsonaro pediu ao STF que o ministro Alexandre de Moraes autorize uma visita do governador Tarcísio de Freitas ao ex-presidente, atualmente em prisão domiciliar por liderar uma tentativa de golpe de Estado em 2022. Bolsonaro, condenado a 27 anos e três meses, usa tornozeleira eletrônica e está proibido de acessar redes sociais desde junho, após descumprir medidas cautelares. Moraes já havia autorizado visitas de políticos e aliados próximos, como Nikolas Ferreira e Magno Malta.

A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) enviou ao STF (Supremo Tribunal Federal) na terça-feira, 11, um pedido para que o ministro Alexandre de Moraes autorize uma visita do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), na “data mais breve possível”.

Na peça, os advogados argumentaram que o encontro é de caráter pessoal, “em razão da necessidade de diálogo direto” entre Bolsonaro e Tarcísio.

Na terça-feira, 11, o ministro autorizou as visitas do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) e o senador Magno Malta (PL-ES) ao ex-presidente.

A decisão do magistrado atende a um pedido da defesa do ex-presidente e estabelece datas específicas para os encontros. Além dos dois parlamentares, Moraes autorizou as visitas dos deputados federais Alfredo Gaspar, presidente da CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), Marcelo Van Hattem (Novo-RS), a influenciadora Bárbara Destefani e o ex-ministro de Minas e Energias Adolfo Sachsida.

O ex-presidente Jair Bolsonaro foi condenado a 27 anos e três meses de prisão por liderar uma tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022. Porém o capitão da reserva está em prisão domiciliar por decisão do ministro Alexandre de Moraes após o descumprimento de medidas cautelares.

Bolsonaro está com tornozeleira eletrônica e proibido de usar as redes sociais desde junho, quando foi alvo de uma operação da Polícia Federal. Na época, Moraes entendeu que o ex-presidente atentou contra a soberania do País ao instigar o governo dos Estados Unidos à aplicar o tarifaço contra o Brasil.

Além de estar proibido de usar as próprias redes sociais, o ex-presidente também não poderia usar contas de terceiros para publicar declarações suas. Para Moraes, no entanto, Bolsonaro descumpriu as medidas cautelares após ter fotos e vídeos publicados nas redes sociais de apoiadores assistindo as manifestações em seu apoio realizadas no dia 3 de agosto.

Redação com web

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