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Após fuga de presos, Fernandinho Beira-Mar é transferido de presídio em Mossoró
Divulgação
Polícia

Após fuga de presos, Fernandinho Beira-Mar é transferido de presídio em Mossoró

Istoé

Após a fuga de fugitivos do presídio federal de Mossoró (RN)Fernandinho Beira-Mar, uma das principais lideranças do Comando Vermelho, foi transferido no sábado para a penitenciária federal de Catanduvas (PR).

Segundo informações divulgadas pela Globo News, outros 22 integrantes de organizações criminosas também saíram do local na data com destino a outras quatro penitenciárias federais.

Fugas de Mossoró

Rogério Mendonça e Deibson Nascimento fugiram do presídio de Mossoró no dia 14 de fevereiro. Ele são ligados ao Comando Vermelho e haviam sido transferidos para o local após se envolverem em uma rebelião no Presídio Antônio Amaro Alves, em Rio Branco, no Acre, que resultou em cinco mortes no mês de julho de 2023.

Desde setembro de 2023, ambos estavam em RDD (Regime Disciplinar Diferenciado) e tomavam banho de sol dentro das celas individuais. Eles fugiram após retirarem a janela do local.

A Polícia Federal ofereceu uma recompensa de R$ 30 mil para quem fornecer informações sobre os fugitivos.

Ministério da Justiça e Segurança Pública

Procurado pela ISTOÉ, o Ministério de Justiça e Segurança Pública encaminhou a seguinte nota oficial:

“A Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), por intermédio da Diretoria do Sistema Penitenciário Federal (DISPF), realizou, entre os dias 1º e 3 de março, o rodízio periódico de 23 presos entre as Penitenciárias Federais, com a finalidade de garantir o enfraquecimento das lideranças do crime organizado.

Ressalta-se que o remanejamento de presos no âmbito do Sistema Penitenciário Federal é medida importante para seu perfeito funcionamento, pois visa impedir articulações das organizações criminosas dentro dos estabelecimentos de segurança máxima, além de enfraquecer e dificultar vínculos nas regiões onde se encontram as Penitenciárias Federais.

É importante salientar que a movimentação dos internos é parte da rotina das unidades e, por questões de segurança, a Senappen não informa a localização dos presos, nem detalhes dessas operações.”

Istoé

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