Assine a newsletter
Boa noite, Cinderela: polícia investiga se mulheres doparam e roubaram estrangeiros no Rio
Foto: Reprodução/Redes Sociais
Brasil/Mundo

Boa noite, Cinderela: polícia investiga se mulheres doparam e roubaram estrangeiros no Rio

Correio Braziliense

Dois jovens britânicos foram dopados e roubados por três mulheres que conheceram na capital carioca na última quinta-feira (7/8); desacordados, perderam seus celulares e um deles teve cerca de R$ 15 mil roubados de sua conta bancária

A Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro (PCERJ) investiga três suspeitas de aplicar o golpe do 'boa noite, Cinderela' e roubar celulares e cerca de 2.000 libras (cerca de R$ 15 mil) de dois turistas britânicos no Rio de Janeiro. Uma delas possui mais de 20 passagens na Delegacia Especial de Apoio ao Turismo (Deat) pelo mesmo crime.

Durante o fim de semana, imagens de um dos homens desmaiado na areia da praia viralizaram nas redes sociais, após desembarcar de um táxi e andar cambaleando até cair. As suspeitas, Amanda Couto Deloca, Mayara Ketelyn Americo da Silva e Raiane Campos de Oliveira, foram gravadas fugindo de táxi por uma testemunha que estava presente no local.

Em seus depoimentos à Deat, as vítimas afirmaram ter conhecido as criminosas na Lapa, na Zona Central da capital fluminense, na quinta-feira (7/8), e depois teriam ido para outro estabelecimento na Zona Sul. Um dos homens disse que, em Ipanema, teria recebido uma caipirinha de uma das mulheres e, algum tempo depois, perdido a consciência. Os turistas foram levados para a unidade de pronto atendimento (UPA) de Copacabana, onde receberam tratamento e permanceream até acordar.

Apesar das diversas passagens, Raiane — a reincidente — havia sido absolvida no último mês pela 8ª Câmara Criminal da capital, após ser condenada a 6 anos de prisão em regime semiaberto por roubar um turista inglês, que acusava ter sido dopado e roubado por ela e mais duas mulheres em 2023. Para os desembargadores responsáveis pelo processo, não haviam elementos suficientes para comprovar que a mulher era uma das participantes do crime.

*Estagiário sob a supervisão de Andreia Castro

Correio Braziliense

Notícias relacionadas